Meninas choram em cerimônia de mutilação genital no Quênia

Veja imagens feitas por um fotógrafo que acompanhou o passo-a-passo do ritual

No, Terra 

As imagens fortes revelam um pouco do que deve ter sentido cada uma das meninas da tribo Pokot que participou do ritual de mutilação genital de um vilarejo rural em Baringo, no Quênia.

A mutilação genital feminina (FGM, na sigla em inglês) é uma prática que consiste em retirar parte ou todo o órgão sexual de mulheres e crianças. Nos casos mais extremos, a mutilação total é realizada nos lábios vaginais e clitóris (processo chamado infibulação).

A ONU estima que, hoje, 150 milhões de mulheres ao redor do mundo sofrem ou já sofreram com a prática. Embora a ‘tradição’ tenha sido declarada ilegal em muitos países africanos – o Egito é um exemplo – ela ainda sobrevive em comunidades menores e famílias.

Ao mutilar suas filhas, as mães acreditam que garantem um melhor futuro com melhores maridos a elas, já que a prática é vista como uma forma de “limpeza” das meninas. As imagens foram feitas pelo fotógrafo da Reuters Siegfried Modola. Veja.

Com informações da Reuters

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