Por Gabriel Vaquer
Prestes a estrear o seriado “O Sexo e as Nêga” na Globo, o autor Miguel Falabella respondeu com ironia os comentários de que o titulo do programa seria racista.
Na coletiva de imprensa do programa, que aconteceu na tarde desta segunda-feira (08) na Central Globo de Produção, Miguel disse, em tom irônico, que o Brasil realmente precisa de protestos para mudar a sua situação: “As pessoas têm que protestar mesmo. Este país precisa de protestos!”.
O seriado, que entre suas protagonistas tem a cantora e atriz Karin Hills, ex-Rouge, contará a história de quatro negras que vivem em uma famosa comunidade carioca. A produção, na grande verdade, será uma sátira à famosa série americana “Sex and the City”.
Para criar o programa, Miguel Falabella se inspirou em sua camareira, que mora na comunidade Cidade Alta, que fica no bairro Cordovil, na zona norte do Rio. A comunidade não é pacificada, portanto a produção tem de ter jogo de cintura para gravar no local.
Como a camareira do autor também trabalha em uma escola municipal na região, tudo ficou mais fácil. O curioso é que, antes mesmo da estreia, a série gera um burburinho no Facebook: comunidades que defendem os direitos igualitários aos negros dizem que o título do programa é racista e grosseiro. Pelo menos 5 mil pessoas curtiram a página que pede que o programa seja boicotado.
“O Sexo e as Nêga” estreia no próximo dia 16 de setembro, após “Tapas e Beijos”, na Globo.
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