O Geledès-Instituto da Mulher Negra forma a sua XII turma de Promotoras Legais Populares.

As festividades de encerramento do curso, que capacitou 62 mulheres, 40 de Itaquaquecetuba e 22 de Ferraz de Vasconcelos, cidades do Alto Tiête aconteceu na tarde de sábado, 05 de dezembro, no Ginásio de Esportes do Município de Ferraz de Vasconcelos. O município de cerca 183.000 habitantes ostenta altos indices de violência contra a mulher.

O projeto coordenado pela Dra. Sonia Maria Nascimento, com apoio financeiro da IAF, iniciou neste ano de 2015 o seu projeto piloto de formação através de videoconferência, contemplando as cidades de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e uma terceira turma que iniciou as aulas no segundo semestre de 2015 no Hospital e Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte de São Paulo.

O curso tem por objetivo a capacitação legal de lideranças comunitárias femininas em direitos humanos e das mulheres, no sentido de multiplicar informações nesses temas; instrumentalizar e fortalecer a busca da cidadania e acesso à justiça.

Inteiramente gratuito o curso tem a duração de um (1) ano e acontece todos os sábados no horário das 09h00 às 13h00.

Serviço:

Já estão abertas as inscrições para nova turma de 2016, cuja as aulas terão inicio no dia 13 de fevereiro de 2016. Maiores informações pelo telefone: (11) 3333-3444 / (11) 98498-2658 ou por email: [email protected][email protected]; [email protected].

Maria Sylvia Oliveira

Presidenta do Geledès Instituto da Mulher Negra

+ sobre o tema

É fácil reconhecer, denunciar e processar alguém por estupro?

A sociedade costuma colocar a responsabilidade do abuso sobre...

Espetáculo pensa a história gaúcha a partir das mulheres negras

Estreia no dia 22 de maio o espetáculo Negressencia:...

para lembrar

Angela Davis: A potência de Sojourner Truth

No aniversário de 135 anos de morte de Sojourner...

Festival da mulher negra pauta combate ao racismo na comunicação

Consolidado como o maior festival da mulher negra da...

“Um dia vou te matar”: como Roraima se tornou o Estado onde as mulheres mais morrem no Brasil

HRW aponta falha na investigação e arquivamento de denúncias...

Amor aos livros. E a elas

O potencial do mercado dos negros e das mulheres por...
spot_imgspot_img

Comida mofada e banana de presente: diretora de escola denuncia caso de racismo após colegas pedirem saída dela sem justificativa em MG

Gladys Roberta Silva Evangelista alega ter sido vítima de racismo na escola municipal onde atua como diretora, em Uberaba. Segundo a servidora, ela está...

A Justiça tem nome de mulher?

Dez anos. Uma década. Esse foi o tempo que Ana Paula Oliveira esperou para testemunhar o julgamento sobre o assassinato de seu filho, o jovem Johnatha...

Dois terços das mulheres assassinadas com armas de fogo são negras

São negras 68,3% das mulheres assassinadas com armas de fogo no Brasil, segundo a pesquisa O Papel da Arma de Fogo na Violência Contra...
-+=