‘Estuprada durante o parto’: o inferno das mulheres latino-americanas traficadas em Londres

“O que eu testemunhei naquele dia foi uma das coisas mais perturbadoras que já vi na vida”, diz Yenny Aude, então funcionária de uma ONG que apoia mulheres latino-americanas no Reino Unido.

Por Margarita Rodriguez, da BBC

Desde 2015, Yenny é diretora de ONG que apoia mulheres latino-americanas no Reino Unido e acompanha de casos de tráfico

Ela fala do dia em que descobriu o caso de uma latina traficada para Londres. Eram 11 da manhã quando atendeu o telefonema de um policial.

“Ele disse que haviam achado uma mulher em uma casa que estava envolvida com prostituição e tinha ferimentos muito graves porque havia sido muito maltratada”, relembra Yenny, hoje diretora da Latin American Women’s Aid (Lawa, na sigla em inglês).

O policial disse que ela estava “muito alterada, está gritando”. “Fala um idioma que não entendemos, talvez seja português. Vocês podem vir, por favor?”.

Yenny, da Lawa, pediu a uma amiga que fala português para acompanhá-la. No local, percebeu que a vítima de 26 anos era colombiana. “Quando ela foi encontrada, ela estava pendurada e perdendo muito sangue. Estava sofrendo um aborto e sendo estuprada ao mesmo tempo.”

As vítimas de escravidão sexual caem nas mãos de grupos que tomam seus passaportes e impedem qualquer contato com a família

Tortura

O caso ocorrido em 2010 ilustra o pesadelo de muitas mulheres que vão parar na Inglaterra desta forma. Como tantas outras, a vítima havia saído da Colômbia rumo à Espanha com a intenção de trabalhar, mas foi enganada.

Quando chegou ao país, tomaram seus documentos e a forçaram a se prostituir “por alguns anos”. “Quando falei com ela pela primeira vez, perguntei se sabia onde estava, e ela disse: ‘Na Espanha?’. Não lembrava-se de como havia ido parar em Londres”, afirma Yenny.

“Uma coisa é forçar alguém a fazer um trabalho sexual e outra é tortura. Ela tinha sido torturada.”

A mulher foi levada a um abrigo que a Lawa mantém para latinas vítimas de violência de gênero na Inglaterra – o único do tipo na Europa. Seguiram-se meses de terapia e apoio emocional até que a jovem decidisse contar sua história.

Ela disse ter vivido em muitas casas diferentes, mas não saber onde ficavam, porque era proibida de sair. Seus deslocamentos eram sempre de carro.

Lembrava-se de escutar na última casa gritos de mulheres em outros quartos. Ela não as conhecia, porque não era permitido que se comunicassem. Quando queriam ir ao banheiro, um membro da quadrilha de prostituição as escoltava, para que não pudessem se falar.

Em determinado momento, os sequestradores começaram a tirar as outras jovens da casa, até que a colombiana ficou sozinha. Homens continuavam sendo admitidos para estuprá-la, inclusive enquanto estava grávida.

Depois do resgate, Yenny Aude ficou sabendo que os vizinhos avisaram à polícia terem ouvido gritos de uma mulher vindos da casa. Mas, quando os agentes iam até lá, não conseguiam escutar nada, e ninguém abria a porta quando chamavam.

Os berros persistentes e desesperados da mulher ao ser estuprada enquanto perdia um bebê fizeram com que a colombiana fosse decoberta. “Quando a conheci, ela praticamente não tinha dentes, e havia buracos no seu cabelo”, relembra Yenny.

A jovem contou que, quando não fazia algo que seus sequestradores queriam, tinha dentes ou fios de cabelo arrancados. Ela recebeu a ajuda necessária para recuperar-se dos ferimentos e passou por uma cirurgia de reconstrução vaginal.

“Ela queria voltar a ser como era quando saiu da Colômbia. Mostrou uma foto e, quando comparei com a pessoa na minha frente, vi que eram duas pessoas totalmente diferentes.”

