Envie seu texto para o Portal
quinta-feira, fevereiro 25, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

    Por ela, por elas, por nós

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Foto: AdobeStock

          “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

          Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

          Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

          Por ela, por elas, por nós

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Ilustração/ Thaddeus Coates

            Quando eu descobri a negritude

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              “O Quarto de Despejo está vivo”, afirma filha de Carolina Maria de Jesus

              Vera Eunice de Jesus relembra a infância e fala da literatura afrobrasileira, racismo e acesso á educação no Brasil

              29/10/2020
              em Mulher Negra
              Tempo de leitura: 8 min.

              Fonte: Por Lucila Bezerra, do Brasil de Fato
              Vera é filha caçula de Carolina de Jesus, professora de língua portuguesa e responsável pelo acervo da autora - Marisa Regina Lima

              Vera é filha caçula de Carolina de Jesus, professora de língua portuguesa e responsável pelo acervo da autora - Marisa Regina Lima

              Em 60 anos do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, da escritora Carolina Maria de Jesus, é possível perceber a história da literatura afro-brasileira. O livro, um sucesso de público e de crítica, é considerado um dos mais importantes do Brasil. Nele, em formato de diário, a autora narra como garantia a própria sobrevivência e dos três filhos trabalhando como catadora de papéis e, também o cotidiano na favela do Canindé, em São Paulo.

              Professora de língua portuguesa e filha da escritora, Vera Eunice de Jesus Lima acredita que pouca coisa mudou na sociedade brasileira nesses 60 anos, mas a postura da população negra mudou. “O livro ‘Quarto de Despejo’ está completando 60 anos, mas o problema no Brasil continua o mesmo, por isso é um livro atual e será assim por muito tempo. O que eu tenho visto de mudança quanto ao ‘Quarto de Despejo’ e hoje é que hoje o negro é engajado, o negro é politizado, o negro é culto, o negro sabe o que quer, o negro quer atingir seus sonhos”, analisou.

              A filha de Carolina decidiu se tornar professora por influência da mãe, a partir de uma carta que a escritora deixou em seu leito de morte, vendo a paixão da filha pela língua portuguesa. “Ela tinha paixão por professoras, porque ela tinha ciência de que se ela conseguiu ser a Carolina Maria de Jesus foi por causa da primeira professora dela, primeira e única, porque ela ficou um ano e meio na escola e nunca mais estudou. Ela foi tomando gosto pela leitura e foi se acostumando. Então, com certeza ela me influenciou para ser uma professora”, lembra Vera. Confira a entrevista completa:

              ArtigosRelacionados

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              24/02/2021
              Dvulgação/Enviado para o Portal Geledés

              Companhia distribui mil livros, que serão entregues gratuitamente

              19/02/2021
              Foto: Divulgação/ Editora Griot

              Orixás no terreiro sagrado do samba

              14/02/2021

              Brasil de Fato Pernambuco: Lançado em 1960, o livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” completa 60 anos e até hoje é considerado um dos livros mais importantes da literatura brasileira e um dos primeiros escritos por uma mulher negra. Como você observa as mudanças que aconteceram na literatura afro-brasileira nesse período?

              Vera Eunice: O livro “Quarto de Despejo” está completando 60 anos, mas o problema no Brasil continua o mesmo, por isso é um livro atual e será assim por muito tempo. O que eu tenho visto de mudança quanto ao “Quarto de Despejo” e hoje é que hoje o negro é engajado, o negro é politizado, o negro é culto, o negro sabe o que quer, o negro quer atingir seus sonhos. Inclusive eu estive no Nordeste e eu fiquei impressionada de como o negro é culto, como ele lê Carolina, como ele sabe a história da Carolina e desde o negro mais simples, como o que cata recicláveis, até o negro mais culto; e isso não só no Nordeste.

