As atividades da 12ª edição do evento Julho das Pretas já estão ocorrendo em diversas partes do país. Criado pelo Odara – Instituto da Mulher Negra em 2013, a iniciativa busca uma incidência política e social das mulheres negras no Brasil. Neste ano, o evento conta com 533 atividades que serão realizadas por mais de 250 organizações em 23 estados.
Com o tema Reparação e Bem Viver, o Julho das Pretas abre caminho para a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que ocorrerá em novembro de 2025, em Brasília, e que pretende reunir 1 milhão de mulheres negras em marcha na capital federal.
Durante este mês, a agenda coletiva do Julho das Pretas apresenta encontros, seminários, oficinas, atos, manifestações e debates, em espaços públicos, organizações e coletivos, nas capitais e no interior. A agenda completa está disponível para download.
“Ao longo do tempo, a iniciativa tem promovido crescentes impactos em distintas esferas sociais, fortalecendo a autonomia e a ação política das mulheres negras”, destaca a organização.
Nascido de uma iniciativa local do instituto, para demarcar as lutas em torno do 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana e Afro-caribenha, o Julho das Pretas ampliou a incidência para outras cidades do Nordeste e depois para outros estados. Agora, chega também a outros países.
Atualmente, o evento é mobilizado pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira.