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quarta-feira, março 3, 2021
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    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

    O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

    Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

    A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

    Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

     Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

    Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

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      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

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        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

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        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

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            "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

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            Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

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              ‘Meu pai foi um dos únicos pretos na escola de Medicina; 32 anos depois, minha formatura foi igual’

              11/09/2020
              em Questão Racial
              5 min.
              Diversidade racial na medicina O objetivo do programa de financiamento do Iluma é garantir "recursos financeiros e mentoria" para a estudantes de medicina negros de baixa renda. A mentoria — que inclui acompanhamento de atividades acadêmicas, notas e desempenho — é feita por médicas e médicos negros. "A gente trabalha para garantir meios para que a pessoa consiga seguir em frente e se formar", explica Juliana Oliveira. Já as doações mensais de R$ 400 podem ser feitas por qualquer um disposto a contribuir com o aumento da diversidade racial na medicina (mais detalhes aqui). Lançada oficialmente em dezembro de 2019, durante uma solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo, a associação se propõe a promover e assegurar equidade de direitos políticos, educacionais, sociais e econômicos para a população negra. Entre os objetivos do instituto estão a busca por "sustentabilidade econômica" para esta parcela da população, a defesa da educação e saúde gratuitas e de qualidade, o combate ao "encarceramento sistemático da população negra", a "representatividade política como condição essencial para exercício do direito ao voto" e o "fomento do engajamento de jovens e jovens adultos negros na luta antirracista". Dos 209,2 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, 19,2 milhões se autodeclaram pretos e 89,7 milhões se apresentam como pardos. Dados referentes a 2018, divulgados em novembro de 2019 pelo IBGE, mostraram que, pela primeira vez na história, o número de estudantes negros em faculdades públicas brasileiras superou o de alunos brancos: 50,3% de pretos e pardos contra 49,7% de brancos. Apesar de ainda não se refletir nos cursos mais disputados, como é o caso de medicina, a conquista, segundo o IBGE, é um fruto direto da política de cotas raciais nas universidades públicas. Apesar de terem superado o número de brancos nas faculdades públicas, a maioria dos universitários pretos (66,86%) e pardos (73,54%) brasileiros estuda em faculdades particulares, segundo dados de 2018 do Inep. 'Não vive, não sabe' Juliana conta que ter nascido em uma família com boas condições financeiras trouxe vantagens indiscutíveis, mas não tornou sua trajetória igual a de colegas de profissão brancos. "A tensão racial esteve presente em todos os lugares, desde a universidade até hoje." Durante a entrevista, a médica enumera uma série de episódios racistas vividos ao longo da carreira. "Acontece muito por eu hoje usar um cabelo afro, que expõe gritantemente a minha raça e meu posicionamento político — porque usar um black power é um gesto político", diz. Além de comentários racistas sobre sua aparência, Juliana ilustra as barreiras na profissão pela ausência de equipamentos de proteção individual pensados para profissionais negros. "Por exemplo, a touca que todos nós usamos nos procedimentos. Não existe touca para médico preto. Não se encontra touca médica onde caiba um black power, um dreadlock, uma trança. Nada." As de Juliana são feitas em cetim por encomenda. "Quando souberam, minhas colegas disseram que nunca pensaram sobre a dificuldade das touquinhas para cirurgiões negros." Ela explica: "Você não vive, você não sabe". (Arquivo Pessoal)

