Mary Ann Shadd Cary (1823-1893)
Mary Ann Shadd Cary nasceu em 1823. Seus pais ensinaram-lhe muito sobre lutar pela igualdade. Muitas vezes, forneciam sua casa como abrigo para escravos fugitivos. Cary mudou-se para o Canadá com a passagem da lei do escravo fugitivo, em 1850, onde fundou um jornal anti-escravidão. Depois de ficar viúva durante a Guerra Civil, Cary se mudou para Washington, DC, onde lecionou em escolas públicas e lecionou em todo o país sobre os direitos das mulheres e do movimento de sufrágio feminino. Estudou Direito na Universidade Howard e se formou em 1883, sendo uma das primeiras advogadas negras no país.
Frances Ellen Watkins Harper (1825-1911)
Frances Ellen foi uma abolicionista e um líder do sufrágio das mulheres. Ela foi uma das poucas mulheres afro-americanas presentes em conferências e reuniões sobre estas questões entre 1854 e 1890. Harper também foi uma conhecida autora cujas poesias e ensaios falavam de escravidão, gênero e discriminação racial. Seus escritos e palestras fizeram de Harper uma das primeiras grandes vozes da poesia de protesto dos afro-americanos.
Mary Church Terrell (1863-1954)
Marry Church Terrell foi uma das primeira mulher afro-americanas a ganhar um diploma universitário, em Oberlin College. Depois de se mudar para Washington, DC, Terrell se envolveu no movimento pelos direitos das mulheres. Ela concentrou grande parte de seus esforços na obtenção do voto das mulheres, dando palestras sobre o assunto. Em 1896, ela e outros ativistas fundaram a Associação Nacional de Mulheres Coloridas e Terrell foi a primeira presidenta da associação. Após a aprovação da Décima Nona Emenda, Terrell voltou sua atenção para os direitos civis e ajudou a desagregar os restaurantes em Washington, DC.
Nannie Helen Burroughs (1879-1961)
Educadora afro-americana, líder da igreja e apoiadora do sufrágio, Nannie Helen dedicou sua vida a capacitar mulheres negras. Burroughs ajudou fundar a “Associação Nacional De Mulheres Coloridas” em 1896, e fundou a “Escola Nacional de Treinamento para Mulheres e Meninas” em Washington, CC em 1909. Escreveu muitos artigos para os principais jornais americanos africanos e revistas. Usava esses artigos para atacar as injustiças sofridas pelos afro-americanos e incentivar os leitores a assumir a responsabilidade de mudar as condições.
Daisy Elizabeth Adams Lampkin (1884-1965)
Daisy Elizabeth dedicou sua vida a apoiar as mulheres e os direitos civis. Lampkin começou a hospedar reuniões locais de suffragettes em sua casa, perto de Pittsburgh, e organizar mulheres afro-americanas para se engajar em grupos, em 1912. Grande parte de seus esforços centrou-se na organização de grupos de mulheres e sua liderança lhe rendeu o cargo de presidente da “Lucy Stone Woman Suffrage League”, em 1915. Mais tarde, ela também atuou como secretária de campo e fundraiser para a NAACP.
*Escrito por Alison K., especialista em conteúdo digital, Museu Nacional Smithsoniano de História Americana Africano e Cultura.
Traduzido de: http://nmaahc.tumblr.com/post/70901835372/five-you-should-know-african-american-suffragists
Foto em destaque: Reprodução/ As Mina na História