Aty Guasu denuncia assassinato da liderança Kaiowá Marinalva Manoel e pede providências ao MPF

Por: Tania Pacheco

O Conselho da Aty Guasu enviou carta (abaixo) a Deborah Duprat, coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, e ao Procurador da República em Dourados, Marco Antonio Delfino, sobre a morte da liderança Kaiowá Marinalva Manoel, de 28 anos.

Uma das integrantes da comitiva que esteve em Brasília semana passada para exigir dos poderes públicos a demarcação das terras Guarani e Kaiowá, Marinalva foi encontrada na manhã de ontem (01/11) na margem da BR-163, despida e assassinada com diversas facadas.

Reunido na Terra Indígena Nhuporã, o Conselho da Aty Guasu exige, na carta, “investigação justa” para a morte de Marinalva Manoel, “pois a mesma já vinha sofrendo várias ameaças de morte”. A carta continua:

“Assim como todos nós povo Guarani e Kaiowá que estamos sofrendo ameaças de morte, ameaças de despejo, ameaças de invalidação dos laudos antropológicos de nossas Terras Indígenas Tradicionais decidimos que não vamos aceitar essa impunidade pacificamente, chega de morte Kaiowá”. 

Seguem as assinaturas de 19 lideranças.

carta-aty-1-640x853carta-aty-2-640x853Com informações enviadas por Ana Beatriz Lisboa e Gian Marco Longato.

Fonte: Racismo Ambiental

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