‘Que homem conseguiria realmente ser feminista?’ Márcia Tiburi

Em um cenário político onde o fascismo domina as estruturas sociais, a artista plástica, escritora e filósofa Márcia Tiburi nos desafia ao diálogo e torna a filosofia mais uma vez acessível – uma das maiores características de sua obra: “O diálogo é o cerne da filosofia. Não há filosofia sem diálogo. Se morre o diálogo, morre a filosofia, como pensamento que busca o conhecimento, busca que só acontece com o outro enquanto posição de diferença. Ao mesmo tempo, a tarefa história da filosofia é, a meu ver, colocar o diálogo dentro da sociedade“.

Por Alisson Prando Do Disco Punisher 

Depois de lançar ‘Filosofia Prática‘ pela Editora Record, livro onde ela discursava sobre como todas as nossas práticas foram e são teorizadas, além de oferecer reflexões sobre ética, a era digital e as redes sociais, agora Márcia Tiburi dispõe às prateleiras ‘Como Conversar com um Fascista?‘. Com prefácio de Jean Wyllys, nesse momento, ela pretende revisar a nova moral de um Brasil que caminha cada vez mais para uma espécie de autoritarismo.

E não é só isso. Nesse ano, Márcia Tiburi causou agito ao cunhar o movimento político feminista #partidA, um grupo com intenção de trazer ao país uma democracia radical: “Não sabemos se seremos um partido formal no futuro, mas sabemos que nosso ativismo visa “ocupar” o governo, empoderar e protagonizar feministas para os poderes, sobretudo o poder relacionado à governalidade. Incentivar filiações e apoiar candidaturas de feministas é a nossa meta. Nesse momento, chamamos o nosso movimento de #partidA e pretendemos com ele promover mudanças em nossa cultura política“.

No dia 10 de Novembro, a filósofa faz o lançamento oficial de seu ensaio no Espaço Revista Cultàs 20 horas. 

Antes do evento, Márcia Tiburi conversou exclusivamente com o Disco Punisher. O resultado é um denso diálogo entre blogger e filósofa, estudante e professor, sobre seu movimento feminista, gênero e os atuais paradigmas da política brasileira.

Você, em conjunto a algumas ativistas feministas, criou o movimento político #partidA. Qual a necessidade de um movimento político feminista no Brasil no atual contexto social?
A meu ver, o nosso contexto social demanda uma desconstrução feminista. O contexto político exige uma política feminista. O que nós chamamos de feminismo, em princípio, funciona como uma crítica a um estado social e a seu correspondente estado político, caracterizados pela dominação masculina: essa lógica é um sistema de privilégios em que a condição a do homem é prioritária em relação aos sujeitos marcados como mulheres, ou marcados pelo estigma do feminino. Hoje em dia a questão da identidade feminina, como uma questão da identidade de mulher, vem sendo bastante criticada, desmontada e desconstruída. Ao mesmo tempo essa é uma marcação histórica a partir da qual as mulheres respondem. A nossa construção como sujeito é, ao mesmo tempo, uma contradição: é como se ser mulher não fosse um sujeito, mas um objeto. O sujeito mulher, é na verdade o objeto do único sujeito que de fato se constituiu como tal na história, e a partir de si mesmo e segundo suas próprias regras, segundo também um perverso princípio de identidade criado por uma perspectiva patriarcal instaurada na própria linguagem. Nesse sentido, instaurada na estrutura do próprio pensamento. E é disso que se trata quando mencionamos a desconstrução da dominação masculina: se trata de desconstruir um modo de pensar patriarcal, que mascara um objeto real, que é o que chamamos de mulher. A mulher é uma espécie de fantasia, de ente imaginário encarnado, – fruto da relação entre simbólico e imaginário, entre níveis e instâncias linguísticas tramadas nos jogos de poder que são sempre jogos de linguagem. Cabe a nós desconstruirmos essa figura da mulher, mas essa desconstrução só será possível se assumirmos essa posição de construção e a politizarmos. A urgência do feminismo como política se dá como transformação do estado da dominação masculina, autoritária em si mesma, que é produto de uma forma de pensar, que se instaurou na forma de linguagem e ação.