Inicialmente, ela não levantava a cabeça se havia um homem próximo. Quando sentiu-se mais forte, decidiu voltar para a Colômbia e deixou um bilhete ao sair do abrigo que dizia apenas: “Muito obrigada por tudo”.

Abuso

À primeira vista, Ana (nome trocado para proteger sua identidade) surpreende pela juventude e vitalidade depois de sobreviver ao cativeiro. Ela saiu da América do Sul para a Inglaterra pela primeira vez em 2000. Tinha 18 anos.

Ana não hesitou em aceitar o convite de uma prima que vivia em Londres, porque queria escapar de um familiar que a havia abusado sexualmente. Ao chegar sem o visto necessário, teve de ir para a França. Ficou em Paris por alguns meses até que sua prima mandou “um amigo” para buscá-la.

“Assim que ele me viu, disse: ‘Você vai fazer tudo o que eu disser’. Fiquei assustada”, diz à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. O plano do homem era entrar na Inglaterra de barco por meio de Dover, cidade na costa sul do país. “Pouco antes de chegar ao posto de imigração, ele disse para eu passar na frente e tomou meu passaporte.”

Em troca, ela recebeu um documento espanhol com sua foto. “Ele falou para eu usar o dinheiro e o passaporte que havia me dado, aprender meu nome e data de nascimento novos. ‘Você não me conhece, e deve dizer que veio como turista. Não dê para trás, não gagueje e não fique nervosa’. Queria morrer, não sabia o que fazer”, recorda-se ela.

Mapa mostra país de origem de pelo menos uma vítima de tráfico encontrada no oeste e no sul da Europa, entre 2012 e 2014

O agente de imigração examinou seu documento minuciosamente e o “passou umas cinco vezes em uma máquina”. Mas a liberou.

“Você chegou.” Foram as primeiras palavras de sua prima quando a encontrou em Londres. “Agora, você vai me pagar tudo o que eu gastei com você. Vai trabalhar e fazer tudo o que eu disser. Você está nas minhas mãos.” Ana se assustou e não conseguiu entender e diz que se conteve para não chorar.

Sua prima trocou algumas palavras em inglês com o homem que acompanhou Ana. Ele entregou todos os documentos da jovem e foi embora.

“Naquele momento, saíram quatro meninas do banheiro e sentaram-se com a gente. Minha prima pegou uns telefones e uma caderneta e os colocou na mesa. É como se tudo estivesse escondido”, recorda.

“As meninas estavam de sutiã e biquíni, com vestidos transparentes, muito maquiadas e com sapatos muito altos. Pensei: ‘Meus Deus, o que é isso?’. E comecei a tremer. Perguntei à minha prima: ‘O que está acontecendo?’.”

“‘É nisso que você vai trabalhar’, ela disse. Eu me recusei, e ela respondeu: ‘Vai trabalhar com isso até terminar de pagar a dívida que tem comigo, até o último centavo que gastei com você’.”

Cativeiro

A garota foi trancada em um quarto com as outras jovens, que tentaram tranquilizá-la. “Elas disseram que eram da Bolívia, da Colômbia, do México e da Venezuela e tinham entre 19 e 24 anos”, afirma Ana.

“Perguntava como aguentavam isso, e elas diziam que não tinham outra opção, porque estavam trancadas, sem dinheiro nem documentos.” Do lado de fora da porta, havia sempre um guarda. As janelas ficavam vedadas e tinham grades. Não havia como escapar.

Na primeira noite, as outras garotas tentaram escondê-la dos clientes, já que ela não parava de chorar. “Disseram: ‘Os homens aqui são doentes e, vendo que é tão jovem, vão escolher você com certeza'”, lembra-se Ana.

“Elas explicavam o que eu teria de fazer e diziam que não poderia me negar, porque senão me bateriam e diriam que estavam pagando por mim.”

