Edson Ikê

Design gráfico, ilustrador e trompetista

De origem periférica, desde muito cedo tomou consciência de sua realidade e usou a arte como forma de expressão e engajamento. Atuou como militante nos movimentos sociais utilizando a comunicação como ferramenta de libertação e transformação.

Como design gráfico organizou e participou em várias experiências em comunicação comunitária, trabalhou na Tribuna Metalúrgica, jornal histórico do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi fundador da primeira revista de hip-hop brasileiro a Rap Brasil em 1998. Em paralelo inicia estudo de impressão alternativa, se aprofundado em xilogravura. Cartazes, convites, jornais, ilustrações, são peças que marcam uma trajetória iniciada no começo dos anos 90 em São Bernardo do Campo.

Estudou publicidade. No Areião comunidade que morou realizou diversos projetos voltados ao movimento Hip Hop, como o Grito de Independência da Periferia, e intervenção artística de pinturas murais na comunidade. Tomou conta de sua negritude e expande seu olhar, sendo pesquisador e estudioso das artes africanas, tornando uma marca de seu trabalho.

Sempre foi apaixonado por música, como trompetista sua trajetória começa em 2004, entra para a banda Uafro, pesquisando vertentes da música negra mundial, passando pela música latina, samba, salsa, reggae, afro-beat, jazz, funk e rap. Participa da gravação do DVD Canja com Canja em Santo André. Em parceria com o rapper Raphão desenvolve o projeto Conde Favela que é um trabalho de pesquisa ligado à fusão do Jazz com Rap. Na banda Tokyo Bordello inicia uma nova fase musical, cujo trabalho está voltado à pesquisa de trilhas sonoras que perpassa, sobretudo pela estética jazzística.

Atuou como educador em diversas ONGs na grande São Paulo, como o CPA (Centro de Profissionalização de Adolescente) na zona leste, num projeto de inclusão digital chamado Garagem Digital projeto da HP Brasil, lecionando webdesign para 120 jovens.

Como ilustrador utiliza expressões de matiz africana e brasileira, se expressando por meio da xilogravura, pintura e a música, pesquisando várias linguagens e possibilidades de expressão e comunicação.

[images_grid auto_slide=”no” auto_duration=”1″ cols=”four” lightbox=”yes” source=”media: 103387,103388,103389,103390,103391,103392,103393,103395,103397,103398″][/images_grid]

Contato:

email| [email protected]

web| www.ensaiografico.com.br

tel | 9930-2306 ou 4549-5881

+ sobre o tema

Após vitória histórica, Marta agradece companheiras: “Vocês me reergueram”

Estádio do Mineirão, madrugada deste sábado, vestiário da seleção...

Denzel Washington e Viola Davis estão nas primeiras fotos de Fences

Denzel Washington e Viola Davis estão nas primeiras fotos...

Zebrinha – Um homem, um mito

A Bahia além de linda, é terra fecunda de...

Pérola Negra: Ruth de Souza

CCBB apresenta a mostra PÉROLA NEGRA: RUTH DE SOUZA  de...

para lembrar

Flip terá maior número de autoras mulheres do que homens pela primeira vez em sua história

Número de autores negros chega a 30%; curadora Joselia...

O novo livro de Lázaro Ramos e a essência de compartilhar histórias

Lázaro, em sua trajetória, vive essa essência de partilhar...

Poesia e rebeldia negra no Brasil

Herdeira do patriarcalismo e do escravismo, a civilização burguesa...

Exposição ‘aFÉto’ chega à São Paulo para temporada na Aparelha Luzia

aFÉto, exposição de imagens do sagrado negro a partir...
spot_imgspot_img

No Maranhão, o Bumba meu boi é brincadeira afro-indígena

O Bumba Meu Boi é uma das expressões culturais populares brasileiras mais conhecidas no território nacional. No Maranhão, esta manifestação cultural ganha grandes proporções...

Arthur Bispo do Rosario é tema de exposição nos EUA

Era quase véspera de Natal quando o sergipano Arthur Bispo do Rosario, então com 29 anos de idade, recebeu a revelação que iria definir...

O pintor negro que foi escravizado por artista renomado e agora ganha exposição em NY

Ele ficou conhecido como o homem retratado pelo renomado pintor espanhol Diego Velázquez (1599-1660) na tela que leva seu nome, Juan de Pareja, de 1650....
-+=