              Eu tenho percebido que o negro se espelha muito na Carolina, pelo que ela passou, pela história que ela tinha, porque muitos negros têm a história da Carolina. Eu vejo várias mulheres que são mães solteiras, empregadas domésticas, com pouco estudo ou com muito estudo; eu vejo adolescentes negras querendo alcançar o sonho igual a Carolina Maria de Jesus alcançou.

              Então, eu acho que a Carolina Maria de Jesus hoje é mesmo uma referência para a literatura negra e para os negros não só no Brasil, eu digo nisso negros americanos, negros de Paris, negros da Alemanha. Então, o meu objetivo hoje é colocar a Carolina Maria de Jesus na literatura, ao lado de Clarice Lispector, ao lado de Jorge Amado, para termos uma escritora negra compondo a nossa literatura brasileira.

              Quais são a lembrança mais marcante da sua infância com a sua mãe na favela do Canindé, em São Paulo? Já que muitas dessas histórias estão descritas no livro e contam a história da vida de Carolina e também da sua e dos seus irmãos.

              As lembranças que eu tenho da minha mãe na favela do Canindé são logicamente de uma mulher que vivia atrás de comida. Isso eu tenho claramente na minha memória a preocupação dela em alimentar os filhos, mas também tem partes muito alegres que eu lembro da Carolina: eu lembro da Carolina cantando com a gente, eu lembro da Carolina lendo para a gente, eu lembro da Carolina contando os causos. Ela tinha o livro “As Mil e Uma Noites” e lia todo dia uma história para a gente, então era uma mulher que queria passar a cultura para os filhos. A gente tocava violão, ela tocava e a gente cantava junto.

              Mas também lembro de muitas partes, uma que me chocou muito no “Quarto de Despejo” é que a gente vivia pedindo comida, principalmente o meu irmão mais velho, ele pedia comida o tempo todo, como dizia a minha mãe – ela falava muito bem, então ela falava “esse famélico”. Eu lembro que ela chegou em casa com um pacote embrulhado num jornal e, quando ela chegava em casa, eu lembro que a gente já a cercava, a gente não tinha móveis – a gente tinha caixotes e caixas – e eu lembro que ela colocou aquele pacote na mesa e nós chegamos na mesa e quando ela abriu eram ratos mortos. Então, ela se desesperou, porque tinha dias que ela conseguia trazer comida, mas tinha dias que chovia, que ela não catava muito papel, então o dinheiro vinha muito curto. Ela sofria muito com isso, ela chorava até.

              Lembrança também com a minha mãe que eu tenho é aquela água, no Canindé quando chove, transborda por causa do rio. Então, minha mãe nos chamava – porque o barraco estava inundado – e a gente ia dormir em um albergue, então a gente ia para um albergue lá no centro de São Paulo, mas o albergue eu não recomendo para ninguém – não sei se melhorou hoje.

              A gente dormia naqueles lençóis mal cheirosos de urina, aquelas mulheres nuas correndo para tomar banho. Era um horror! Eu não suportava aquilo e nem ela! Então ela nos chamava – ela era muito alta, então ela se abaixava – e perguntava “vocês querem ficar aqui ou querem ir para a rua?”. A gente falava “então, vamos para a rua” e aí a gente ia para a rua. Mas a rua também ninguém merece, a rua também são noites longas, noites frias, terrível a rua também. Então, voltávamos para a favela.

              Ela jamais deixaria meus irmãos faltarem a escola, então o que ela fazia era os colocar pela janela quando o barco vinha buscar; quando o barco não vinha, ela os colocava nas costas e ia nadando; pegava uma roupinha e trocava lá quando chegava, mas ela não os deixava faltar a escola.Ela valorizava muito o estudo, ela valorizava muito o ensino e, conversando com Conceição Evaristo que faz parte do conselho dos novos lançamentos da Carolina que virão pela Companhia das Letras, achei interessante que ela pegou um trecho do diário da mãe dela que hoje tem 98 anos e ela começa a ler para a gente ali no grupo. Nossa! Fiquei muito emocionada, achei tão parecido, tão semelhante. E eu acho a história da Conceição muito parecida com a da Carolina, com a minha. Ela sempre diz que hoje ela é uma escritora, porque ela se inspira em Carolina Maria de Jesus.

