Envie seu texto para o Portal
quarta-feira, janeiro 20, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

    Agência Brasil/EBC

    Mulheres pretas

    Ativistas comemoram a discriminalizão do aborto (crédito: Ronaldo Schemidt/AFP)

    Argentina, lei sobre o aborto e lições para o Brasil e a América Latina

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Imagem: Arquivo Pessoal

      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

      Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

      Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

      Arquivo Pessoal

      Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

      ilustrações Amanda Favali (@favali_)

      Se os privilegiados estão cansados, imagine os negros

      Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF

      Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Pixabay

      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

        Divulgação

        Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

        Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

        Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

        Arte por Raquel Batista

        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

        Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

        Netflix

        Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mulheres pretas acadêmicas

          Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

          Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

          Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

          Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

          Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

          Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

          Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

          Divulgação

          2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

          A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

          ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

          Agência Brasil/EBC

          Mulheres pretas

          Ativistas comemoram a discriminalizão do aborto (crédito: Ronaldo Schemidt/AFP)

          Argentina, lei sobre o aborto e lições para o Brasil e a América Latina

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

            Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

            Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

            “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

            Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

            Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

            Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

            O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

            Imagem: Arquivo Pessoal

            “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

            Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

            Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

            Arquivo Pessoal

            Governo do Rio sanciona Lei Ágatha, que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes

            ilustrações Amanda Favali (@favali_)

            Se os privilegiados estão cansados, imagine os negros

            Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/Redes Sociais DHBF

            Oito corpos são encontrados em Belford Roxo, Baixada Fluminense

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

            Pixabay

            Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

              ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

              ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

              Divulgação

              Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              Arte por Raquel Batista

              O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

              Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

              Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Por que a escravidão foi praticamente apagada da história de Chile e Argentina: ‘Aqui não há negros’

              17/06/2019
              em Esquecer? Jamais
              Tempo de leitura: 9 min.

              Um vendedor de empanadas em seu posto, em Buenos Aires, em 1937 (ARQUIVO GERAL DA REPÚBLICA DA ARGENTINA INV: 13862

              Um vendedor de empanadas em seu posto, em Buenos Aires, em 1937 (ARQUIVO GERAL DA REPÚBLICA DA ARGENTINA INV: 13862

              “Muitas vezes, no meu próprio país, passo por estrangeira por causa da minha cor, do cabelo encaracolado, e tenho que dizer com orgulho que sou chilena, tendo que suportar a descrença de muitos e muitos.”

              Por Jaime Gonzále, da BBC 

              ArtigosRelacionados

              Madalena Gordiano, 46, viveu sob regime análogo à escravidão por 38 anos Imagem: TV Globo

              Família usava pensão de R$ 8 mil de mulher escravizada, dizem auditores

              04/01/2021
              Movimento Black Lives Matter reacendeu discussões sobre indenizações a descendentes de escravos (GETTY IMAGES)

              O movimento que defende indenização a descendentes de escravos pelo mundo

              15/12/2020
              Desenho de Esperança Garcia, negra escravizada que foi reconhecida como primeira advogada do Piauí (Ilustração: Valentina Fraiz)

              Quem foi Esperança Garcia, negra escravizada reconhecida como 1ª advogada do Piauí

              19/11/2020

              Estas palavras da ativista Marta Salgado descrevem a realidade que muitos afrodescendentes enfrentam tanto no Chile quanto na vizinha Argentina, países onde a seguinte frase se tornou comum: “Aqui não há negros”. (ARQUIVO GERAL DA REPÚBLICA DA ARGENTINA INV: 13862)

              Embora seja verdade que, historicamente, a porcentagem de população negra nesses dois países tenha sido muito menor do que em outras nações latino-americanas, as coisas eram diferentes na época da colônia.

              Segundo registros históricos, há 200 anos, em cidades como Buenos Aires e Santiago, os negros chegaram a representar mais de 20% da população, número que pode chegar a 60% em outros locais onde negros escravizados traficados da África eram central para economias locais.

