Lançamento do PLP 2.0 – aplicativo de combate a violência contra mulher – dia 17 em Porto Alegre

Nesta quinta-feira dia 17 de dezembro, acontece o lançamento oficial do PLP 2.0 aplicativo de combate a violência contra mulheres ganhador do 1º Desafio de Impacto Social Google Brasil, que selecionou quatro instituições no Brasil para criar tecnologias sociais. A proposta venceu o prêmio do Juri Popular, por meio de votação online.

pelo Portal Geledés

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O projeto foi desenvolvido pelas organizações não governamentais Geledés Instituto da Mulher Negra, de São Paulo e Themis Gênero e Justiça de Porto Alegre

O propósito do aplicativo é dar agilidade no atendimento de casos extremos de violência e fortalecer a rede de proteção à mulher por meio da tecnologia e também ressalta o protagonismo da atuação das Promotoras Legais Populares (PLPs) que disseminam a ferramenta dentro das comunidades.

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Sueli Carneiro – Geledés Instituto Mulher Negra e Denise Dora e Daniel Dora Themis Gênero e Justica

O aplicativo será usado por mulheres em situação de violência moradoras do bairro Restinga (POA). E em seguida será estendido para toda a cidade de Porto Alegre e outros Estados. De acordo com o projeto, as usuárias sempre serão selecionadas pela Justiça, que utilizará como critério primordial o grau de violência investido contra a vítima.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS), o Departamento de Políticas para Mulheres da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, a Secretaria de Segurança Pública, a Defensoria Pública do Estado, o Ministério Público do Estado e o Poder Judiciário.

Durante o processo de desenvolvimento do aplicativo as organizações Geledés e Themis ministraram cursos de formação de Promotoras Legais Populares, que após a implementação e através de uma seleção darão apoio as mulheres cadastradas no sistema.

plp 2.0

Como funciona

O PLP 2.0 é um aplicativo para mulheres em situação de extrema violência que possuem medida protetiva. As usuárias do APP serão selecionadas pela Justiça.

O método de funcionamento fará com que o telefone dispare uma mensagem para a Brigada Militar, que receberá a informação e a localização da vítima, através de informação de GPS. A polícia obtém, de imediato, na tela do DCCI todas as informações do caso desta mulher, evitando que o atendimento à vítima parta do zero. O APP foi desenvolvido para smartphones e pode ser baixado gratuitamente na loja virtual da Google Play e Apple Store

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com informações do Themis Gênero e Justiça

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