Qual o erro mais comum que as pessoas cometem ao falar sobre feminismo?
O erro mais comum talvez seja o fato de que os que falam sobre feminismo nem sempre se ocupam em estudar a história e o próprio conceito de feminismo, inclusa sua evolução histórica e teórica. O preconceito em relação ao movimento, se pensarmos em termos de senso comum, é efeito da ignorância sobre ele mesmo. Fala-se mal daquilo que não se conhece. Ao mesmo tempo, falar mal faz parte da estratégia da dominação masculina para que o feminismo não a desmonte. No senso comum, toda categoria que implica uma crítica é sempre mal vista, com o feminismo não é diferente. Há uma grande ignorância a ser combatida acerca do feminismo. O feminismo é uma luta contra a ignorância autoritária relativamente à sexualidade e a gênero.

De que forma a crise econômica do capitalismo está relacionada com a atual crise dos estereótipos de gênero?
MT: Essa é uma pergunta interessante e importante. De fato, podemos trabalhar com a correspondência entre capitalismo e a dominação masculina. O capitalismo é um sistema econômico e político, mas também um sistema ético e moral. Do mesmo modo, a dominação masculina, ou o patriarcado, para usar um termo mais antigo. O capital está para o capitalismo como o gênero masculino na sociedade da dominação masculina. Há uma hipervalorizarão do próprio gênero que deve ser escondida para que o gênero possa persistir como uma verdade. No caso, o gênero masculino. Hoje quando se fala em cisgênero se está a tornar evidente a construção de um valor. O gênero masculino vale mais do que o feminino nesse sistema e o gênero feminino cis vale mais do que o transgênero e assim por diante. Poderíamos construir uma escala em que o homem heterossexual tem um valor simbólico e concreto bem radical, tal qual o capital. Os gêneros que se afastam desse “capital” sexual, perdem valor. Nessa sociedade, o gênero que mais tem valor é o masculino, aquele que compõe o papel do macho. O homem do capital: o homem do império, europeu, norte-americano, e também branco. O critério racial entra nessa analogia de uma maneira perfeita.

DP – Em recentes entrevistas você menciona que o feminismo pode ser a superação da dicotomia entre Direita e Esquerda. Como isso se pode se dar em termos teóricos e práticos?
MT: A meu ver essa dicotomia tomou o todo da questão política mostrando algumas verdades inegáveis relativas à luta de classes e outras questões econômicas e políticas fundamentais. Mas teve um efeito ruim enquanto acobertou uma grande verdade, a do lugar negado, proibido às mulheres em termos de política. O feminismo supera essa dicotomia quando entra na cena propondo outro paradigma, colocando em jogo as mulheres e outros poderes, colocando em jogo grupos que são considerados inadequados à norma patriarcal. Tanto a direita quanto a esquerda foram machistas na prática. Podemos lembrar-nos de Rosa Luxemburgo como uma grande feminista, mas ela é um caso raro de intelectual de esquerda realmente ouvida em sua época. Algumas colocações de Lenin e de Marx sinalizavam para uma visão feminista, mas os partidos de esquerda sempre foram machistas. O feminismo traz questões que a esquerda tradicional não tratou: gênero, sexualidade. Quando isso entra em jogo, o poder tradicional é desmontado porque ele funciona nesse binarismo direita-esquerda, ao mesmo nível que o binarismo heteronormativo macho-fêmea. O jogo perde sua força e dá espaço a outra coisa. Ao mesmo tempo, obviamente que a proposta de uma democracia feminista combina com muita coisa da chamada esquerda. Só que, a meu ver, é uma extrema esquerda. Algo que incomoda até os machistas de esquerda.

DP – Uma das discussões mais recorrentes nas redes sociais e movimentos feministas é a participação dos homens dentro desses espaços. Pode um homem ser feminista?
MT: As pessoas confundem a categoria mulher e o “sujeito” feminista. De fato, foram as mulheres que inventaram o feminismo e as primeiras feministas foram mulheres e até hoje há muitas mulheres feministas assim como há mulheres que deveriam sê-lo. O feminismo foi a politização do feminino. Mas o feminino foi, assim como a categoria mulher, heterodefinido. Em palavras simples, foi definido por outro, isto é, para ser bem didática, não foram as mulheres que inventaram o termo que as define na cultura .patriarcal. Foi a cultura patriarcal com seus infinitos processos discursivo e práticos que inventaram “a mulher” como um essência e uma natureza, um caráter e uma moral, um papel de gênero. Que tenham assumido esse lugar significa que não pensaram tendo em vista a própria genealogia que as transformou no que são.