              Especialistas ouvidos pela BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) concordam que, durante décadas, historiadores no Chile e na Argentina, determinados a construir uma identidade nacional baseada principalmente na herança europeia, ignoraram a contribuição crucial de escravizados e seus descendentes para o desenvolvimento econômico, cultural e político de ambos os países.

              Quando a presença dos negros não era negada, tendia a ser relativizada com argumentos como os de que foram poucos que chegaram ou que aqueles que foram para lá ou foram embora ou não sobreviveram ao frio ou a doenças.

              No país vizinho Uruguai, no entanto, a presença de afrodescendentes tem sido constante desde a época da colônia – representando atualmente cerca de 8% da população do país – e, apesar da histórica discriminação sofrida por esse grupo, a herança afro está presente em importantes manifestações culturais do país, como o famoso carnaval de Montevidéu.

              No Brasil, segundo dados de 2016 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a parcela de pessoas que se autodeclaram pardas representava 46,7% da população e a de pretos, 8,2%. Os brancos eram 44,2%.

              Uma história diferente

              A presença de negros no Cone Sul é um fenômeno que pode ser rastreado até os tempos da conquista, no século 16, quando já havia registros de pessoas de ascendência africana que chegaram escravizados.

              “O que sabemos é que, no total, durante todo o período colonial, cerca de 12 milhões de escravos foram traficados de um continente para outro”, explica Juan José Martinez Barraza, historiador econômico da Universidade de Santiago do Chile.

              “Os 70 mil escravos que chegaram ao Cone Sul, principalmente pelo Rio da Prata, representam cerca de 1% do tráfico total. Isso pode parecer insignificante, mas não é, devido ao que representaram em termos econômicos”, diz o historiador.

              “Por exemplo, em Santiago, em 1777, havia 40 mil habitantes, em Lima, cerca de 50 mil. Portanto, a vinda de 70 mil pessoas, que também se reproduziam, foi, sim, significativa em termos econômicos.”

              Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.

              Muitos deles ficaram nas cidades para realizar trabalhos domésticos ou artesanais. Outros foram forçados a trabalhar nos campos ou nas minas.

              De acordo com Juan Jose Martinez Barraza, “quando a historiografia liberal enfatizou a república nascente e deixou para trás a colônia, colocou debaixo do tapete tudo relacionado à escravidão e escravos”.

              Uma mãe da pátria negra

              “Houve uma manipulação que se tornou a história oficial das escolas”, afirma o historiador Felipe Pigna (GETTY IMAGES)

              Na Argentina, o esquecimento historiográfico sobre a contribuição e presença da população afrodescendente têm sido muito semelhante, explica o historiador Felipe Pigna à BBC News Mundo.

              “A invisibilidade dos negros na história é tremenda, eles praticamente não são mencionados”, diz Pigna. “Houve uma manipulação que se tornou história oficial nas escolas, e permaneceu como história canônica, na qual nem mulheres, nem povos nativos, nem afrodescendentes tinham lugar.”

              “Felizmente isso tem mudado e foi demonstrado que essa história era em grande parte falsa.”

              Pigna cita como um exemplo deste processo de invisibilidade o caso de Maria Remedios del Valle, “que era uma mulher de ascendência africana que participou dos exércitos de Manuel Belgrano, um dos libertadores, em todas as suas batalhas”.

              Por causa de suas contribuições, ela foi proclamada mãe da pátria argentina, “a única mulher em nossa história”, aponta o historiador.

              “Mas em 1870, quando começaram a reescrever a história sobre a imigração, eles acharam que não era muito coerente ter uma mãe da pátria negra, quando se promovia uma imigração branca, e passaram a ignorá-la e eliminá-la da história, e foi assim que a fizeram desaparecer.”

              Esse processo de ocultação da herança negra continua afetando os afrodescendentes hoje, que lutam há décadas para reconhecer sua história e seus direitos.

              ‘Um país racista’

              Marta Salgado, da Organização Ouro Negro, tem sido uma das faces mais visíveis dos afrodescendentes chilenos há duas décadas.