              O livro deixa muito latente a desigualdade social no Brasil e faz um recorte racial dentro dessa desigualdade. Como professora, de que forma você observa a importância de trabalhar o tema da consciência negra?

              Como professora sempre procuro trabalhar em escolas de periferia, de comunidade, porque eu me sinto muito parecida com as crianças que frequentam essas escolas e a desigualdade social ainda está muito grande aqui no Brasil.

              Eu tenho um aluninho e ele chega pela manhã na escola, ele tem 5 anos, ele chega e ele chuta a porta, a carteira, ele chuta o professor, ele chuta os coleguinhas; a quem encostar nele. Ele vem super agressivo e vem agressivo comigo também. Ele fica gritando “estou com fome, estou com fome, estou com fome” e a gente está ciente de que esta criança não jantou. Ela ficou até 13h na escola, almoçou na escola e depois a gente percebe que ela foi para casa e só come na manhã seguinte.

              Então, eu passo o lanche para frente; eu falo “olha lá se as meninas já estão preparando o lanche”. É proibido repetição, mas no caso dele a gente dá um pãozinho a mais ou um pouco mais de leite, porque não tem condições, aí ele volta para a sala de aula outra criança. Uma criança de 5 anos, mas ele volta tranquilo, fazendo as atividades na medida do possível, então veja como o “Quarto de Despejo” está aí, vivo.

              Com essa pandemia, nós que trabalhamos em escolas da periferia e sabemos muito bem a realidade dessas famílias, resolvemos todos os professores e colaboradores fazermos uma vaquinha e fizemos uma pesquisa com as famílias, fizemos uma listagem e montamos cestas básicas. Colocamos frutas e verduras também para atender bem as famílias.

              Eu avisei que às 9h, as famílias podiam ir buscar as cestas; quando deu 6h da manhã já tinha uma turma sentada descalça, com chinelo de dedo, lenço na cabeça, muitos sem dentes. Avisei que ia demorar, era só às 9h, estava frio, e eles falavam “não se preocupe, não; a gente espera, não tem problema”. Mas ali eu vi a minha mãe, a minha mãe era assim: se sabia que ia ter comida, que iam dar, ela ai cedo para poder arrecadar.

              A minha mãe, como dizem os pesquisadores, você não pode falar que ela era semianalfabeta. Eu digo semianalfabeta, porque ela só estudou um ano e meio na escola, mas na realidade é uma pessoa que viveu a literatura a vida inteira, nós fomos criados no meio das letras, no meio dos livros, no meio da leitura, no meio da arte. Então, quando eu entrei na escola, eu já sabia ler, porque eu vivia um letramento com a minha mãe. Então, isso que eu quero passar para os negros, a importância da leitura. Eu acho que o negro para se sobressair, para se empoderar, ele tem que ler.

              De que forma a sua mãe e a paixão dela pela literatura te influenciaram a seguir a carreira de professora?

              A minha mãe era uma pessoa que escrevia, por que, sinceramente, como diz Audálio Dantas, “não houve e nunca mais haverá uma escritora como Carolina Maria de Jesus no Brasil e no mundo”. E eu sou obrigada a concordar com ele, porque a minha mãe escrevia errado – ela escrevia açúcar com dois “s”, farmácia com “ph”, “nós foi”, “eles vai” e é assim. Apesar da literatura dela ter um lirismo – encantador o lirismo dela – tinha muitos erros.

