Descolonizando o Conhecimento: uma palestra-performance de Grada Kilomba

06/03, das 16h às 18h|Local: CCSP – Centro Cultural São Paulo

Por Grada Kilomba Enviado Para Portal Geledés

A palestra-performance será realizada em inglês.

Sinopse

Descolonizando o Conhecimento é uma palestra-performance na qual Grada Kilomba utiliza vários formatos, de textos teóricos e narrativos a vídeo e performance, a fim de transformar as configurações de poder e de conhecimento. Este projeto expõe não só a violência da produção de conhecimento clássico, mas também como essa violência é realizada em espaços acadêmicos, culturais e artísticas, que determinam tanto ‘quem pode falar’ como ‘sobre o que é que se pode falar’. Para tocar nessa ferida colonial, Grada Kilomba levanta questões relacionadas aos conceitos de raça, gênero e conhecimento – “que conhecimento é reconhecido e a quem pertence este conhecimento?”– e explora formas de produção alternativa de conhecimento.

Histórico

Grada Kilomba é uma escritora, teórica e artista interdisciplinar portuguesa, com origens em São Tomé e Príncipe e Angola. Estudou Psicologia Clínica e Psicanálise no ISPA, em Lisboa, e é doutora pela Freie Universität, em Berlim. O seu trabalho aborda memória, trauma, raça, gênero e a pós-colonialismo, e já foi traduzido em várias línguas e publicados em inúmeras antologias internacionais, além de encenado internacionalmente. Os seus projetos são especialmente conhecidos por criarem um espaço híbrido onde as fronteiras entre as linguagens acadêmicas e artísticas se dissolvem. É coeditora de “Mythen, Masken, Subjekte” e autora de “Plantation Memories”. Tem ensinado em diversas universidades internacionais. Foi professora de Estudos de Gênero e Estudos Pós-Coloniais, na Universidade de Humboldt, em Berlim.

Atualmente, Grada Kilomba é curadora no Teatro Maxim Gorki, em Berlim, onde desenvolve uma série com artistas refugiados. Também tem apresentado o seu trabalho em renomeados espaços de exibição, teatros e universidades, como o Vienna Secession Museum, Brussels Bozar Museum, London Maritime Museum, Maxim Gorki Theater, Berliner Festspiel Haus, Ballhaus Naunynstrasse, Theater Münchner Kammerspiel, universidades de Estocolmo, Amsterdã, Londres, Viena e Rio de Janeiro, entre outras.

Saiba mais em: http://gradakilomba.com

+ sobre o tema

Quando uma Globeleza sofre racismo no Carnaval

Agora que o Carnaval passou, novas histórias serão contadas. Será um...

Yohan Blake, o homem mais rápido do mundo. Entre os mortais

Caro(a) leitor (a), não estranhe o título do...

Elza Soares: “Já passou o tempo de sofrermos caladas. Está na hora de gritar”

Com seu mais recente trabalho, Elza Soares ressurge como...

Conheça o cantor Michael Kiwanuka

Filho de Ugandenses o britânico Michael Kiwanuka ficou...

para lembrar

Jovem preta é afastada de bebê após nascimento em maternidade de Florianópolis

Manifestantes fizeram um ato na tarde desta sexta-feira (30),...

Pelourinho recebe Festival de Afoxés em homenagem a mulher negra

Um desfile de cores e ritmos marcou a noite...

Primeira prefeita negra eleita, Tânia Terezinha quebra preconceitos

O município de Dois Irmãos, no Vale do Sinos,...
spot_imgspot_img

Peres Jepchirchir quebra recorde mundial de maratona

A queniana Peres Jepchirchir quebrou, neste domingo, o recorde mundial feminino da maratona ao vencer a prova em Londres com o tempo de 2h16m16s....

O futuro de Brasília: ministra Vera Lúcia luta por uma capital mais inclusiva

Segunda mulher negra a ser empossada como ministra na história do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a advogada Vera Lúcia Santana Araújo, 64 anos, é...

Ela me largou

Dia de feira. Feita a pesquisa simbólica de preços, compraria nas bancas costumeiras. Escolhi as raríssimas que tinham mulheres negras trabalhando, depois as de...
-+=