              Salgado vive em Arica, uma cidade que o Chile tomou do Peru no final do século 19, na Guerra do Pacífico, época em que mais de 50% da população era de origem africana.

              Marta Salgado tem muitas anedotas sobre a discriminação que teve de enfrentar durante toda a vida por causa da sua origem (BBC MUNDO)

              “Não estamos nos currículos escolares, o Ministério da Educação nunca fez nada para ensinar ao povo do Chile que havia africanos escravizados e, portanto, há descendentes”, explica Salgado em conversa com a BBC News Mundo.

              “O Chile é um país discriminatório e racista e também xenófobo, mas diz-se que não é, mas lá no fundo há muito racismo e muita discriminação, porque se diz que nascemos de europeus, e esse não é o caso”.

              Salgado tem muitas anedotas sobre o que teve que enfrentar devido à sua origem.

              “Eu já passei por cubana, peruana, colombiana… Muitas vezes quando eu digo que sou chilena eles me olham estranho (…) Uma vez, eu era mais jovem, em Santiago, me perguntaram onde eu ia fazer o show, pensando que eu era de outro país”, diz o ativista.

              “Eles olham para você por causa da sua cor de pele e por causa do seu fenótipo e não por causa do que você é e é por isso que é difícil uma pessoa de descendência africana se posicionar, especialmente se ela é uma mulher.”

              “Quis negar minha família”

              Cristian Báez, um pesquisador experiente e ativista afrodescendente que também mora em Arica, diz que seus ancestrais passaram por um processo de “branqueamento” depois que a cidade ficou sob o controle chileno.

              “Quando o Chile tomou este lugar, disseram aos que estavam aqui que, se quisessem ficar, teriam que se tornar chilenos, e esse foi um processo muito maquiavélico. Tiveram que se branquear para deixarem de ser peruanos. E com esse branqueamento, proibiram tradições e costumes que vieram de uma herança ancestral africana”, explica Báez, que é fundador da ONG Lumbanga.

              Báez diz que, como muitos afrodescendentes, ele sofreu rejeição dentro de seu próprio país desde cedo (BBC MUNDO)

              Báez diz que, como muitos afrodescendentes, ele sofreu rejeição dentro de seu próprio país desde cedo.

              “Na escola, eles me discriminavam por duas coisas, primeiro por ter cabelos escuros e depois por morar em uma área rural. Então eu sofri muito bullying por ser negro e de Azapa.”

              “Quando meus colegas queriam ir a Azapa para conhecer a casa da minha avó, eu negava porque eu tinha vergonha da minha avó negra e meu pai negro, queria negar minha família”, diz o ativista.

              Báez diz que ser afrodescendente faz com que ele “entenda que, a cada processo de luta”, de alguma forma, “estou consertando o estrago do que fizeram com meus antepassados”.

              Uma lei que os reconheça

              O trabalho de organizações como Ouro Negro e Lumbaga foi finalmente recompensado em abril deste ano com a promulgação no Chile de uma lei que concede reconhecimento legal a afrodescendentes e “sua identidade cultural, idioma, tradição histórica, cultura, instituições e visão de mundo”.

              O regulamento contempla sua inclusão como população no censo e determina que as escolas ensinem “a história, a língua e a cultura dos afrodescendentes”.

              Após a promulgação da lei 21.151, Vlado Mirosevic, um membro do Partido Liberal e um dos promotores dos regulamentos, disse que eles estavam “muito felizes por este passo em direção a um Chile multicultural e diverso”.

              De sua parte, o senador do Partido Socialista da região de Arica e Parinacota, José Miguel Insulza, disse que a lei “faz justiça a muitos chilenos cujos antepassados ​​vieram a esta terra séculos atrás”.

              Espera-se que em meados de junho haja eventos no Congresso Nacional em Valparaíso e no Palácio de La Moneda, em Santiago, para comemorar a promulgação da legislação.

              O carnaval visa celebrar a herança africana de uma população cuja identidade foi historicamente negada (BBC MUNDO)

              Essa vitória política esteve muito presente no carnaval afrodescendente que ocorreu em março em Arica. Vários grupos musicais percorreram o centro da cidade em um colorido desfile.