              Inclusive, a Companhia das Letras vai lançar uns inéditos dela e eu fiz um pedido, e eles acharam legal e o conselho concordou; que conserve essa escrita da Carolina – açúcar com dois “s”, farmácia com “ph” – para mostrar como era autêntica a escrita dela. Então, está se vendo um jeito de escrever do jeito que ela escrevia, mas explicar para a criança que vai ler – e os adolescentes – que o açúcar é com “ç”, mas a gente está estudando ainda a maneira como vamos fazer, mas ao mesmo tempo preservar a escrita “errada” dela.

              Minha mãe às vezes estava andando e de repente ela falava: “Veio uma ideia na minha cabeça” e ela sempre tinha um lápis no bolso. Ela só gostava de roupa de bolso, porque ela sempre tinha um lápis ali e pegava o papel que estivesse do lado, ali ela escrevia – as ideias vinham – e ela escrevia a noite inteira. Então, ouvia rádio, adorava rádio – ela não perdia as telenovelas e os jornais da manhã, ela nunca perdia. Então, fomos criados assim.

              Como eu me sobressaia muito em Língua Portuguesa, ela queria aprender cada vez mais, ela não queria mais escrever errado. Então, ela queria que eu ensinasse para ela concordâncias verbais, concordâncias nominais, encontros vocálicos, letras maiúsculas, sinais gráficos. Então, ao mesmo tempo que eu a ensinava, ela queria que eu corrigisse os manuscritos – inclusive nos manuscritos têm a minha letra. Aí eu sempre digo que a minha mãe, a Carolina, foi a minha primeira aluna, então ali eu já fui tomando gosto para ensinar e ir ensinando.

              Mas o que culminou mesmo para eu ser professora foi quando a minha mãe faleceu, um dia após a morte dela, porque ela deixou uma carta com vários pedidos e alguns papéis também, e num desses pedidos ela colocou que gostaria muito que eu fosse professora, se eu pudesse um dia ser professora. Ela tinha paixão por professoras, porque ela tinha ciência de que se ela conseguiu ser a Carolina Maria de Jesus foi por causa da primeira professora dela, primeira e única, porque ela ficou um ano e meio na escola e nunca mais estudou. Ela foi tomando gosto pela leitura e foi se acostumando. Então, com certeza ela me influenciou a ser professora.

              Fonte: Por Lucila Bezerra, do Brasil de Fato 
              Tags: Carolina Maria de JesusLiteraturaliteratura negra
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Entre clube da luta e minimalismo: Onde fica o afrominimalismo?

              Próxima Postagem

              Denise Alves Fungaro: vida, desafios e a Química como lugar de representatividade negra

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli
              Patrimônio Cultural

              Itamar Assumpção para crianças

              24/02/2021
              Dvulgação/Enviado para o Portal Geledés
              Educação

              Companhia distribui mil livros, que serão entregues gratuitamente

              19/02/2021
              Foto: Divulgação/ Editora Griot
              Afro-brasileiros

              Orixás no terreiro sagrado do samba

              14/02/2021
              (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 
              Mulher Negra

              Por ela, por elas, por nós

              14/02/2021
              O jamaicano Marlon James, em sua participação na Flip, em 2017 (Bruno Santos/Folhapress)
              África e sua diáspora

              Marlon James mostra o que há de fantástico em reimaginar a África

              13/02/2021
              Divulgação
              Artigos e Reflexões

              Um crítico no front

              08/02/2021
              Próxima Postagem
              Denise Alves Fungaro Reprodução/USP

              Denise Alves Fungaro: vida, desafios e a Química como lugar de representatividade negra

              Últimas Postagens

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021

              Nota pública: nova normativa da Funai retoma política de arrendamento e esbulho dos territórios indígenas

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

              Artigos mais vistos (7dias)

              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              Katie Edwards Getty Images

              14 sinais de que você é vitima de abuso psicológico – o Gaslighting

              10/09/2016

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              Conselho Indigenista Missionário

              Nota pública: nova normativa da Funai retoma política de arrendamento e esbulho dos territórios indígenas

              25/02/2021
              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist