Mulher engravida do próprio irmão para ajudar cunhada estéril

Um inglesa topou gerar o filho do próprio irmão depois de descobrir que sua cunhada havia ficado estéril. Jaki Burton já era mãe de dois filhos quando soube que Natalie Carney, esposa de seu irmão Adam, não poderia mais ter filhos por causa de um tratamento para combater um câncer cervical. Sem pensar duas vezes, em uma prova de amor, a jovem decidiu ajudar o casal a realizar o sonho de ter um bebê. As informações são do jornal The Mirror.

Do Extra

“Eu vi Adam e Natalie passarem o pão que o diabo amassou quando ela foi diagnosticada com câncer. Me partiu o coração não poder fazer nada. Mas eu sabia que podia ajudá-los a começar uma família. Mesmo que isso significasse ter um filho para o meu irmão”, conta Jaki, que se submeteu a uma inseminação artificial para receber um óvulo da cunhada fecundado com um espermatozoide do irmão.

Graças à inglesa, o casal hoje comemora. “Eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo e devo tudo a Jaki”, diz Natalie, cujo marido destaca o esforço da irmã em apoiá-los. “Ela colocou a vida dela em espera por um ano por nós. Mas isso é típico dela. Jaki sempre pensa nos outros primeiro”.

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A inglesa deu à luz ao filho do casal há sete semanas. Mas, somente agora, decidiu contar sua história para imprensa. “Eu sabia que podia fazer o que fiz. Eu não queria que eles usassem uma barriga de aluguel fora de nossa família. Eu não me perdoaria se isso acontecesse e desse tudo errado”, diz Jaki, que teve o filho de seu irmão num parto humanizado em uma banheira, e acompanhada da mãe biológica do bebê. “Eu dei à luz na água e Natalie estava na piscina comigo. Foi ela que puxou ele para fora de mim. Ela foi a primeira a tocá-lo. Todos nós choramos muito. Foi um momento muito especial. Fiquei orgulhosa de mim mesmo por tê-los ajudado a realizar um sonho”.

A inglesa conta ainda que nunca temeu se envolver demais com bebê que estava gerando. “Eu nunca me deixei apegar demais. Eu nunca pensei nele como meu. Eu estava apenas preparando-o (para nascer)”, confessa.

Segundo a lei inglesa, Jaki é legalmente a mãe do bebê. Mas só por enquanto. Natalie já começou a mover a documentação necessária para “adotar” o recém-nascido. “Nada disso será um segredo para ele. Tudo isso deve ser celebrado. Nosso filho é um milagre e isso é graças a Jaki”, admite Natalie, que resolveu congelar seus óvulos quando descobriu seu câncer, em janeiro de 2011, apenas três semanas após conhecer seu marido.

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