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    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

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    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

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    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

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    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

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    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

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      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

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      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

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      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

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        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

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              O passado do Brasil é africano, e o futuro? talvez seja africano

              28/03/2017
              em África e sua diáspora
              9 min.

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              De 15 a 17 de março, a UFBA sediou uma conferência internacional de alto nível para debater “Poder e dinheiro na era do tráfico: escravidão e outros laços econômicos entre África e Brasil” *

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              Por Mariluce Moura e Ricardo Sangiovanni Do Edgar Digital

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              O negócio do tráfico de escravos, que forjou uma verdadeira economia-mundo a partir do Atlântico Sul, e a teia de relações econômicas, políticas, sociais e culturais entre África e Brasil, ao longo de mais de 300 anos, têm uma radical centralidade, ainda pouco compreendida e aceita, na formação da nação brasileira, disse o historiador Luiz Felipe de Alencastro, na conferência de abertura do evento “Poder e dinheiro na era do tráfico: escravidão e outros laços econômicos entre África e Brasil”, na noite de quarta feira, 15 de março, no auditório do PAF I, campus de Ondina.

              Mais ainda, ao articular a esse passado a retomada significativa das relações entre Brasil e África nos primeiros anos do século XXI, depois de mais de 100 anos do quase silêncio estabelecido a partir da abolição da escravatura em 1888, Alencastro, ex-professor da Sorbonne, em Paris, e hoje professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, lançou ao final de sua fala um prognóstico original, no qual vislumbra o Brasil das próximas décadas como um poderoso polo de emigrantes da África. Na verdade, essa emigração já começou para a Bahia, o Rio de Janeiro e São Paulo, a partir do Senegal e outros países, observou. “Nosso passado é africano e nosso futuro também é africano”, vaticinou ele (ver, a propósito, o video da TV UFBA https://www.youtube.com/watch?v=sRqLXNjg4Ls).

              Baseado no censo de 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU), com projeções até 2100, Alencastro abordou o forte crescimento demográfico que se espera para a África Subsaariana, precisamente a África negra, com a Nigéria se tornando, por volta de 2040, o terceiro país mais populoso do mundo, à frente dos Estados Unidos. Em 2100, mantidas essas tendências antevistas pela ONU, a língua portuguesa será mais falada na África — em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe — do que no Brasil e Portugal juntos. Ou seja, a língua portuguesa será principalmente uma língua africana, segundo Alencastro, e isso “certamente vai acentuar esse movimento migratório que já vemos agora”.

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              A fala do respeitado historiador, autor entre outras obras de O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul, publicado em 2000 pela Companhia das Letras (ver mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/10/31/luiz-felipe-de-alencastro-o-observador-do-brasil-no-atlantico-sul/), funcionou como um dos eixos principais no percurso de três dias da conferência internacional “Dinheiro e Poder na Era do Tráfico”, que reuniu cerca de duas dezenas dos mais importantes pesquisadores da temática da escravidão e do tráfico negreiro dos séculos XVI a XIX, vindos de várias partes do mundo. O evento foi fruto de uma parceria entre o King’s College London, proposta pelos historiadores Toby Green e Carlos Silva Jr., e o Grupo de Pesquisa Escravidão e Invenção da Liberdade, do Programa de Pós-Graduação em História da UFBA, liderado pelo  historiador João José Reis, professor titular da Universidade.

              Autor de obras seminais do que ele mesmo chama de micro-história social, como O alufá Rufino, em co-autoria com Flávio dos Santos Gomes e Marcus Joaquim de Carvalho, lançado em 2010 pela Companhia das Letras, e de A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX, lançado pela  mesma editora em 1991, Reis foi efusivamente homenageado pela ex-aluna e orientanda, hoje colega e coordenadora da pós-graduação em História da UFBA, professora Wlamyra Albuquerque, e saudado pelos demais componentes da mesa de abertura da conferência, inclusive o reitor João Carlos Salles.

              Simpáticas memórias da juventude de ambos, quando João, o Salles, ainda no ensino médio, nos anos 1970, foi encaminhado pelo outro João, o Reis, para levantar anúncios de venda, aluguel e serviços de escravos em velhos jornais, como auxiliar de pesquisa da famosa professora e pesquisadora greco-brasileira Kátia Mattoso (1932-2011, autora do monumental Ser escravo no Brasil, de 1982), entremearam-se, na saudação do reitor, com a afirmação e o reconhecimento da forte liderança de Reis na pesquisa histórica, que contribuiu decisivamente para a constituição na UFBA de um dos mais importantes centros internacionais de referência na pesquisa sobre escravidão. Aliás, registre-se, João Reis vem trabalhando há muitos anos como professor visitante nas mais renomadas universidades dis Estados Unidos, a exemplo de Harvard e Princeton, além da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris (ver mais http://bahiaciencia.com.br/2014/06/sombras-do-passado/)

              Ainda sobre a conferência de abertura, “Escravidão e tráfico na formação do Brasil”, vale registrar que, até chegar a seus prognósticos de um futuro Brasil africano, Alencastro retraçou o caminho do passado, no qual o ponto de partida dessa formação do país foi a institucionalização da captura e comercialização de escravos em Angola, ainda no século XVI. Desde ali, por decisão da Coroa Portuguesa, o Brasil passou a ser o principal local de desembarque e redistribuição de pessoas trazidas da África.

