O romance previa que, em 2034, haveria uma grande revolução fomentada pela desigualdade social advinda do elitismo educacional e, finalmente, a “meritocracia” elitista seria superada por sistemas que levassem em conta as condições sociais e culturais dos indivíduos.
Em 2001, Young escreveu um artigo dizendo-se bastante infeliz com o rumo que sua crítica havia tomado desde que a direita, ignorando o conteúdo do livro, havia se apropriado do termo e revestido-o com características positivas. Um dos grandes medos do sociólogo era de que a meritocracia se tornasse hereditária, como de fato se tornou, aprofundando e naturalizando as desigualdades sob a justificativa de que todos, caso se esforcem e se dediquem, podem alcançar o sucesso profissional.