              Diversidade racial na medicina O objetivo do programa de financiamento do Iluma é garantir "recursos financeiros e mentoria" para a estudantes de medicina negros de baixa renda. A mentoria — que inclui acompanhamento de atividades acadêmicas, notas e desempenho — é feita por médicas e médicos negros. "A gente trabalha para garantir meios para que a pessoa consiga seguir em frente e se formar", explica Juliana Oliveira. Já as doações mensais de R$ 400 podem ser feitas por qualquer um disposto a contribuir com o aumento da diversidade racial na medicina (mais detalhes aqui). Lançada oficialmente em dezembro de 2019, durante uma solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo, a associação se propõe a promover e assegurar equidade de direitos políticos, educacionais, sociais e econômicos para a população negra. Entre os objetivos do instituto estão a busca por "sustentabilidade econômica" para esta parcela da população, a defesa da educação e saúde gratuitas e de qualidade, o combate ao "encarceramento sistemático da população negra", a "representatividade política como condição essencial para exercício do direito ao voto" e o "fomento do engajamento de jovens e jovens adultos negros na luta antirracista". Dos 209,2 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, 19,2 milhões se autodeclaram pretos e 89,7 milhões se apresentam como pardos. Dados referentes a 2018, divulgados em novembro de 2019 pelo IBGE, mostraram que, pela primeira vez na história, o número de estudantes negros em faculdades públicas brasileiras superou o de alunos brancos: 50,3% de pretos e pardos contra 49,7% de brancos. Apesar de ainda não se refletir nos cursos mais disputados, como é o caso de medicina, a conquista, segundo o IBGE, é um fruto direto da política de cotas raciais nas universidades públicas. Apesar de terem superado o número de brancos nas faculdades públicas, a maioria dos universitários pretos (66,86%) e pardos (73,54%) brasileiros estuda em faculdades particulares, segundo dados de 2018 do Inep. 'Não vive, não sabe' Juliana conta que ter nascido em uma família com boas condições financeiras trouxe vantagens indiscutíveis, mas não tornou sua trajetória igual a de colegas de profissão brancos. "A tensão racial esteve presente em todos os lugares, desde a universidade até hoje." Durante a entrevista, a médica enumera uma série de episódios racistas vividos ao longo da carreira. "Acontece muito por eu hoje usar um cabelo afro, que expõe gritantemente a minha raça e meu posicionamento político — porque usar um black power é um gesto político", diz. Além de comentários racistas sobre sua aparência, Juliana ilustra as barreiras na profissão pela ausência de equipamentos de proteção individual pensados para profissionais negros. "Por exemplo, a touca que todos nós usamos nos procedimentos. Não existe touca para médico preto. Não se encontra touca médica onde caiba um black power, um dreadlock, uma trança. Nada." As de Juliana são feitas em cetim por encomenda. "Quando souberam, minhas colegas disseram que nunca pensaram sobre a dificuldade das touquinhas para cirurgiões negros." Ela explica: "Você não vive, você não sabe". (Arquivo Pessoal)

              A cor branca não estampa só as paredes, leitos, jalecos e corredores de hospitais e consultórios no Brasil.

              “Meu pai foi um dos únicos pretos na escola de Medicina. Era ele, um homem e uma mulher numa classe de 80 pessoas”, conta a médica Juliana Estevão de Oliveira, formada em 2010 pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

              “Na minha festa formatura, 32 anos depois, éramos 160 alunos e o cenário era igual.”

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              Apesar da redução da desigualdade nas universidades nas últimas décadas, os mais de 30 anos que separam as formaturas da rara família de médicos negros de Minas Gerais ilustram o abismo racial — e o apagão de informações — existentes em uma das profissões mais valorizadas e bem pagas do país.

              Hoje residente de oftalmologia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, Juliana conta que o “pai passou 6 anos praticamente sem dormir” até se tornar a primeira pessoa da família com um curso superior.

              Médicos e médicas negras fundaram o Instututo Luiza Mahin, criado para reunir profissionais de todo o país e desenvolver projetos para reduzir a desigualdade racial na medicina (ILUMA)

              “Ele trabalhava a madrugada toda fazendo compensação de cheques na Caixa Econômica Federal. De lá, passava o dia inteiro na faculdade, porque o curso é integral.”

              Enquanto os cursos em universidades públicas são tradicionalmente os mais difíceis e disputados do país, as mensalidades de medicina em escolas privadas — igualmente concorridas — atualmente podem ultrapassar R$ 13 mil mensais.

