Prada vai receber “treinamento de sensibilidade” após caso de racismo

Isto inclui Miuccia Prada e todos os funcionários de Nova York e executivos de Milão

Da  GLAMOUR

GETTY IMAGES

O jornal americano The New York Times publicou uma grande reportagem à respeito dos desdobramentos do caso de racismo o qual a marca italiana Prada foi acusada em 2018. Na época, a advogada Chinyere Ezie postou uma foto de uma vitrine da loja e apontou “blackface” de bonecos expostos.

O caso viralizou na internet e ganhou ainda maiores proporções após o Diet Prada, conta no Instagram que faz críticas do mundo fashion, repostar a denúncia.

A Prada rapidamente tirou os bonecos de circulação, mas mesmo assim, a Comissão de Direitos Humanos de Nova York – órgão responsável por supervisionar as leis desta área no estado americano – assinou um acordo com a Prada que implica em “Treinamento de sensibilidade”.

Isto quer dizer que, a partir de já, a Prada terá que cumprir metas para aumentar o nível de compreensão e presença de diversidade na empresa. Começa com a nomeação do cargo de “Diretor(a) de Diversidade” dentro dos próximos 120 dias, para além do Conselho Consultivo de Diversidade e Inclusão já existente na empresa. Esta pessoa será responsável por “revisar os produtos da Prada antes de serem vendidos, anunciados ou promovidos de qualquer forma nos Estados Unidos”. Quanto ao Conselho, este terá que mandar um relatório semestral informando à Comissão sobre as metas alcançadas.

Entre essas metas, está inclusa o aumento do número de funcionários pertencentes à classes sub-representadas na indústria da moda.

 

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