              Este festival cheio de ritmo e cor que acontece todos os anos há mais de quinze anos visa celebrar a herança africana de uma população cuja identidade tem sido historicamente negada.

              O processo de se estrangeirar

              Álvarez conta como em seu cotidiano ele vive o que descreve como um processo de “estrangeirização” (CARLOS ÁLVAREZ)

              A mesma luta que Marta Salgado e Cristian Báez lideram no Chile tem sido realizada na Argentina nos últimos anos pelo afro-ativista Carlos Álvarez Nazareno.

              Ele, que vive na Argentina há 15 anos, é originário do Uruguai, país em que, explica, embora exista uma maior presença histórica de afrodescendentes, cresceu “sob o jugo da discriminação, do racismo e do ridículo”.

              “Isso aconteceu 30 anos atrás e continua acontecendo hoje, e nossos jovens continuam denunciando o racismo de seus colegas e até dos próprios professores nas salas de aula”, explica.

              Álvarez comenta como na Argentina, historicamente, “foi reconhecida a contribuição de espanhóis, italianos ou judeus e se negou a contribuição das comunidades afrodescendentes e africanas”.

              O ativista conta como, em sua vida diária, ele vive o que descreve como um processo de “estrangeirização”.

              “A primeira pergunta que eles fazem na rua é de onde você é, eles comentam o quanto você fala bem espanhol. Quando você vai fazer um procedimento burocrático qualquer, a mesma coisa acontece. As pessoas pensam que, se você é negro, não pode ser dessas latitudes “.

              Mulher negra no metrô de Buenos Aires, 1959 (ARQUIVO GERAL DA NAÇÃO ARGENTINA)

              “É por isso que imigrantes dos países africanos sofrem racismo e assédio policial nas ruas de Buenos Aires”, diz.

              Alvarez cita como exemplos de conquistas da comunidade afro na Argentina as comemorações do dia 8 de novembro, quando se celebra no país o Dia dos Afro-Argentinos, em homenagem a María Remedios del Valle.

              E o fato de terem sido incluídos no censo de 2010, “em que 150 mil pessoas foram reconhecidas como afrodescendentes, embora saibamos que há mais de 2 milhões no país”.

              Parte dos historiadores afirma que essa cifra de 2 milhões é exagerada, embora sustente que deve-se acabar com o mito de que a maioria das pessoas de ascendência africana na Argentina morreu nas guerras da independência ou por causa de doenças.

              Embora estes tenham sido fatores importantes na diminuição da população negra do país, particularmente na população masculina, a miscigenação também desempenhou um papel fundamental, o que explica por que muitos argentinos não saibam que em sua árvore genealógica pode haver uma pessoa que há não muitos séculos foi tirada à força da África.

              Presença real

              No Chile, foi também o processo de mestiçagem que tornou a população afrodescendente cada vez menos visível.

              “A etnia chilena é um grupo étnico em que a presença do sangue negro é real, é importante, mas comparado a outros países não é tão visível”, explica Baldomero Estrada, professor titular do Instituto de História da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso.

              Os historiadores destacam o pouco que os chilenos sabem hoje sobre o papel que seu país desempenhou no tráfico de escravos (BBC MUNDO)

              “Do total, 90% dos espanhóis que vieram para este território eram homens, então eles se misturaram com os índios, e é aí que a miscigenação começa, e quando os negros chegam, a mesma coisa acontece, eles se misturam e são absorvidos muito rapidamente”, diz Estrada em conversa com a BBC News Mundo.

              “Não há grupos étnicos que mantenham características permanentes e visíveis, no caso dos Mapuches, eles também são muito misturados, e é muito difícil encontrar um que seja mapuche puro.”

              A avó no armário

              “A herança cultural é muito poderosa. A dança argentina por excelência que é o tango, que tem claramente origens negras”, diz o historiador Felipe Pigna (GETTY IMAGES)

              Embora a herança genética de pessoas de ascendência africana no Chile e na Argentina hoje não seja tão visível, há outro tipo de legado que sobreviveu até hoje, segundo o historiador Felipe Pigna.

