Uma lista para 365 dias de consciência negra.
CERTA VEZ, A ESCRITORA Ana Maria Gonçalves me disse que novembro é o mês em que ela mais trabalha. Muitos convites de palestras, bate-papos e seminários. Cruza o país de cabo a rabo. Outro dia, encontrei o empreendedor e comunicador Raull Santiago, e ele me disse que está cansado de ser convidado para falar sobre favela, violência, morte de jovens negros. Que é muito mais do que isso. Mas ser negro e morar no Complexo do Alemão, na percepção de muitos, o reduz.
Uma lista para 365 dias de consciência negra. Por Cecília Olliveira, do The Intercept