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    Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

    Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

    Reprodução/Facebook

    Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

    Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

    Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

    Foto: GETTY

    Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

    Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

    58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

    Reprodução/Facebook

    Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

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    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

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      Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

      Reprodução/Small Axe

      ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

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      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

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              Respeitabilidade também é de luta: uma história da Sociedade Beneficente 13 de maio de Piracicaba

              16/12/2020
              em Guest Post, Nossas Histórias
              10 min.

              Fonte: Por Willian Robson Soares Lucindo, enviado para o Portal Geledés
              Arquivo Pessoal

              Arquivo Pessoal

              Os jornais de Piracicaba anunciaram que os “homens de cor” da cidade planejavam, pelo sétimo ano seguido, promover festejos em comemoração à abolição da escravatura. Pode-se dizer que, nas primeiras décadas do século XX, a expressão “homens de cor” era usada para identificar pessoas negras em situações respeitosas, em casos de desordens e suspeitas de crimes os periódicos costumavam chamar de pretos/as ou mulatos/as. A Gazeta de Piracicaba, na edição de 5 de maio de 1908, e o Jornal de Piracicaba, do dia 10 de maio de 1908, disseram que “Os sócios da Sociedade ‘Luiz Gama’ em marcha” sairiam da rua Santa Cruz, às seis horas da tarde, até sua “sede social, onde os aguardar[ia] o distinto orador dr. Osório de Souza”. Além dos ritos de costumes, que envolviam missa, préstito com vivas à imprensa, abolicionistas de prestígio nacional e local, discursos, músicas e fogos de artifício, eles desfilariam com o quadro de Luiz Gama, que depois seria pendurado em sua sede. Curiosamente, na notícia sobre a celebração de 13 de maio de 1908, a Gazeta de Piracicaba informou que foram os homens de cor da “Sociedade Beneficente 13 de Maio” que realizaram essas atividades. 

              No livro de atas da “Sociedade Beneficente 13 de Maio”, o registro da sessão solene realizada em 1908 tem um pequeno deslize de seu autor, o então secretário Félix João da Luz. Seu deslize foi confundir o nome de sua agremiação, escrevendo que aquela era uma “sessão solene da Sociedade Luiz Gama, digo, Sociedade Antônio Bento Beneficente”. Ele escreveu trechos das falas de alguns dos oradores, dando mais detalhes de conteúdo do discurso feito pelo orador oficial, Osório de Souza. Segundo seu relato, naquela ocasião fora inaugurado “os retratos dos obliteráveis Patriarcas da Liberdade – Antônio Bento e Luiz Gama”. Desta forma, têm-se três associações de homens de cor em Piracicaba comemorando o aniversário da lei que pôs fim ao escravismo no Brasil, todas com o mesmo orador oficial. 

              Osório de Souza era promotor público e colaborador da Gazeta de Piracicaba. Ele esteve na sessão solene registrada por Félix da Luz. Sua assinatura consta na ata, junto com outro membro da Gazeta e do Jornal de Piracicaba. Por isso, é difícil de acreditar que seu periódico confundiu os nomes das associações. Na verdade, o que parece ser uma grande confusão entre entidades negras faz parte dos esforços que as populações negras fizeram (e fazem) para criar e manter organizações de seus mais variados interesses. 

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              Ao longo de uma pesquisa sobre o período que vai 1900 a 1930, encontrei citações a uma entidade negra piracicabana chamada “Luiz Gama” em apenas dois anos, 1907 e 1908. Na primeira vez, ela aparece como coorganizadora dos festejos de 13 de maio ao lado da “Sociedade Beneficente Antônio Bento” na programação publicada pela Gazeta de Piracicaba. No Jornal de Piracicaba, ela é a única responsável pelos festejos em 1907. E ambos os periódicos informam que era uma sociedade formada por “homens de cor”.

              A atual “Sociedade Beneficente 13 de Maio” de Piracicaba foi fundada em 1901, sob o nome “Sociedade Beneficente Antônio Bento”, em homenagem ao “eminente chefe abolicionista”. Luiz Dias Araújo, seu idealizador e primeiro presidente, desejava que ela fosse “uma sociedade de contribuição pecuniária para o fim especial de comemorar-se condignamente a áurea lei de 13 de maio”. Até 1908, todas as informações encontradas sobre ela sugerem que essa comemoração era sua principal atividade, mas também houve outras ações. Por exemplo, em 1902, ela contribuiu na campanha pela reforma do antigo teatro, e seus sócios também se reuniam em bailes. Quando seus estatutos foram reformulados pela primeira vez, além da troca de nome, houve uma mudança de finalidade, tornando-se uma associação de ajuda mútua. Nesse momento, “mulheres, esposas ou não dos sócios” puderam ser aceitas como sócias. A reformulação não foi o principal motivo de sua troca de nome. 