              O negócio da escravidão desde cedo atraiu o interesse do grande capital europeu, disse Alencastro. Foi graças às garantias dos banqueiros de Lisboa que os traficantes portugueses conquistaram, junto à Coroa Ibérica, o monopólio do tráfico de pessoas escravizadas a partir de Angola. Os portugueses, controlando o tráfico negreiro no Atlântico Sul, envolvem-se nos mais diversos negócios, do contrabando de prata vinda de Potosí (cidade mineradora da atual Bolívia) ao transporte de milicianos – entre os quais baianos e pernambucanos, recorda o historiador – para atuar na interiorização da captura e comercialização de populações escravizadas no território africano.

              A prata era cobiçada pelos chineses e, em troca dela, os navegadores importavam porcelana e seda – que, por sua vez, integravam os “pacotes” de mercadorias bastante variadas usados para pagar aos feitores em África pelos “carregamentos” de gente escravizada. Já no século VIII, o ouro descoberto em Minas Gerais, sucedâneo da prata de Potosí, serve na verdade, segundo Alencastro, para reacender o negócio negreiro já fortemente instalado no litoral brasileiro, e intensifica o intercâmbio entre Rio de Janeiro e Luanda. “Não tem ‘ciclo do ouro’ no Brasil. O ouro reorganizou os outros ciclos todos”, afirmou o historiador.

              O negócio negreiro também tem a ver com o deslocamento da família real portuguesa para o Brasil em 1808, segundo Alencastro, “porque a pressão dos ingleses para a mudança da corte para o Rio de Janeiro — por que não fugir para a Ilha da Madeira, tão mais próxima? — foi parte de um processo mais amplo, de tomada do controle das grandes navegações no Atlântico Sul pelos britânicos, iniciado com a tomada da Cidade do Cabo (África do Sul) e seguido pelas invasões inglesas a Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai)”.

              Mas o negócio do tráfico era tão forte no Brasil, que nem a pressão inglesa para que a administração portuguesa em solo colonial – e, depois, a administração imperial brasileira – extinguisse o tráfico foi suficiente: após a proibição do tráfico, pela Inglaterra, em 1845, e pelo Brasil em 1850, ainda viria uma fase ilegal do negócio, graças a aportes revitalizadores de bancos brasileiros – entre os quais um banco na Bahia, aponta Alencastro – antes de ser finalmente extinto em 1888.

              A abolição, segundo Alencastro, interrompe um ciclo de mais de 300 anos de contínuo intercâmbio de pessoas, culturas e produtos entre África e Brasil. “Nesse período, vieram para o Brasil mais de 4 milhões de africanos, contra cerca de 750 mil portugueses. Estamos falando em quase seis vezes mais”, estima.

              A casa que hoje abriga uma refugiada do Congo e seus filhos, no Rio de Janeiro, pertenceu, no século 19, a uma poderosa senhora angolana de terras e escravos. O dono de um navio negreiro baiano equivocadamente apreendido pelos holandeses na Costa da Mina, no século 18, pediu uma indenização à Coroa Portuguesa pelo prejuízo – de algo em torno de 54 contos de réis em tabaco, búzios, aguardente, seda, açúcar, farinha, dendê, “carne do sertão boa” e mais o barco, a tripulação e outras iguarias mais. No século 19, um ex-escravo retornado do Brasil para o norte da atual Nigéria montou uma moenda e fabricava açúcar à moda brasileira. E, no Brasil, ao contrário do que normalmente se imagina, escravos não tinham acesso à liberdade jurídica, mas chegavam a possuir… escravos.

              Os casos específicos ajudam a ilustrar a tendência geral de que falou o historiador Luiz Felipe de Alencastro, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e ex-professor da Sorbone (Paris), na conferência de abertura do evento: para além de uma história “do Brasil” exclusivamente ou da tentativa de encaixar o Brasil no conceito fugidio de “América Latina”, é preciso voltar os olhos para o chamado “Atlântico Sul” – ou seja, estudar a história das relações econômicas, políticas, sociais e culturais entre África e Brasil, uma teia que permite entender melhor como, em torno do grande negócio que foi o tráfico de escravos, forjou-se uma verdadeira “economia-mundo”.

              Mulheres no comando

              A casa que hoje abriga uma refugiada do Congo e seus filhos, no Rio de Janeiro, pertenceu, no século XIX, a uma poderosa senhora angolana de terras e escravos. O dono de um navio negreiro baiano equivocadamente apreendido pelos holandeses na Costa da Mina, no século XVIII, pediu uma indenização à Coroa Portuguesa pelo prejuízo – de algo em torno de 54 contos de réis em tabaco, búzios, aguardente, seda, açúcar, farinha, dendê, “carne do sertão boa” e mais o barco, a tripulação e outras iguarias mais. No século XIX, um ex-escravo retornado do Brasil para o norte da atual Nigéria montou uma moenda e fabricava açúcar à moda brasileira. E, no Brasil, ao contrário do que normalmente se imagina, escravos não tinham acesso à liberdade jurídica, mas chegavam a possuir escravos.

