Lançamento do livro/CD/DVD ‘O Jongo do Tamandaré’ . 08/06/13 (sábado)

 

19h . Bate-papo com os jongueiros Lúcia Maria de Oliveira, Jefinho e Totonho, do bairro Tamandaré (Guaratinguetá – SP), os rappers Rappin’ Hood e Gaspar (Z’África Brasil) e os educadores Salloma Salomão (músico e historiador) e Acácio Almeida (sociólogo e professor da PUC-SP)
21h . Roda de Jongo com a comunidade do Tamandaré

Local: Espaço Cachuera! . Rua Monte Alegre, 1.094 – Perdizes, São Paulo
Capacidade: 100 pessoas
Entrada franca

Informações: (11) 3872 8113 . 3875 5563 . [email protected] . www.cachuera.org.br

Obra de autoria coletiva, escrita pelos jongueiros da cidade paulista de Guaratinguetá junto com os pesquisadores da Associação Cultural Cachuera!, o livro/CD/DVD ‘O Jongo do Tamandaré’ é voltado prioritariamente para as salas de aula, contribuindo para a implementação das leis que tornam obrigatório o ensino da história e das culturas afro-brasileira, africana e indígena. Com 128 páginas, a refinada elaboração editorial e gráfica do livro faz dialogar materiais textuais e iconográficos de naturezas diversas, promovendo aproximação entre registros escritos com os das culturas da oralidade. A articulação entre os saberes é reforçada com o CD do kit, que apresenta pontos de Jongo compostos e interpretados pela comunidade, e um DVD com vídeos produzidos por jovens do Tamandaré.

O Jongo é uma das mais importantes formas de expressão cultural de comunidades afrodescendentes do sudeste do Brasil, tendo sido registrado como Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em 2005. A tradição, que inclui tambores, canto, dança e poesia, é uma herança dos africanos de origem banto, trazidos de Angola e do Congo pelo tráfico escravo para trabalhar nas lavouras do Vale do Paraíba, principalmente na cultura do café. Em Guaratinguetá, enraizou-se no bairro Tamandaré, onde sua comunidade o preserva, transmitindo o conhecimento jongueiro de geração em geração. Em rodas como a do Tamandaré, ainda nos dias de hoje os jongueiros cantam para falar da sua comunidade, comentar a sua experiência cotidiana e lembrar da sua história e de seus personagens maiores. Assim, o Jongo representa para muitas comunidades negras do sudeste um importante espaço de diálogo, de resistência e de afirmação de valores comunitários e de identidades afro-brasileiras.

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Jongo

Fonte: Cachuera

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