Roberto Osuna é suspenso por 75 jogos por violar política de violência doméstica

O comissário Rob Manfred anunciou, nesta sexta-feira, que o arremessador Roberto Osuna aceitou suspensão sem pagamento até 4 de agosto de 2018 por violar a Política de Violência Doméstica, Agressão Sexual e Abuso de Criança da liga. A decisão é retroativa ao dia 8 de maio, quando o reliever começou a cumprir gancho preventivo, e cobre um total de 75 jogos.

Por André Garda, do Quinto Quarto 

Foto: RICHARD LAUTENS / TORONTO STAR FILE PHOTO

O jogador do Toronto Blue Jays concordou em não apelar da decisão. Seguindo as premissas da política, Osuna irá participar de forma confidencial e compreensiva de avaliação e tratamento supervisionado por uma junta da MLB.

O arremessador de bullpen foi acusado de agredir uma mulher no dia 8 de maio e, logo em seguida, foi colocado em licença administrativa, o que gerou uma investigação da liga.

“Meu escritório completou a investigação em relação a alegação que Roberto Osuna violou a Política de Violência Doméstica, Agressão Sexual e Abuso de Criança da MLB no dia 8 de maio de 2018. Tendo revisto toda a evidência disponível, conclui que o Senhor Osuna violou a política e deveria estar sujeito a disciplina em forma de suspensão sem pagamento que irá expirar no dia 4 de agosto”, declarou Manfred em comunicado.

Em comunicado, a franquia canadense disse apoiar a decisão de suspender Osuna e que não fará comentários adicionais, alegando o lago legal envolvido no assunto. “Os Blue Jays apoiam a decisão do escritório do comissário de suspender Roberto Osuna. Enquanto isso segue como um caso legal, a equipe não irá fazer comentários adicionais neste momento”.

O jogador de 23 anos irá comparecer ao tribunal no dia 9 de julho e irá se declarar não culpado das acusações, segundo seu advogado.

Roberto Osuna estava com ERA de 2,93, nove saves e 13 strikeouts em 15 partidas e 15,1 entradas nesta temporada. Em sua carreira, o jogador mexicano tem ERA de 2,87 e 104 saves.

+ sobre o tema

Melhor do mundo, Serena Williams só não consegue derrotar o racismo

Serena Williams tinha 6 anos de idade quando a...

Viola Davis anuncia sua participação em ONG contra cultura do estupro

Poderosíssima, a atriz de “How to get away with...

Jurada do MasterChef Brasil conta como sofreu violência sexual

Paola Carosella aderiu à campanha #primeiroassédio, por meio do...

para lembrar

Aprovado monitoramento de agressores de mulheres, mas sanção de Alckmin depende de pressão

Um problema gravíssimo Sanção de projeto depende de pressão popular no Viomundo...

‘Gosto de pensar que eu, mulher preta, sou a cara da UFRB’

Demorou quatro anos para a comunidade da Universidade Federal...

Delegado exonerado por insultar mulheres é alvo de nova acusação

Poucos dias após Pedro Paulo Pontes Pinho ter criticado...
spot_imgspot_img

Só sete estados têm leis específicas de proteção contra assédio sexual a servidores

Apenas sete estados contam com leis que visam ampliar a proteção contra assédio sexual de servidores. Nesses locais, os estatutos de profissionais públicos vão além do...

Mulheres afirmam que foram assediadas por Silvio Almeida: ‘Tive noção de que era algo grave’

O Fantástico, que entrevistou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também falou com sete mulheres que acusam Silvio Almeida. Duas gravaram entrevista. Entre elas, a professora...

Salvador elege Eliete Paraguassu, primeira vereadora quilombola da cidade: ‘a gente rompeu a barreira do racismo’

Eliete Paraguassu (Psol) se tornou a primeira vereadora quilombola eleita em Salvador. A vitória foi desenhada neste domingo (6), no primeiro turno das eleições...
-+=