Ana recorda-se que o primeiro homem que a tocou estava muito bêbado e dormiu. O segundo bateu nela, porque ela “não se entregava”. “Não foi a única vez que me machucaram. Houve muitas, e nunca nos levaram ao médico. As meninas me davam remédios para dor”, conta ela, a ponto de chorar.

“Houve um momento em que os clientes só queriam a mim. Minha prima tirou as outras meninas da casa, e eu fiquei sozinha na casa com eles. Foi um após o outro”, descreve.

“Lembro-me de ver uma fila enorme de homens na porta do quarto. Alguns não usavam proteção e, se eu reclamava, me batiam. Tinha de aceitar o que quisessem.”

Ana foi levada a outras casas, sempre escoltada e de carro. Esta é, de acordo com os especialistas, uma das estratégias das redes de exploração sexual: alugar locais por períodos curtos para evitar que a polícia descubra onde estão. Ana viveu assim por “um ano e alguns meses”. Quando tentava escapar, apanhava.

Sua prima dizia que, se ela fugisse, ninguém acreditaria em sua história. “Eu não falava inglês, não sabia nem que dia era, estava totalmente perdida.”

Ana conseguiu escapar da rede de tráfico, em parte, porque estabeleceu uma relação com um amigo de sua sequestradora que não sabia o que estava acontecendo. Sem dar detalhes de por que não queria ver sua prima, ela fugiu com o rapaz e descobriu que estava grávida.

Depois de um desmaio, foi levada ao hospital. Sua condição chamou a atenção dos médicos e dos assistentes sociais. “Perguntaram por que eu tinha todas aquelas marcas no corpo, e eu não queria dizer a eles. Tinha medo.”

Ela diz que pastores de uma igreja evangélica também a ajudaram a sair “do pesadelo”, mas diz que seu filho foi quem realmente a “salvou do suicídio”.

Quando a pergunto por que decidiu contar sua história à BBC, ela fixa o olhar em um ponto, pensa por alguns minutos e responde: “Há pouca informação nos nossos países. As mulheres não imaginam o que pode acontecer. Eu era jovem, não conhecia nada.”

“Eu me deixei levar por um sonho, uma ilusão, para escapar da minha realidade. Hoje, tenho muitas sequelas. Não quero que outras garotas passem pelo que passei.”

A estratégia do namorado

Após dez anos trabalhando na Lawa, Yenny Aude estima que, em cerca de 35% dos casos com os quais lidou, de fato tenha havido tráfico.

“Mas nenhuma mulher disse: ‘Fui traficada’. Muitas vêm pedir ajuda por outras razões. Quando começam a contar suas histórias é que percebemos que foram vítimas de tráfico. Elas não reconhecem.”

Para Carolina Gottardo, diretora de outra ONG voltada para mulheres latino-americanas no Reino Unido, a Latin American Women’s Rights Service (Lawrs, na sigla em inglês), falta informação sobre o que exatamente é e como ocorre o tráfico.

“Minha experiência nos últimos anos mostra que muitas vezes o tráfico não se dá de maneira tradicional. Elas não são sempre forçadas por um estranho. Ou uma empresa lhes promete o trabalho dos sonhos na Europa e, quando chegam, são obrigadas submeter-se à exploração sexual”, diz Yenny.

Uma maneira atual de aliciar as mulheres é, segundo ela, o uso da figura do namorado. “Imagine: você está no Brasil, na Venezuela ou na Colômbia, vem este homem europeu e te conquista. Vocês ficam amigos e depois começam a namorar. Mas, assim como ele namora com você na Venezuela, namora outra no México e outro na Colômbia, por exemplo.”

“Finalmente, ele diz: ‘Meu amor, venha me visitar na Inglaterra, eu pago a passagem’. Quando a mulher chega a convite do suposto noivo, entra em uma situação de tráfico, na qual é obrigada a se prostituir.”

