EL PAÍS conversa com Toya Graham, a mãe coragem de Baltimore
Do El Pais
Toya Graham diz que se sente um pouco “esmagada” pela fama adquirida da noite para o dia. A noite de segunda-feira, concretamente. Foi quando começaram a circular as imagens em que essa mulher negra surgia furiosa em frente a um shopping center e começava a dar tapas no seu filho adolescente, Michael, até obrigá-lo a se afastar do grupo que deu início aos violentos distúrbios emBaltimore. Mas “a mãe do ano”, como foi chamada pela imprensa norte-americana, não se arrepende de ter exibido sua fúria para meio mundo.
“Eu só estava tentando tirar meu filho de todo esse caos e confusão. Meu maior medo é que ele se transforme em outro Freddie Gray”, conta. Gray era o jovem negro de 25 anos cuja morte sob custódia policial desatou a onda de protestos em Baltimore, a qual levou que o estado decretasse emergência e toque de recolher nessa cidade, a menos de uma hora de viagem da capital dos EUA. “Então me enfureci, mas porque tinha medo. Ele sabe muito bem o que está acontecendo e não deveria ter participado disso”.
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