Isaac Julien: Geopoéticas

Curadoria de Solange Farkas
De 4 de setembro a 16 de dezembro de 2012
No SESC Pompeia, São Paulo, e SESCTV

 

Quatro instalações em múltiplas telas, criadas ao longo da última década, compõem o segmento central da primeira individual do artista britânico Isaac Julien no Brasil. A exposição Isaac Julien: Geopoéticas tem curadoria de Solange Farkas e acontece no SESC Pompeia, com exibição paralela de destaques da filmografia de Julien pelo SESCTV.

A mostra abrange um período de duas décadas de produção de Julien, e procura revelar ao público brasileiro o duplo caráter de sua obra: a exposição dá relevo tanto à profunda preocupação do artista com os temas de identidade cultural, afirmação social e questões de gênero e políticas quanto à sua rigorosa atenção aos aspectos formais, que envolvem um uso muito preciso de cores e matizes, construções narrativas multifacetadas e sobreposições visuais e sonoras. O título da exposição refere-se à profunda imbricação que o artista enxerga entre a construção da imagem artística e o modo como ela se situa no mundo.

Realização: Associação Cultural Videobrasil e SESC-SP

Apoio cultural: British Council

Apoio: Electrica

 


 

Isaac Julien

Nasceu em 1960 em Londres, cidade onde vive e trabalha. Formado em pintura e cinema de arte pela St. Martins School of Art em 1984, criou seu primeiro coletivo de cinema, o Sankofa Film and Video Collective, em 1983.

Sua obra em filme inclui Frantz Fanon, Black Skin White Mask (1996), Young Soul Rebels (1991), premiado na Semana dos Críticos do Festival de Cinema de Cannes no mesmo ano, e o aclamado documentário poético Looking for Langston (1989). Em 2001, foi indicado para o Turner Prize pelos filmes The Long Road to Mazatlán (1999) e Vagabondia (2000).

Apresentou a instalação Paradise Omeros na Documenta11, em Kassel (2002). Em 2003, recebeu o prêmio do Grande Júri na Kunstfilm Biennale, em Colônia, pela versão monocanal de Baltimore; em 2008, seu filme Derek conquistou um Special Teddy no Festival Internacional de Cinema de Berlim.

A obra de Julien foi objeto de mostras individuais no Pompidou Centre, em Paris (2005), MoCA Miami (2005), Kerstner Gesellschaft, Hanover (2006) e Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa (2009). Nos últimos dois anos, Ten Thousand Waves foi vista no The Museum of Contemporary Art, San Diego (2012); Galería Helga de Alvear, Madri; ShanghART Gallery, Xangai; Hayward Gallery, Londres; Bass Museum, Miami; ICA, Boston; Kunsthalle, Helsinque; e na Bienal de Sydney (2011). Em 2013, o trabalho terá uma apresentação especial no MoMA de Nova York.

Entre outros museus e coleções particulares, as obras de Isaac Julien integram os acervos da Tate, em Londres; do MoMA e do Museu Guggenheim, em Nova York; e do Centre Pompidou, em Paris.

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Fonte: Video Brasil

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