A política do apartheid

Reprodução/youtube

Fonte: Alô Escola – TV Cultura

Ingleses e africâners, para minimizar a inferioridade numérica, fecharam em 1911 o primeiro acordo para a aprovação de leis segregacionistas contra a população negra. A política de segregação racial seria oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Partido Nacional. O candidato Daniel Malan, simpatizante da ideologia nazista, elegeu-se usando na campanha a palavra apartheid, que em africâner significa separação.

O apartheid impedia o acesso dos negros à propriedade da terra, à participação política e às profissões melhor remuneradas. Também confinava os negros em áreas separadas. Foram proibidos os casamentos e as relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.

Durante todo o período da Guerra Fria, a África do Sul foi tratada pelas superpotências na condição de país mais industrializado do continente africano. Em 1961, a África do Sul obteve sua independência completa e retirou-se da Comunidade Britânica. A política do apartheid foi radicalizada. A partir de 71, os negros foram confinados nos bantustões, nações tribais instaladas numa área correspondente a 13% do território sul-africano. O objetivo dos bantustões era dividir a população negra, acentuando as diferenças históricas e culturais entre as tribos. Além disso, os governantes negros dos bantustões passaram a apoiar o apartheid, sistema que lhes assegurava o privilégio do poder local.

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