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              As pesquisas sobre o Atlântico Sul abordadas na conferência  “Poder e dinheiro na era do tráfico: escravidão e outros laços econômicos entre África e Brasil” encerram um sem fim de histórias a serem reveladas. A historiadora Mariana Cândido, da Universidade Notre Dame (Indiana, EUA), encontrou, em meio a um amontoado de documentos do Tribunal Provincial de Benguela, província do noroeste de Angola, testamentos e cartas que revelam história de duas mulheres angolanas que, ao contrário do que normalmente se imagina, acumularam dinheiro e poder no século XIX

              Segundo Cândido, Florinda Joanes Gaspar, cuja cor jamais é referida nos documentos, viajou ao menos três vezes entre Benguela e o Rio de Janeiro como “mulher livre”, com as filhas, entre 1830 e 1840. Filha de um soba (título dos chefes de comunidades étnicas africanas), Florinda acumulou propriedades, deixando, ao morrer, 12 sobrados no bairro do Valongo, no Rio de Janeiro, nos arredores de um importante mercado de escravos, e mais 14 escravos e anéis de diamante e topázio, entre outros bens. Curiosamente, a historiadora conseguiu descobrir que hoje, numa das casas que pertenceu a Florinda, mora uma mulher refugiada do Congo, com dois filhos.

              Cândido contou também a história de Theresa de Jesus Ferreira Torres Viana, que assumiu a frente dos negócios do marido, morto em 1856. Ela cobrou dívidas de credores, administrou patrimônio familiar e voltou a se casar: e o fez com ninguém menos que o governador de Benguela. Foi multiplicando o patrimônio, comandou uma empresa líder na produção local de algodão, seda e urzela (planta que dá origem a um valioso corante). Acusada judicialmente por um soba local de apropriar-se indevidamente de terras após expulsar um povoado inteiro delas, foi “julgada” e absolvida pelo marido governador – e morreu deixando 9 mil hectares de propriedades. “Esses casos não são regra, mas relativizam a ideia de que as mulheres tenham tido apenas um papel passivo no colonialismo”, conclui Mariana Cândido.

              O mundo em um navio

              Tipo de embarcação náutica usada para o transporte de mercadorias e escravos, a corveta Nossa Senhora da Esperança e São José foi injustificadamente capturada pelos holandeses em 1767, na Costa da Mina, região do oeste africano que foi um dos principais polos de comercialização de pessoas escravizadas na era do tráfico. O historiador Cândido Domingues, graduado e mestre pela UFBA e atualmente doutorando pela Universidade Nova de Lisboa, encontrou o processo em que o dono do navio – um brasileiro que se atrevera a comerciar escravos numa época em que o negócio era prerrogativa exclusiva de portugueses – pedia ao governo português uma indenização pelo prejuízo. Um  um estranho pedido, por sinal, porque afinal o homem exercia uma atividade ilegal.

              Mais que o desespero do traficante falido – afinal, até pelo menos 1800 ele não havia tido o caso julgado pelo governo português –, Domingues conseguiu estimar com grande precisão o custo de uma embarcação negreira naquele período, bem como a variada cesta de produtos que era necessária para pagar aos traficantes africanos por um “lote” de escravos. O tabaco produzido na Bahia correspondia à maior parte da carga: 93%, equivalente a mais da metade do custo total do negócio, incluindo o barco, equipamentos, mantimentos, os escravos que integravam a tripulação etc. Nos 7% restantes havia “búzio grosso” (aceito como moeda em África), aguardente, seda, açúcar, doce de frutas e mel.

              O barco carregava ainda uma série de mantimentos: muita farinha da Bahia e “carne do sertão boa” – assim aparece na documentação, mostrando que “não era qualquer carne”, observa Domingues – e mais farinha, milho, feijão e dendê de São Tomé, peixe, peixe seco e “azeite doce de marca maior que levou da Bahia”. Havia ainda uma quantidade pequena de vinagre, que, segundo o historiador, servia para molhar a boca das pessoas escravizadas que o navio transportaria na volta, para evitar o escorbuto, doença causada pela falta de vitamina C durante a viagem, que durava mais de dois meses.

              Elencar os produtos levados pelo navio, entre carga e mantimentos, não é mero preciosismo historiográfico: afinal, cada um deles era fabricado em um determinado lugar não apenas do Brasil (caso do tabaco, da aguardente e da farinha da Bahia, por exemplo), como do mundo (como os tecidos, de origem indiana, chinesa ou europeia; os búzios, da Índia, e os comestíveis produzidos em São Tomé). Ou seja: no fundo, uma viagem para trazer uma carga de pessoas escravizadas mobilizava e alimentava um comércio que, desde o século XVI, funcionava em escala mundial.

              Tags: África e sua diásporaimigraçãolíngua portuguesa
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              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
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              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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