              “A herança cultural é muito poderosa e podemos vê-la na dança argentina por excelência que é o tango, que tem claramente origens negras”, ressalta o historiador.

              “Grande parte do nosso folclore, o samba, chacarera e muitos ritmos do folclore argentino têm uma influência africana. Há também as nossas palavras de vocabulário que permanecem como um legado.”

              Entre as palavras que os linguistas consideram ter origem afro estão palavras como quilombo, milonga, candomblé, marimba, tango, matungo, mandinga, dengue ou mucama.

              O ativista Carlos Álvarez acredita que os argentinos devem “tirar a avó afro do armário”.

              “Para ter uma sociedade muito mais igualitária e justa, devemos valorizar nossa contribuição e fazer com que as crianças e adolescentes tenham orgulho de seus antepassados.”

               

              Leia  Também:

              A história dos negros argentinos: por que eles quase “sumiram” do mapa por lá?

              A interessante história dos negros argentinos

              Tags: Afro-argentinos e suas lutasafro-chilenosescravidãoesquecer jamais
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              “Traficantes de Jesus”: Policia e MPF miram intolerância religiosa no Rio

              Próxima Postagem

              ‘Olhos que condenam’ é a série mais vista da Netflix, desde a estreia

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Madalena Gordiano, 46, viveu sob regime análogo à escravidão por 38 anos Imagem: TV Globo
              Mulher Negra

              Família usava pensão de R$ 8 mil de mulher escravizada, dizem auditores

              04/01/2021
              Movimento Black Lives Matter reacendeu discussões sobre indenizações a descendentes de escravos (GETTY IMAGES)
              Esquecer? Jamais

              O movimento que defende indenização a descendentes de escravos pelo mundo

              15/12/2020
              Desenho de Esperança Garcia, negra escravizada que foi reconhecida como primeira advogada do Piauí (Ilustração: Valentina Fraiz)
              Afro-brasileiros

              Quem foi Esperança Garcia, negra escravizada reconhecida como 1ª advogada do Piauí

              19/11/2020
              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              Quilombo: A Arte da Memória Negra sobre Palmares

              18/11/2020
              Divulgação
              Nossas Histórias

              Por que é errado dizer que “os negros escravizaram os negros”?

              04/11/2020
              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              “Para os alfinetes de Francisca!”: laços de solidariedade entre africanas e crioulas no Recife escravista

              07/10/2020
              Próxima Postagem
              Todos os episódios da série 'Olhos que condenam' estão disponíveis na Netflix (foto: Netflix/Divulgação)

              'Olhos que condenam' é a série mais vista da Netflix, desde a estreia

              Últimas Postagens

              Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

              Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

              19/01/2021

              “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

              É falso que Ministério da Saúde pré-cadastre para vacinação contra Covid-19 por telefone ou SMS

              Governo de SP retira quilombolas de grupo prioritário da vacinação contra Covid-19; lideranças vão se reunir para recorrer da mudança

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Artistas recusam indicações ao Grammy por categoria ter nomeado apenas artistas brancos

              Artigos mais vistos (7dias)

              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              11/01/2021
              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              13/01/2021
              Diego Reis, CEO do Banco Afro | Divulgação/Imagem retirada do site o Globo

              Banco Afro atinge 30 mil clientes com salto após declaração de sócia do Nubank

              13/01/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
              • "Enquanto um fenômeno multidimensional da política estadunidense que envolve dinâmicas de classe, gênero e raça, o trumpismo revelou diferentes faces, que na maioria das vezes se materializou em manifestações públicas de homens brancos da classe trabalhadora." Leia o Guest Post de Flávio Thales Ribeiro Francisco em: www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

              Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

              19/01/2021
              Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

              “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

              19/01/2021
              (Foto: Danilo Verpa/ Folhapress)

              É falso que Ministério da Saúde pré-cadastre para vacinação contra Covid-19 por telefone ou SMS

              19/01/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade