Elas comandam dez ministérios e avançam nos cargos de maior importância do governo
As mulheres vêm avançando na equipe de governo da presidente Dilma Rousseff. Não só em número, mas também em importância. É a primeira vez na história desse país, para usar o bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o núcleo político é dominado por mulheres com a indicação de Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Tereza Campello comanda outra vitrine importante do governo Dilma: o Ministério do Desenvolvimento Social, o quinto mais rico e responsável pelo Brasil sem Miséria e pelo Bolsa Família. O orçamento da pasta está em R$ 43,1 bilhões.
Juntas, Tereza, Ana de Hollanda (Cultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Miriam Belchior (Planejamento) controlam cerca de R$ 64 bilhões em orçamentos, já considerando os bloqueios assinados em março.
Outra parte das mulheres escolhidas por Dilma comanda secretarias com status de ministério, como a dos Direitos Humanos, Promoção da Igualdade Racial e Políticas para Mulheres, cujos orçamentos não passam, juntos, de R$ 430 milhões. Outras três mulheres estão à frente de pastas estratégicas para a Presidência – Casa Civil, Relações Institucionais e Comunicação. As verbas para elas estão previstas na conta da Presidência, que somam R$ 6,7 bilhões, e não são detalhadas como a de outras pastas.