Estratégia de Marketing: 10 anúncios de racismo, preconceitos e estereótipos

Benetton

O fotógrafo Oliviero Toscani, responsável pela peça ao lado, desenvolveu o anúncio para a polêmica campanha United Colors da Benetton. A imagem criou controvérsia quando foi lançada e classificada como racista por alguns grupos. A questão é: a peça é racista ou promove uma reflexão sobre nossa visão distorcida de mundo?

size 590 Anúncio da Dove acusado de racismo

Dove

A Dove resolveu colocar três modelos em seu anúncio: uma negra, outra latina e a última branca. O problema? A disposição das moças deu margem a diferentes interpretações. Em vez de dar a entender que o produto pode melhorar a pele, como mostra o background, parece que o creme irá transformar a negra na loira, tendo a latina como meio termo.

size 590 Anúncio da Nivea acusado de racismo

Nivea

A peça da Nivea pedia que homens se “recivilizassem”. Como? Fazendo a barba e cortando o cabelo. O anúncio mostrava um homem negro com cabelos curtos jogando fora sua versão no visual afro e barbada. “Nunca foi nossa intenção ofender ninguém”, disse a marca à época.

Popchips

A marca de salgadinhos chamou Ashton Kutcher para sua campanha, mas a interpretação estereotipada do ator para o personagem indiano Raj, que seria uma espécie de candidato para um serviço de namoro fictício, não agradou. O resultado? O tal personagem foi limado da campanha.

size 590 Manequim negro de pés acorrentados no Pão de Açúcar São Paulo

Pão de Açúcar

Um manequim negro instalado numa loja do Pão de Açúcar causou revolta de internautas nas redes sociais. O motivo: o boneco possuía grilhões em seus pés. Assim que tomou ciência do caso, a rede providenciou a retirada da estátua das lojas e disse que iria rever o processo de seleção de suas peças decorativas.

size 590 Anúncio da Devassa Tropical Dark

Devassa

A Devassa causou polêmica com o anúncio ao lado, tanto que o Conar recomendou alterações na peça, que dizia “É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra”. 

size 590 Anúncio da Numéro Magazine acusado de racismo

Numéro Magazine

Ondria Hardin é uma modelo branca. Ela é assim desde seu nascimento. Mas a revista Numéro resolveu utilizar a moça em um editorial chamado Rainha Africana. Como? Bronzeando a pele da garota. “Me entristece que algumas pessoas tenham interpretado isso como uma maneira de fazer piada sobre uma etnia”, disse o fotógrafo Sebastian Kim.

 

Dunkin Donuts

A rede de rosquinhas resolveu promover seu novo donut “carvão” pintando uma modelo branca de negro. O problema foi quando a Human Rights Watch considerou a peça “chocante e racista”. Apesar de a rede ter se desculpado, nem todos se arrependeram. Nadim Salhani, diretor geral da Dunkin Donuts na Tailândia, considerou a polêmica “ridícula”. “Não podemos usar preto para promover o nossas rosquinhas? Por que toda essa confusão?”

 

Pepsi

O anúncio da Pepsi mostra uma mulher e um policial em uma delegacia identificando suspeitos. O grupo de supostos criminosos é formado por homens negros e um bode. À época, a Pepsi disse que assumia “total responsabilidade” por qualquer ofensa causada pelo comercial e disse ter retirado o anúncio de seus sites.

Confira ao lado uma matéria da ABC feita na época da polêmica.

União Europeia

Estereotipar também foi um problema para a União Europeia. No anúncio ao lado, ela mostra os “perigos” do avanço de Brasil, Índia e China contra o velho continente. O objetivo era promover a união dos países europeus.Apesar da má repercussão ante a comunidade internacional, um porta-voz da Comissão Europeia afirmou ao jornal inglês The Guardian que a campanha havia sido bem-sucedida junto ao target escolhido.

 

 

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Fonte: Exame

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