Preconceito e racismo: cadeia e multa para marginais

A Justiça fluminense deu um passo adiante na punição aos cinco jovens que agrediram a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, em 2007, na Barra da Tijuca. Eles disseram que a confundiram com uma prostituta e, por isso, lhe aplicaram uma surra, que limitou sua capacidade de trabalho (ela não tem força na mão direita). Ao julgar na quarta-feira 21 recurso dos réus, já condenados criminalmente, a Terceira Câmara Cível manteve R$ 100 mil de indenização por dano moral por agressor – e inovou na causa com o princípio da “obrigação solidária”.
Como a sentença destaca que são “devedores da integralidade das indenizações”, tese baseada na questão dos direitos humanos, segundo o relator Fernando Foch, Sirlei poderá exigir R$ 500 mil de todos, de alguns ou de cada qual dos condenados.(ISTOÉ – Ricardo Boechat)
Escrito por Magno Martins
Fonte: Blog Flores PE News

+ sobre o tema

Senado aprova dois projetos que endurecem a Lei Maria da Penha

Um assegura prioridade nos processos de divórcio das vítimas,...

Explosão de casos de feminicídio leva a onda de protestos no México

Casos de feminicídio aumentaram 136% nos últimos cinco anos...

para lembrar

spot_imgspot_img

Agosto Lilás e os direitos das mulheres: ‘políticas precisam ser implementadas não apenas nas capitais’

O mês de agosto é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Agosto Lilás, ação voltada para a promoção dos direitos das mulheres. A iniciativa busca combater...

Apesar de onipresente, assédio sexual retorna aos bastidores

Nascida no Bronx, bairro de Nova York, Tarana Burke foi estuprada e abusada sexualmente em sua infância e adolescência. Ao ouvir um relato de uma...

Unicamp abre grupo de trabalho para criar serviço de acolher e tratar sobre denúncias de racismo

A Unicamp abriu um grupo de trabalho que será responsável por criar um serviço para acolher e fazer tratativas institucionais sobre denúncias de racismo. A equipe...
-+=