Em muitos casos, o “namorado” desaparece assim que o casal pisa na Europa. “Quando as mulheres são interrogadas pela polícia após escaparem ou serem liberadas, elas falam do suposto namorado”, afirma Yenny.

“Vim visitar meu namorado” ou “cheguei com meu namorado” são explicações não classificadas como tráfico. Entrar no país dizendo às autoridades que estão visitando seus namorados nativos não acende nenhum alerta na imigração.

“Uma vez que a mulher entende ter sido vítima de tráfico, é extremamente difícil fazer com que denuncie seu caso”, afirma Yenny. “Elas não querem falar sobre isso.”

Entre janeiro e setembro de 2016, as autoridades britânicas dizem que a maioria das vítimas potenciais de tráfico vieram da Albânia

“São mulheres que iam visitar seus namorados ou até casar-se com eles, e só a ideia de contar o que aconteceu já é impensável. Elas querem voltar a seus países, mas não querem retornar com o estigma de terem sido traficadas ou se prostituído.”

Apesar de muitos casos não serem denunciados, Yenny lembra-se de uma ocasião em que a “estratégia do namorado” foi reconhecida como tráfico de pessoas pela polícia britânica.

Uma brasileira viajou para Portugal com seu namorado português, e ele acabou levando-a ao Reino Unido. Como costuma acontecer, o homem a entregou a um grupo de pessoas. “Ela não conseguia acreditar que esse homem tinha feito isso. ‘Ele foi na minha cidade, conheceu minha família, meus pais’, dizia.”

‘Vítimas potenciais’

Saber exatamente quantas mulheres foram traficadas no Reino Unido é difícil – e torna-se ainda mais complexo quando se refere às latino-americanas, não só porque muitas sobreviventes preferem não denunciar, mas porque os casos são difíceis de serem detectados pelas autoridades.

Especialistas dizem que o tráfico de latino-americanos geralmente ocorre de maneira mais informal, na qual um conhecido da vítima costuma estar envolvido.

O National Referral Mechanism (NRM, na sigla em inglês), programa do governo britânico para identificar e ajudar as vítimas de tráfico ou escravidão moderna, diz que as estatísticas se referem às “vítimas potenciais” que chegaram ao programa e incluem processos em investigação.

Entre 2014 e setembro de 2016, o NRM afirma que a maioria das vítimas potenciais é da Albânia, do Vietnã e da Nigéria.

Da América Latina, foram registrados 22 casos referentes a Bolívia, Brasil, Cuba, Guatemala, Nicarágua, Honduras, México, Panamá e República Dominicana, relacionados não só com exploração sexual, mas também com servidão doméstica e exploração de trabalhadores.

‘Desaparecem’

Julián Chávez Lemos é um advogado que, nos últimos dez anos, prestou assessoria jurídica em casos de imigração e direitos humanos a vários consulados latino-americanos no Reino Unido. Ele calcula que, neste período, conheceu cerca de 15 mulheres que chegaram ao país como vítimas de tráfico.

“O principal obstáculo para se ter estatísticas confiáveis, em termos de nacionalidade é que muitas das latino-americanas que chegaram ao Reino Unido como vítimas do tráfico de pessoas o fizeram com passaportes falsos (passaportes europeus)”, disse à BBC.

“Quando chegavam à Espanha, à Holanda ou à França (três dos portos de entrada mais usados pelos traficantes), seus sequestradores tiraram seus passaportes e, imediatamente, essas mulheres desapareceram do mapa ao assumir identidades falsas.”

Por isso, segundo Chávez, quando a polícia faz batidas em locais suspeitos por atividades ilícitas, são encontrados passaportes falsos, o que dificulta, inicialmente, saber de onde são realmente as vítimas.

“Quase todas as mulheres que conheci que foram traficadas têm uma coisa em comum: medo de dizer qual é seu país de origem, porque não querem ser deportadas”, afirma.

