Relações afetivas e as consequências para a saúde foram tema central
Neste 25 de julho, Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Grupo Hospitalar Conceição, por meio da Comissão Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Ceppir/GHC), promoveu atividade para marcar a data, aberta às mulheres em geral. No Chalé da Cultura, localizado no pátio interno do Hospital Conceição, houve uma roda de conversa sobre as relações afetivas e as consequências para a saúde com a socióloga Reginete Souza Bispo, do Instituto de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia, e com a psicóloga Maria Luísa Pereira de Oliveira, da Rede Feminista de Saúde.
Conforme a coordenadora da Ceppir/GHC, Renata Lopes Rodrigues, há, em Porto Alegre, um grupo de estudos que está realizando pesquisa em relação às dificuldades que as mulheres negras têm para encontrarem um parceiro a partir de determinada idade, quanto maior o grau de instrução a situação fica ainda mais difícil. Essa solidão acarreta consequências para a saúde dessas mulheres, como depressão, hipertensão, etc. A ideia da roda de conversa foi provocar a discussão, incentivando as participantes a relatarem suas vivências pessoais e apontar soluções em conjunto para o problema.
A escolha do dia 25 de julho como data comemorativa ocorreu no I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em 1992. Estiveram presentes mulheres negras de mais de setenta países, com o objetivo de dar visibilidade à presença delas nesses continentes. No evento, foi criada a Rede de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, para trocar informações, estreitar o relacionamento e realizar ações em conjunto.