Queixa de mulher negra na Rodoviária do Rio de Janeiro: ” Não me sinto segura em ser revistada por homens numa salinha fechada.

Já não é a primeira vez que que a Mamapress e o Sos Racismo Brasil. tomam conhecimento do constrangimento que mulheres negras sofrem com os abusos da Polícia Militar na Rodoviária Novo Rio, principalmente quando estão sozinhas.
Ainda bem que Beatriz conseguiu contatar a advogada ativista negra Laura Astrolábio Dos Santos, que a está acompanhando e aguardando uma policial feminina para revistar a Beatriz. Segundo os policiais Beatriz foi impedida de seguir seu caminho por suspeita ALEATÓRIA.

Por Marcos Romão, do Mamapress

O grande problema é que nestas “suspeitas aleatórias”, as “escolhidas, são mulheres viajando sozinhas, geralmente negras, nordestinas ou do interior. e que são sempre “convidadas por policiais do sexo masculino, a irem para algum lugar reservado para receberem revista corporal.

O Comando da PM, a corregedoria de polícia, a defensoria e o ministério público necessitam acompanhar o trabalho destes policiais, que ferem o direito de ir e vir de mulheres.

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