Moçambique combate discriminação das mulheres na província mais populosa

Bandeira Moçambique (Getty Images RELACIONADAS Banco Mundial aprova 369 milhões para projeto regional de eletricidade em Moçambique Banco Mundial aprova 369 milhões para projeto regional de eletricidade em Moçambique Risco fiscal é o que mais pesa sobre as projeções de inflação em Moçambique Risco fiscal é o que mais pesa sobre as projeções de inflação em Moçambique Moçambique e EUA assinam memorando para intensificação das trocas comerciais Moçambique e EUA assinam memorando para intensificação das trocas comerciais Moçambique registou 12,9 milhões de eleitores para as eleições gerais de 15 de outubro de 2019, equivalente a pouco mais de 91% da meta inicial, anunciou esta segunda-feira o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE). "Este recenseamento inscreveu 7,3 milhões que se juntam aos 6,8 registados em 2018, totalizando 12,9 milhões de eleitores, o que corresponde a 91,3% da meta", disse Paulo Cuinica, porta-voz da STAE, em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira em Maputo. PUB A meta do STAE era chegar a um total de 14 milhões de cidadãos inscritos para votar nas eleições autárquicas de 2018 e para as presidenciais de 2019. A administração eleitoral diz que em termos de inscrições, o recenseamento eleitoral de 2019 é o segundo maior, depois do processo que a instituição levou a cabo em 2009. Ainda assim, 1,2 milhão de pessoas ficaram fora do processo de recenseamento eleitoral. Os órgãos eleitorais entendem que os ciclones e os ataques no centro e norte do país não tiveram influência negativa no recenseamento eleitoral. O processo de recenseamento foi prejudicado por avarias de máquinas de registo, falta de energia elétrica, falta de tinteiros de impressoras, entre outros constrangimentos e irregularidades, de acordo com organizações não-governamentais moçambicanas que tem feito a respetiva observação. O recenseamento para as eleições gerais em Moçambique terminou no dia 30 de maio. Pela primeira vez, além de escolherem a composição do parlamento e o Presidente da República, os moçambicanos vão eleger os governadores das 11 províncias do país, que deixam de ser nomeados pelo poder central. As eleições gerais - legislativas, presidenciais e provinciais - estão marcadas para 15 de outubro, marcando assim o término do ciclo eleitoral 2018/2019, que começou com as eleições autárquicas a 10 de outubro do ano passado. SAIBA MAIS ALERTAS stae moçambique secretariado técnico da administração eleitoral política eleições frente de libertação de moçambique resistência nacional moçambicana VER COMENTÁRIOS ... PODE GOSTAR DE LER Empresas de ar condicionado irritadas com este novo dispositivo minúsculo Mini Ar-Condicionado Brasileiros Não Pagam Mais TV a Cabo Graças a Esta Antena! MaxTV O Segredo Asiático Que Obriga A Pele A Não Ter Rugas! LiftMax

O Governo de Moçambique lança hoje, com o apoio da União Europeia e das Nações Unidas, um programa de combate à discriminação das mulheres na província mais populosa do país, Nampula.

Do Notícias ao Minuto 

Bandeira Moçambique (Getty Images )

O projeto ‘Spotlight’ foi apresentado em março na capital, Maputo, e avança agora para os 10 distritos piloto em que vai decorrer nas províncias de Nampula, Manica e Gaza, regiões que têm registado mais casos de violação dos direitos da mulher e da rapariga.

A cerimónia de hoje, que visa também difundir os objetivos junto da opinião pública, vai decorrer na cidade de Nampula, capital da província com o mesmo nome, no Norte de Moçambique.

Com uma duração de quatro anos, estima-se que a iniciativa vá beneficiar cerca de seis milhões de pessoas através de intervenções ao nível social, com atividades nas comunidades que visam mudar mentalidades, anunciam os promotores.

Pretende-se que haja investimento das mulheres nas atividades económicas, emancipação social e maior participação na tomada de decisões, livres de todas as formas de violência sexual e baseada no género, de práticas nocivas e com capacidade para desfrutar dos seus direitos sexuais e reprodutivos.

O projeto ‘Spotlight’ tem como lema ‘Acelerar a Prevenção e Resposta à Violência Sexual baseada no Género e a Uniões Prematuras de Raparigas Adolescentes e Mulheres (dos 10 a 24 anos) em Moçambique’.

O Programa tem uma contribuição da União Europeia no valor de 40 milhões de dólares (35,8 milhões de euros) e insere-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da Organização das Nações Unidas (ONU).

As principais agências do sistema das Nações Unidas são o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a ONU Mulheres, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Do lado do Governo moçambicano, o parceiro principal é o Ministério do Género, Criança e Ação Social.

O ‘Spotlight’ é um programa global, lançado em 2017 e que está orçado em cerca de 500 milhões de euros, valor que será usado em diferentes países para apoiar diversas iniciativas de luta contra a violação dos direitos da mulher e da rapariga.

Em Moçambique, metade das mulheres com idades entre os 20 e 24 anos de idade casaram-se quando eram menores – 14% das quais antes dos 15 anos, segundo dados do Unicef.

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