Ringo Starr fez uma live de 60 minutos para comemorar seus 80 anos.
Foi, no fundo, uma grande celebração à música dos Beatles.
Divertida, alto astral.
Mas séria também.
Lá pelo meio, um trecho do programa foi dedicado ao “Vidas negras importam”, o movimento e o slogan antirracistas que, com muita justiça, se espalham pelo planeta.
Sim.
“Black lives matter”.
O apoio de Ringo ao movimento fala, pela milionésima vez, do quanto devemos nos orgulhar dos Beatles. Pela beleza da música que legaram ao mundo e por suas atitudes públicas.
O baterista, misto de músico e ator, está sempre a dizer paz e amor e exibir os dedos em V.
Não surpreende que marque posição quando a questão é a luta contra o racismo.
Era um tema crucial na década de 1960, o tempo dos Beatles. Permanece agora, mais de meio século depois.
John Lennon lutou pela paz.
George Harrison procurou a paz no misticismo.
Paul McCartney defende os animais e o meio ambiente.
O peace and love de Ringo Starr é mais do que uma evocação dos anos 1960.