Que Star Wars é um grande sucesso ao redor do mundo inteiro, é inegável. A franquia é até hoje um símbolo de temas recorrentes como representatividade.
Mas para o ator John Boyega, intérprete de Finn, um longo caminho ainda precisa ser seguido, uma vez que muitos fãs ainda não entenderam o ponto.
“Eu sou sempre a única pessoa a falar sobre a minha pele nas entrevistas. Quando Daisy faz alguma entrevista, isso nunca é um tema, por que comigo sempre é? Não importa em que posição você está, quando você é negro, você é negro, e esses idiotas sempre vão ter algo a falar sobre isso”, disse ele em entrevista ao ComicBook.
Star Wars: Os Últimos Jedi será lançado em 17 de dezembro de 2017. O Episódio IX fecha nova trilogia em dezembro de 2019.
Durante esse período, será lançado um novo filme derivado (o primeiro foi Rogue One), sobre a origem de Han Solo
O ator britânico John Boyega, o Finn na nova trilogia de Star wars, faz parte da capa do mês da revista americana Variety. Na entrevista que deu para Brent Lang, ele comenta sobre temas como o próximo longa-metragem da saga, a atriz Carrie Fisher, a fama em Hollywood, Game of thronese a Upperroom Entertainment, produtora que abriu com o dinheiro conquistado com a interpretação do ex-stormtrooper.
“Eu não posso esperar que as outras pessoas criem papéis para mim. Se eu aguardar que alguém tenha inspiração para um roteiro e me ligue, eu estarei me arriscando bastante”, declarou o ator.
Foi com esse pensamento que John Boyega fundou a Upperroom Entertainment, responsável pela sequência do filme Círculo de fogo (2013), Uprising, que chega aos cinemas em 2018, em que ele também atua como o personagem Jake Pentecost. O primeiro longa-metragem foi dirigido pelo mexicano Guillermo Del Toro (O labirinto do fauno), enquanto a direção do segundo fica por conta de Steven S. DeKnight – criador da série Spartacus.
Sobre o oitavo filme da saga Star wars, Boyega adiantou: “É uma chance para cada personagem decidir de qual lado ele está e pelo que está lutando. É uma épica história sombria, que ao mesmo tempo ainda é cômica; ainda é Star wars”. Ele também relembrou a eterna princesa e general Leia Organa. “Carrie Fisher significa liberdade. Ela influenciou as pessoas a serem autênticas e dizerem o que elas querem, da forma que querem. Eu sentirei falta da energia dela. Você sempre ouvirá a Carrie em algum lugar dizendo algo que não diz ao respeito dela, mas que faz todos rirem”, contou.
com informações de Observatório do Cinema e Correio Braziliense