Tendo isso em vista, surgem duas posições na história: a daquelas que não acreditam em naturalizações e as que acreditam. Simone de Beauvoir faz parte da primeira. Mas há muitas mulheres que continuam acreditando ingenuamente na sua naturalização. E lutando por ela. Essa naturalização é uma armadilha biopolítica na qual caem até mesmo ativistas. Ao mesmo tempo, é evidente que essa questão está enrolada em paradoxos gerados justamente pelas úteis confusões epistemológicas do patriarcado tardio que vivemos hoje e que o feminismo contemporâneo, como método de leitura (evidentemente crítico) ajuda a desconstruir. Podemos defender que um homem feminista corresponderia no sistema dos paradoxos a uma mulher machista. Ora, sabemos que mulheres machistas são construções do patriarcado na forma de vítimas úteis, do mesmo modo que homens feministas são construções do patriarcado como mantenedores do sistema de preconceitos que, ao mesmo tempo, envernizam o sistema. Homens feministas seriam, no mínimo, um envernizamento do patriarcado. Se pensarmos em termos de capitalismo, um homem feminista equivaleria a um capitalista generoso, enquanto uma mulher machista equivaleria a um proletário despolitizado e sem sindicato, em termos de contrato racial, pensaríamos no branco que luta contra o racismo e no negro racista. A questão é de quem é a vítima e de quem encarna a posição de privilegiado que facilmente se transmuta em algoz do outro que se lhe opõe, e que, muitas vezes, lhe serve em termos muito práticos (desigualdade doméstica/escravização/trabalho). Para eliminar esses paradoxos precisamos pensar historicamente, mas também precisamos desconstruir na prática o lugar dos privilégios.

A pergunta que fica é: quem, tendo privilégios, pretende realmente desmontá-los? Que homem conseguiria realmente ser feminista: mudar na miudeza do cotidiano a sua vida de privilégios, as suas interiorizações e entronizações de gênero, a sua postura ética e política, entrar na luta feminista pelos direitos das mulheres em todos os seus sentidos? Quem teria força para acabar com a desigualdade doméstica e social e viver de igual para igual com o sujeito marcado pelo gênero ao mesmo tempo em que tenta desmontar esse gênero? Quero dizer com isso que: não há nenhum fundamento ontológico para que as mulheres sejam feministas, assim como não há nenhum fundamento ontológico para que os homens não sejam feministas. Não há nenhum impedimento linguístico também. Mas há uma postura histórica e ética exigida na prática feminista que precisa ser assumida em termos muito concretos por quem se diz feminista. O feminismo não é uma ideologia, tampouco um discurso sem consequências. Ele é uma prática. Como teoria ele exige uma prática. Por isso que um homem só poderia ser realmente feminista se praticasse o feminismo com todas as suas demandas. Talvez um homem feminista só pudesse ser de fato feminista caso se transformasse em mulher, se assumiss.e o lugar de uma mulher no sentido do lugar onde foram colocadas e por onde se emanciparam. Do contrário, um homem pode ser um simpatizante ou um apoiador. Nesse sentido, as mulheres também são, muitas vezes, apenas apoiadoras do feminismo, na medida em que se dizem feministas, mas não lutam pelos direitos de todas as mulheres. O feminismo é, portanto, na prática uma luta, não um nome, um rótulo, uma ideologia.

Há outro contexto problemático. O feminismo sempre foi luta por direitos das mulheres (à educação, a dispor do próprio corpo, a ser respeitada nos seus direitos reprodutivos, a poder voto, hoje em dia a ser votada…). Poderiam os homens lutar pelos direitos das mulheres, na medida em que os direitos das mulheres atingem, numa sociedade patriarcal, os privilégios dos homens? A meu ver sim. E isso pode ser o elemento feminista na prática de um homem. Se um homem leva isso ao extremo, podemos até dizer que ele é feminista.

