A partir desta terça-feira (8), os policiais militares de São Paulo não poderão mais socorrer vítimas de crimes ou pessoas envolvidas em confronto com a polícia. Medida da SSP (Secretaria da Segurança Pública), assinada pelo secretário Fernando Grella Vieira, ainda altera o termo “resistência seguida de morte” para “morte decorrente de intervenção policial”.
De acordo com a secretaria, a restrição do socorro tem o objetivo de garantir um atendimento especializado à vítima e preservar os locais de crime para a realização de perícia e investigações.
Além das mudanças no atendimento, a resolução altera o registro de ocorrências derivadas de confronto com a polícia. A partir de agora, os boletins de ocorrência não mais terão os termos “resistência seguida de morte” ou “auto de resistência”.
As ocorrências deverão ser registradas como “morte decorrente de intervenção policial” ou “lesão corporação decorrente de intervenção policial”.
Leia mais notícais de São Paulo
Novo procedimento
A partir de agora, em todos os casos que registrem feridos, os policiais que primeiro atenderem as ocorrências descritas deverão chamar uma equipe de resgate do SAMU, ou serviço local de emergência, para o socorro imediato da vítima.
Em seguida, comunicar o seu centro de comunicações, no caso da Polícia Militar, o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), e no da Polícia Civil, o Cepol (Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil).
Fonte: R7