“Isso, em parte, responde à pergunta sobre por que o número de latino-americanos nas estatístas é tão baixo. Os dados disponíveis não necessariamente refletem a realidade.”

Em 2013, o parlamentar conservador Andrew Boff investigou o tráfico de pessoas na capital britânica e dedicou um capítulo de seu relatório final aos latino-americanos.

Ele diz não ter encontrado menção a latinas e latinos nas informações do Centro de Tráfico Humano do Reino Unido (UKHTC, na sigla em inglês) referentes àquele ano. Também não encontrou cidadãos da região na lista das 20 principais nacionalidades de adultos potencialmente vítimas de tráfico em 2012.

“No entanto, obtive provas da Polícia Metropolitana de que 14 das 124 mulheres que apresentaram ‘sinais de serem vítimas tráfico’ em 2011 eram latino-americanas. Isso é mais de 10% do total. Mas apresentar sinais implica que elas não necessariamente foram reconhecidas como vítimas”, disse Boff.

A experiência de Chávez visitando centros penitenciários no Reino Unido e entrevistando detentas o fez perceber que algumas das vítimas de tráfico, além de serem forçadas a prostituir-se também foram obrigadas a traficar drogas.

“As máfias de tráfico de pessoas muitas vezes conduzem paralelamente o negócio do narcotráfico, e as mulheres, sem querer, acabam sendo mulas.”

Um dos casos que mais o chamou a atenção é o de uma equatoriana que atualmente cumpre pena em uma prisão britânica por narcotráfico. Sua família era pobre, e seus pais aceitaram US$ 2 mil com a promessa de que a garota seria levada para a Espanha para trabalhar como empregada doméstica. “Até assinaram um contrato”, conta Chávez.

A promessa era uma mentira para sequestrar e prostituir a jovem de 16 anos. Ela foi mantida na Espanha por dois anos, depois levada a Amsterdã, onde permaneceu por mais seis. Em seguida, foi levada à França e à Alemanha. “Ela sempre estava acompanhada por um guarda, nunca a deixavam sozinha.”

Segundo Youla Haddadin, conselheira sobre tráfico de pessoas no Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, “quando chegam à Espanha, elas já estão na União Europeia, e isso faz com que seu movimento pelo continente seja mais fácil”.

Quando Chávez conheceu a equatoriana na prisão, em 2013, ela já tinha 35 anos. “Ela me contou que foi submetida à escravidão sexual por dois anos, que teve dois abortos e que tinha HIV.” O vírus fez com que seus sequestradores começassem a usá-la para transportar drogas. Por isso, ela foi presa.

A maioria das vítimas de tráfico que Chávez conheceu no Reino Unido passaram “dois, três anos na escravidão sexual” em outros países da Europa. Muitas delas foram ameaçadas de que, se não cumprissem as ordens, suas famílias sofreriam consequências.

“As que (as gangues) trazem ao Reino Unido já fizeram o ‘teste de admissão’ na Europa. Quando vêm para a Inglaterra, é como um prêmio para a máfia. Eles trazem as mais experientes, as mais fortes”, diz o especialista em imigração. No entanto, o “prêmio” da organização costuma piorar a situação destas mulheres, ao invés de apaziguá-las.

Algumas das vítimas que Chávez visitou em prisões condenadas por narcotráfico disseram que ser deportadas a seus países de origem seria “a pena de morte”, já que as máfias “as encontrariam e cobrariam delas não só o carregamento de drogas que as autoridades apreenderam, como uma ‘dívida’ que contraíram por vir à Europa”.

Rayita

Se você é vítima de tráfico de pessoas no Reino Unido ou conhece alguém no país que é vítima, ligue para o atendimento às vítimas do departamento de escravidão moderna do governo britânico no número: 08000 121 700. O atendimento é confidencial e o serviço conta com atendentes que falam mais de 80 idiomas, incluindo português.

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