O ex-policial Derek Chauvin, acusado pela morte de George Floyd, ganhou liberdade condicional nesta quarta-feira (7) após o pagamento de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões), segundo documentos da Justiça dos Estados Unidos.
Ele foi detido em maio após ser flagrado com o joelho sobre o pescoço de George Floyd em Minneapolis, nos Estados Unidos. Chauvin deve cumprir com algumas condições para continuar solto, conforme diz um documento enviado pela Corte ao xerife do distrito de Hennepin County, Minnesota.
Segundo o registro, ele não poderá voltar ao trabalho policial e nem se aproximar da família do ex-segurança negro. As acusações às quais Chauvin responde são as seguintes:
- Homicídio em segundo grau — assassinato intencional não premeditado, quando o autor tem intenção de causar danos corporais à vítima
- Assassinato em terceiro grau — quando se considera que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente
A acusação diz que Chauvin manteve seu joelho sobre o pescoço de Floyd durante 8 minutos e 46 segundos no total. Eles ressaltam que nos últimos 2 minutos e 53 segundos, o ex-segurança já não respondia mais. Floyd morreu em um hospital logo depois.
Chauvin, de 44 anos, estava detido desde 29 de maio, dias depois de ser filmado pressionando com o joelho o pescoço de Floyd. O ex-segurança morreu na ação policial, o que gerou protestos nos Estados Unidos e no mundo.
Policiais detidos
Além de Chauvin, outros três ex-policiais — também demitidos após o caso Floyd — estão presos e responderão a acusações de cumplicidade na morte do ex-segurança: J. Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao.
Os três também tiveram fiança arbitrada no valor de US$ 1 milhão.
Na ação que terminou com a morte de Floyd, Lane e Kueng foram filmados ajudando a pressionar o ex-segurança no chão. Thao guardou vigia entre pessoas que assistiam a cena e os policiais que seguravam a vítima.