Ativista Raull Santiago registra queixa por ameaça, calúnia e injúria racial no Rio após ser vítima de fake news

Enviado por / FonteDo G1

Ele tem sido vítima de postagens que circulam em redes sociais que afirmam que ele era um infiltrado nos atos terroristas praticados por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O ativista Raull Santiago registrou na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Centro do Rio uma queixa por ameaça, calúnia e injúria racial, na manhã desta sexta-feira (13).

Ele tem sido vítima de postagens que circulam em redes sociais que afirmam que era um infiltrado nos atos terroristas praticados por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro. A informação de que ele seria um infiltrado nos atos terroristas foi desmentida em reportagem do Fato ou Fake.

Após as postagens, Santiago começou a receber ameaças.

Em resposta, Santiago gravou um vídeo em que mostrava fotos com metadados que comprovam que, na hora dos atos antidemocráticos, ele estava no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Em outra reportagem, o Fato ou Fake desmentiu uma mensagem que apresentava Raull Santiago, o fundador do Voz das Comunidades, René Silva, e o presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé como líderes de uma facção criminosa em foto com o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A foto foi feita durante o jantar após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi publicada no perfil de Raull Santiago em 1º de janeiro de 2023.

De acordo com a lei sancionada esta semana pelo presidente Lula que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, que é inafiançável e não prescreve. A pena para o crime é de dois a cinco anos de prisão.

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