Muitas dependentes de crack se prostituem e engravidam de desconhecidos

Lugar de proteção, o útero é o primeiro lar na jornada da existência. Mulheres sadias acolhem, alimentam, confortam seus filhos. As que esculpem suas alegrias, medos, frustrações e fantasias nas pedras do crack se tornam uma ameaça às suas crias. São recorrentes as histórias de viciadas que não suspendem o uso da droga durante a gestação. O veneno que entorpece os sentidos da mãe ultrapassa a placenta e circula pelo corpo em formação. Os fetos são as primeiras vítimas de almas escravizadas pela química.

Por: Lilian Tahan

Almiro Marcos

Os que sobrevivem a abortos induzidos pela substância podem nascer com síndrome de abstinência, insônia, agitação. Alguns terão anemia, retardo mental, má formação. Na infância, enfrentarão dificuldade de aprender. Há chances de crises nervosas, dislexia, distúrbios do sono, hiperatividade. Consequências que filhos do crack herdarão sem escolha.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta segunda-feira (5/3).

 

 

Fonte: Correio Braziliense

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