Por outro lado, o feminismo acabou por se tornar dispositivo de protagonização de mulheres. O protagonismo é algo importante quando pensamos no machismo como sistema de privilégios que secundaria e subalterniza mulheres (e outros gêneros) enquanto privilegia homens. Ora, mulheres se tornam protagonistas quando se tornam feministas, elas tomam para si um lugar de expressão subjetiva e objetiva. Passam ao poder do qual estavam alienadas. Mas a protagonização também produz armadilhas. Penso no caso das feministas que pensam o feminismo como um lugar de “poder”. Um lugar em que se tornarão “líderes” de algum modo. No auto-endeusado feminismo atual – que em muito se assemelha ao machismo que afirma combater – falta muitas vezes a autocrítica. Há pessoas que se esquecem do feminismo como luta por direitos e rebaixam o feminismo a um tribunal de julgamento, uma inquisição das bruxas por elas mesmas, em que não é preciso nenhum padre para atear fogo na pira. Os padres agradecem pelo serviço barato de combater internamente o feminismo sem que os verdadeiros inimigos sejam julgados. Infelizmente há um feminismo covarde (isso ele aprendeu com o machismo do qual promete ser a inversão) em que as “líderes” tornam-se protagonistas pelo julgamento das outras. O feminismo deveria ser protagonismo legítimo para todas e não espetáculo de vaidades mal resolvidas. Mas há muitas que escolhem uma guerrinha fácil contra outras oprimidas, enquanto o machismo e a violência de gênero, as leis espúrias contra os direitos das mulheres tramitam tranquilamente. A meu ver, a questão atual a ser respondida pelas feministas diz respeito ao sentido da luta contra armadilhas biopolíticas na quais muitas nos lançamos por ingenuidade, amadorismo, imaturidade, falta de responsabilidade, narcisismo, ressentimento. O feminismo não pode ser mistificado. Ele tem defeitos, apesar disso, eu acredito que ele é a nossa única saída concreta.
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DP – Apesar de terem opressões que se interseccionam, grupos universitários e estudantis, movimento negro, trabalhadores, frentes feministas e LGBTQIA, a esquerda brasileira ainda é bastante desorganizada e por isso as demandas sociais são atendidas de forma lenta, burocrática. É possível mudar esse quadro?
MT: Eu penso que o nosso pessimismo teórico precisa se realizar como otimismo prático. Em um mundo em que os partidos de um modo geral são corruptos e agem por interesses (salvo exceções), em que os donos do poder econômico assumem o lugar do poder político com tanta facilidade, os movimentos podem parecer até singelos. Os movimentos precisam de fato se unir, isso seria uma estratégia útil. Mas os movimentos partem de lugares éticos, em que subjetividades entram em lutas sinceras que não combinam com o poder patriarcal capitalista que se mantém em seu lugar às custas da subalternização alheia. Davi contra Golias, é mais ou menos uma imagem para pensarmos essa relação dos movimentos frente ao poder. Os movimentos não podem usar o mesmo estilo de ação do poder convencional. É preciso mudar o paradigma e, assim, a estratégia. Não vejo o feminismo como parte de uma confusão de ativismos e movimentos que não sabem para onde vão, mas como uma alternativa capaz demudar o sentido dos movimentos numa direção realmente transformadora do poder.

DP – O movimento ético-político #partidA tem reunido feministas históricas brasileiras, que lutaram na época da ditadura, e também ativistas de gerações X e Y, mais atuais, que tiveram contato com feminismo através das redes sociais. O que as feministas mais antigas têm a aprender com as feministas mais novas? E o que podem as mais novas aprenderem com as feministas old-school?
MT: O feminismo precisa ser um diálogo. Do contrário ele vira discurso como o machismo já é. Talvez o que a gente possa aprender é a conversar de verdade, com atenção umas às outras, com uma escuta generosa. Isso todo mundo pode ensinar pra todo mundo.

DP – Que obra você recomendaria a pessoas que gostariam de ter mais contato com Feminismo e Teoria Queer, mas ainda não sabem direito por onde começar?
MT: Há muita coisa boa para ler. Mas seu eu tivesse que recomendar um livro eu sugeriria O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, porque é um clássico, porque é crítico, porque é um maravilhoso divisor de águas na história do feminismo. O livro fornece uma base geral para todas as questões do feminismo atual. Você pode concordar ou discordar, mas sempre acabaremos voltando a alguma das questões abertas por Simone de Beauvoir.

DP – Existem diversas correntes feministas, aquelas que são interseccionais, e outras que excluem mulheres trans e até mesmo mulheres negras. O que você pensa sobre tudo isso? Há possibilidade de todas as mulheres um dia se unirem?

MT: Todo feminismo excludente é precário. Ao mesmo tempo, um feminismo universalista ou que proponha consenso também é precário. A questão da universalidade feminista é proposta de um ponto de vista machista por aqueles “feminismos” que não conseguiram ir até as últimas consequências da sua própria política. É o paradigma patriarcal, da dominação masculina (toda dominação é, em algum sentido, masculina) que propõe essa identificação total. O feminismo como politização do gênero é agonístico, vive no dissenso, na luta, na tensão. Mas na tensão produtiva, não na tensão tanática, destrutiva do próprio movimento.

DP – O que você gostaria que as pessoas soubessem sobre a #partidA que elas ainda não sabem?

MT: Eu gostaria que elas soubessem que a #partidA é só uma ideia e que ela pode se realizar de muitas maneiras na forma como as pessoas resolverem produzi-la. A #partidA é nossa e de todas as feministas que quiserem produzi-la ou recriar-se a partir dela.

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