              Depois de viver em uma favela e trabalhar de madrugada para pagar os estudos, Juarez foi a primeira pessoa da família a comemorar sua formatura em um curso superior (ARQUIVO PESSOAL)

              “Hoje, mesmo com esse esforço, ele nunca conseguiria se formar com o salário que tinha”, diz a médica que, diferente do pai, pôde estudar em bons colégios, se dedicar integralmente ao curso de medicina e começar a trabalhar apenas aos 27 anos, já formada.

              “A história lá de casa é a prova de que um negro que ascende faz ascender junto a família toda”, afirma. “Na minha geração, dos netos do vovô, todos nós hoje temos curso superior.”

              Disparidade

              Hoje, Juliana faz parte da primeira associação de médicos e estudantes de medicina negros do Brasil — o Iluma, Instituto Luiza Mahin, criado para reunir profissionais de todo o país e desenvolver projetos para reduzir a desigualdade racial na medicina.

              Fundado no ano passado, o grupo acaba de lançar um programa de financiamento, apoio e orientação para que estudantes negros consigam completar a universidade.

              Família celebra a formatura de Juliana em Medicina pela UFMG, em 2010 (ARQUIVO PESSOAL)

              “A ideia é garantir recursos financeiros para estudantes de medicina pretos e carentes. Buscamos doadores para garantirmos bolsas de R$ 400 por mês. Pode parecer pouco, mas é bastante para quem está deixando de estudar porque não tem o que comer ou porque não consegue comprar livros.”

              Procurados pela reportagem, nem o Ministério da Educação, nem o Conselho Federal de Medicina dizem ter dados consolidados sobre o percentual de formandos negros em medicina no país.

              Mas uma pesquisa da Universidade de São Paulo publicada em 2018 ilustra a disparidade na profissão.

              Enquanto 56% dos brasileiros se declaram negros (pretos ou pardos), segundo o IBGE, apenas 18% dos médicos brasileiros diziam se encaixar neste grupo, de acordo com o estudo.

              Mas se os médicos negros são minoria no país, os pacientes negros representam a maioria esmagadora dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e respondem por 76% dos atendimentos e 81% das internações no SUS, segundo o IBGE.

              “Tem estudante que vive com R$ 300 por pessoa na família, por mês. É um milagre estudar assim”, diz a médica. Além da diferença econômica, o “choque racial para estudantes pretos é enorme”, ela explica.

              “Muitos destes estudantes vivem em periferias e convivem principalmente com pessoas negras. Então, às vezes pela primeira vez na vida, estão cercados de estudantes brancos e se pegam sendo o chamado ‘negro único’ pela primeira vez. Se destacam pelo jeito que falam, que se vestem, pela música que escutam. A pessoa se sente isolada e não tem com quem compartilhar essa tensão silenciosa.”

              Fotos de formatura

              Filho de um seleiro (artesão que trabalha com couro) nascido em 1892, pouco depois da abolição da escravidão, Juarez Estevão de Oliveira, pai de Juliana, veio do interior de Minas Gerais para a casa de um parente em uma favela de Belo Horizonte.

              “Eles eram tão pobres que não tinham dinheiro para tomar banho quente”, conta Juliana.

              Provavelmente o primeiro homem livre da família, o avô morreu em 1992, aos 100 anos.

              “Eu infelizmente ainda era muito nova para ter curiosidade para temas raciais, então não pude conversar sobre isso com ele”, lamenta.

              Além do baixo número de colegas negros nas formaturas, Juliana compara as fotos de família nas festas de diplomação das duas gerações.

              “A diferença é absurda. Na formatura do meu pai, ele e minha mãe estavam muito alegres, com sorriso no rosto e o peito estufado. O resto da família — os irmãos e meu avô — parece envergonhado, olhando para baixo, com sorriso contido.”

              Ela explica: “É claro que estavam mortos de alegria em ver o parente se formando. Mas o racismo é algo enorme e coloca a pessoa negra que demonstra sentimentos como alguém dando vexame, como quem não sabe se comportar. Assim, mesmo eufóricos, meus parentes se fecharam dessa maneira”.

