CONACRI, 14 Ago (Reuters) – Atletas da Guiné e da Costa do Marfim desapareceram depois da Olimpíada de Londres, a exemplo do que já havia acontecido com outros esportistas africanos, disseram autoridades na terça-feira.
Além dos três atletas da Guiné e três marfinenses, um total de 11 congoleses e camaroneses já haviam sumido, provavelmente para tentar uma vida melhor na Europa.
A Costa do Marfim não divulgou a identidade dos atletas que não voltaram à Vila Olímpica, mas que são dois nadadores e um técnico de luta.
No caso da Guiné, uma fonte do Comitê Olímpico local disse à Reuters, sob anonimato, que os desertores são a nadadora Dede Camara, o judoca Facinet Keita e a corredora Aicha Touré, desaparecidos desde sábado, véspera da cerimônia de encerramento.
As autoridades londrinas já estão à procura de um judoca congolês, três outros membros da delegação desse país e sete atletas camaroneses. O comitê organizador dos Jogos disse ter notificado a polícia sobre esses os camaroneses, mas acrescentou que os atletas não estão violando nenhuma lei, pois têm visto válido até novembro.
(Reportagem de Saliou Samb em Conacri e Joe Bavier em Abidjan)
Fonte: Reutes