A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia realizará no próximo dia 25 de julho, o Encontro GERAÇÃO – Gênero, Raça, Campo e Ação, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Comemora-se no dia 25, também, o Dia do Trabalhador Rural. Nesse ensejo, serão homenageadas as trabalhadoras rurais brasileiras.
A atividade reunirá mulheres com o objetivo de debater temas importantes para as baianas, inclusive para o avanço de políticas públicas específicas. À noite, haverá a entrega do Prêmio Maria Bonita, homenagem pelo reconhecimento da luta empreendida por mulheres em nosso Estado.
O Dia 25 de julho – As mulheres negras da diáspora africana celebram 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A escolha da data ocorreu no I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em 1992. Estiveram presentes mulheres negras de mais de 70 países, com o objetivo de dar visibilidade à sua presença nestes continentes, como símbolo de (re) união e de (re) conhecimento mundial de suas histórias de vida guerreira, combativa e imprescindível à construção de um mundo solidário, multiétnico e pluricultural. Esta mulher negra tem, em comum, vidas marcadas pela opressão de gênero, agravadas pelo racismo e pela exploração de classe.
Homenagear as trabalhadoras Rurais – Ao longo dos anos, o Dia do Colono tem sido lembrado e comemorado por diversos movimentos camponeses. No Encontro GERAÇÃO, a realidade da trabalhadora rural baiana também será debatida, já que 20% da pobreza rural brasileira concentram-se na Bahia. Essa pobreza, no tocante às mulheres, ainda é um desafio a ser superado.
Segundo dados do DIEESE, revelados no Anuário das Mulheres Brasileiras de 2011, documento produzido em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), 91,8% das trabalhadoras rurais nordestinas ganham até 1 salário mínimo.
Segundo a FAO, são as mulheres as responsáveis por mais de 50% da produção mundial de alimentos, sendo 80% na África, 60% na Ásia e 30 a 40% na América do Sul. Contudo, as mesmas ainda sofrem dificuldades para alcançar créditos rurais, bem como a processos de educação e projetos de extensão rural.
Fonte: Jornal da Bahia