São Carlos: Prefeitura promove debate contra o machismo, racismo e homofobia

O prefeito Oswaldo Barba participou na última segunda-feira (20) do debate sobre políticas públicas por uma São Carlos sem machismo, racismo e homofobia. O evento, que aconteceu no Paço Municipal, foi prestigiado pela secretária de Cidadania e Assistência Social, Rose Mendes e a Secretária Geral e Estadual do PT, Silvana Donatti, além de diversas pessoas da cidade.

Segundo o prefeito, os eventos que discutem a temática, estimulando o fim do preconceito de modo geral são muito importantes para a conscientização. “Contamos com o apoio da população nessas discussões. Tenho certeza que a Parada do Orgulho LGBT deste ano também será um sucesso”, destacou o prefeito.

Os responsáveis pelo debate foram: Alexandre Sanches (Presidente da ONG Visibilidade LGBT e do Conselho Municipal da Diversidade Sexual de São Carlos), Raquel Auxiliadora (Chefe da Divisão de Políticas para as Mulheres de São Carlos) e José Ricardo Marques dos Santos (Chefe da Divisão de Promoção de Políticas da Igualdade Racial de São Carlos). A mediação foi feita pela vice-presidente da ONG Visibilidade LGBT, Phamela Godoy.

De acordo com a Secretária Geral e Estadual do PT, Silvana Donatti, São Carlos é referência no que diz respeito às políticas que visam a liberdade de expressão. “Vale destacar que são poucas as cidades no estado que possuem uma divisão específica e políticas públicas voltadas à violência contra a mulher, racismo e LGBT”, ressaltou.

O presidente da ONG Visibilidade LGBT e do Conselho Municipal da Diversidade Sexual de São Carlos, Alexandre Sanches, destacou a importância de desenvolver o mês da diversidade, com eventos, debates e filmes sobre a homofobia e o preconceito. “Vimos a importância de preparar a cidade para a Parada, depois da experiência da primeira parada do orgulho LGBT”, observou. Este ano a previsão da 3ª Parada Gay é de um público de cerca de 40 mil pessoas.

A ONG Visibilidade realiza constantes reuniões temáticas com o objetivo de capacitar os integrantes em uma militância, bem como realizar o acolhimento da população, segundo Sanches.

Mês da Diversidade

No próximo dia 30, às 19h, o CineClub exibirá o filme “Madame Satã”, no Centro Municipal de Cultura Afro-brasileira, localizado na Rua Dona Alexandrina (esquina com a Rua 13 de Maio), nº 884, centro. Após a exibição ocorrerá um debate sobre a temática do filme com Phamela Godoy.

Com base na sinopse do filme, o enredo se passa no bairro da Lapa, onde vive encarcerado na prisão João Francisco (Lázaro Ramos), artista transformista que sonha em se tornar um grande astro dos palcos. Após deixar o cárcere, João passa a viver com Laurita (Marcélia Cartaxo), prostituta e sua “esposa”; Firmina, a filha de Laurita; Tabu (Flávio Bauraqui), seu cúmplice; Renatinho (Felippe Marques), seu amante e também traidor; e ainda Amador (Emiliano Queiroz), dono do bar Danúbio Azul. É neste ambiente que João Francisco irá se transformar no mito Madame Satã.

Palestra

No dia 1º de julho, às 19h30, será realizada a palestra “O combate à homofobia e os desafios do movimento LGBT no Brasil”, com Julian Rodrigues (militante do Grupo Corsa de São Paulo e membro do Conselho Nacional LGBT). A discussão acontecerá no auditório do Centro Público de Economia Solidária, Rua José Bonifácio, nº 885, centro.

Já a 3ª Parada do Orgulho LGBT de São Carlos acontecerá no dia 03 de Julho, a partir das 14h, na avenida São Carlos e terá como tema “Por uma São Carlos sem Machismo, Racismo e Homofobia”.

Fonte: Prefeitura de São Carlos

+ sobre o tema

Caravana da Mulher chega ao Alto Dois Carneiros

A sexta edição da Caravana da Mulher, realizada no...

Mulheres do PT debatem feminismo, políticas e construção partidária

Cerca de 700 delegadas de todo o Brasil reuniram-se...

Na Rio+20, governo brasileiro e ONU Mulheres firmam cooperação Sul-Sul em igualdade de gênero

Serão investidos três milhões de dólares, doados pelo governo...

Salvador registrou 234 casos de abusos em 234 dias do ano

A Bahia lidera o ranking de denúncias de violência...

para lembrar

O machismo na Academia Brasileira de Letras

A escritora Ana Maria Machado coordenará, no mês que...

O futuro do sexo. Masculino, feminino ou mais-ou-menos?

A natureza zomba das construções sociais do sexo que...

Pesquisadora de gênero denuncia ‘movimento neoconservador’

(Lia Zanotta: movimento mais visível porque está instalado no...

Pais falam honestamente sobre por que se arrependem de ter tido filhos

Você já se arrependeu alguma vez de ter tido...
spot_imgspot_img

Sonia Guimarães, a primeira mulher negra doutora em Física no Brasil: ‘é tudo ainda muito branco e masculino’

Sonia Guimarães subverte alguns estereótipos de cientistas que vêm à mente. Perfis sisudos e discretos à la Albert Einstein e Nicola Tesla dão espaço...

A Justiça tem nome de mulher?

Dez anos. Uma década. Esse foi o tempo que Ana Paula Oliveira esperou para testemunhar o julgamento sobre o assassinato de seu filho, o jovem Johnatha...

O atraso do atraso

A semana apenas começava, quando a boa-nova vinda do outro lado do Atlântico se espalhou. A França, em votação maiúscula no Parlamento (780 votos em...
-+=