              “Já nas minhas fotos, você vê a diferença”, ela prossegue. “Todo mundo sorrindo, todo mundo olhando para a câmera.”

              Juliana celebra a “clara mudança” de postura.

              “Estamos dizendo ‘eu posso, eu conquistei, eu estou aqui e tenho o direito de gritar e comemorar como eu quiser’.”

              “Meu pai foi um dos únicos pretos na escola de Medicina. Era ele, um homem e uma mulher numa classe de 80 pessoas”, conta a médica (ARQUIVO PESSOAL)

              Diversidade racial na medicina

              O objetivo do programa de financiamento do Iluma é garantir “recursos financeiros e mentoria” para a estudantes de medicina negros de baixa renda.

              A mentoria — que inclui acompanhamento de atividades acadêmicas, notas e desempenho — é feita por médicas e médicos negros.

              “A gente trabalha para garantir meios para que a pessoa consiga seguir em frente e se formar”, explica Juliana Oliveira.

              Já as doações mensais de R$ 400 podem ser feitas por qualquer um disposto a contribuir com o aumento da diversidade racial na medicina (mais detalhes aqui).

              Lançada oficialmente em dezembro de 2019, durante uma solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo, a associação se propõe a promover e assegurar equidade de direitos políticos, educacionais, sociais e econômicos para a população negra.

              Entre os objetivos do instituto estão a busca por “sustentabilidade econômica” para esta parcela da população, a defesa da educação e saúde gratuitas e de qualidade, o combate ao “encarceramento sistemático da população negra”, a “representatividade política como condição essencial para exercício do direito ao voto” e o “fomento do engajamento de jovens e jovens adultos negros na luta antirracista”.

              Dos 209,2 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, 19,2 milhões se autodeclaram pretos e 89,7 milhões se apresentam como pardos.

              Dados referentes a 2018, divulgados em novembro de 2019 pelo IBGE, mostraram que, pela primeira vez na história, o número de estudantes negros em faculdades públicas brasileiras superou o de alunos brancos: 50,3% de pretos e pardos contra 49,7% de brancos.

              Apesar de ainda não se refletir nos cursos mais disputados, como é o caso de medicina, a conquista, segundo o IBGE, é um fruto direto da política de cotas raciais nas universidades públicas.

              Apesar de terem superado o número de brancos nas faculdades públicas, a maioria dos universitários pretos (66,86%) e pardos (73,54%) brasileiros estuda em faculdades particulares, segundo dados de 2018 do Inep.

              ‘Não vive, não sabe’

              Juliana conta que ter nascido em uma família com boas condições financeiras trouxe vantagens indiscutíveis, mas não tornou sua trajetória igual a de colegas de profissão brancos.

              “A tensão racial esteve presente em todos os lugares, desde a universidade até hoje.”

              Durante a entrevista, a médica enumera uma série de episódios racistas vividos ao longo da carreira.

              “Acontece muito por eu hoje usar um cabelo afro, que expõe gritantemente a minha raça e meu posicionamento político — porque usar um black power é um gesto político”, diz.

              Além de comentários racistas sobre sua aparência, Juliana ilustra as barreiras na profissão pela ausência de equipamentos de proteção individual pensados para profissionais negros.

              “Por exemplo, a touca que todos nós usamos nos procedimentos. Não existe touca para médico preto. Não se encontra touca médica onde caiba um black power, um dreadlock, uma trança. Nada.”

              As de Juliana são feitas em cetim por encomenda.

              “Quando souberam, minhas colegas disseram que nunca pensaram sobre a dificuldade das touquinhas para cirurgiões negros.”

              Ela explica: “Você não vive, você não sabe”.

              Fonte: Por Ricardo Senra, da BBC
              Tags: Desigualdade racialMedicinarepresentatividade
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              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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              Fabrício Boliveira (Foto: Ricardo Konká/Divulgação)

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