              Estandarte da SB 13 de Maio com a data da primeira refundação (1908). 2016. Acervo do projeto “As Cores da Cidadania: os clubes negros do estado de São Paulo (1897-1952)”.

              Segundo depoimentos de antigos sócios, famílias abastadas que prestavam algum tipo de ajuda ao clube não gostavam da imagem de Antônio Bento, um abolicionista considerado radical, líder dos caifazes que atuou junto aos escravizados em fuga (ver mais sobre sua vida em Alexandre Ferro Otsuka, Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro e Debora Fiuza de Figueiredo Orsi). Solicitaram, então, que fosse feita uma homenagem à data da Abolição, que na época era feriado nacional, dedicado ao dia da fraternidade entre os brasileiros. Neste sentido, pode ser que uma parte dos associados da “Sociedade Beneficente Antônio Bento” tenha criado outra entidade para atender a esse pedido. Outra possibilidade é de que, durante os debates sobre a troca de nome, tenha havido a sugestão de tomar como patrono Luiz Gama e que muitos tenham aderido a esta ideia, explicando, portanto, a confusão do relator e da imprensa (Sobre a trajetória de Luiz Gama, veja Elciene Azevedo, Luiz Carlos Santos). No fim, homenagear a data 13 de maio parece que trouxe o consenso, fazendo com que ela seguisse até os dias de hoje como o nome da agremiação. 

              Entretanto, não se pode olhar para esse episódio e encarar essas pessoas como assimiladas que se renderam aos desejos dos poderosos. Mesmo que o nome tenha mudado, a homenagem a Antônio Bento continuou sendo feita, através do quadro que seguiu pendurado em suas paredes e dos discursos feitos durante seus festejos. Mais do que isso, a entidade continuou a promover ações que valorizavam as populações negras e colocá-las em evidência positivamente. Algo fundamental para a luta antirracista, ou melhor, para a defesa da classe/raça contra o preconceito de cor, conforme diziam na época, em uma sociedade em que diversos intelectuais defendiam abertamente em livros, jornais e palestras a tese da inferioridade negra. A adequação do nome foi uma forma de manter a associação em atividade, o que sempre foi muito difícil. 

              Em seus primeiros anos a “Sociedade Beneficente Antônio Bento” se dedicou exclusivamente a organizar as comemorações nos 13 de maio, colocando em pauta os festejos promovidos por pessoas negras. Sua primeira comemoração oficial, em 1902, teve divulgação do programa desde o começo de maio e os jornais fizeram vários elogios. A celebração foi feita com “brilhantismo” e “entusiasmo”; apresentando “um bem organizado préstito”. Foi “uma apoteose ao grande abolicionista Antônio Bento”, uma “garbosa passeata”. Resumindo, foi “magnifica comemoração, levada a efeito pela esforçada sociedade”, que merecia toda “congratulação”, alardeou a Gazeta de Piracicaba, na edição de 15 de maio de 1902, e o Jornal de Piracicaba, na sua publicação em 14 e 15 de maio de 1902. Enquanto essa comemoração ocupou quase meia página de jornal, outra festa mereceu cinco linhas da Gazeta de Piracicaba. Este jornal disse que teve no largo de São Benedito uma missa e “animados sambas e batuques, [que] incomodaram a vizinhança nas noites de 12 e 13”, mas sem desordem. Nesse caso, sem desordem significava sem brigas e confusões. 

              Geralmente, as festas negras recebiam atenção parecida com a nota dos batuques, inclusive destacando que aconteceu dentro da ordem. Então, pode-se dizer que houve uma readequação das formas de festejar para que as populações negras fossem vistas longe dos estigmas e estereótipos atribuídos às pessoas negras. Esse fenômeno é comum na história do associativismo negro. Dirigentes de associações negras tentaram, de diferentes formas, provar a capacidade negra, apresentar uma imagem positiva, alcançar a respeitabilidade. 

              Durante muito tempo, a bibliografia tratou a busca por respeitabilidade como um processo de aburguesamento e elitização, contudo, Petrônio Domingues afirma que a dicotomia entre pessoas negras da elite e da plebe não se sustenta. Analisando trajetórias negras, percebem-se negros que seriam da elite, mas que frequentaram espaços criados pela plebe, bem como casos de negros ditos plebe que fundaram espaços similares aos da elite. Lívia Maria Tiede afirma que, apesar de os homens de cor (pessoas negras que frequentavam associações) tentarem estabelecer uma distinção com as “pessoas negras desqualificadas”, nunca houve uma separação física entre os dois grupos. Geralmente, moravam nos mesmos bairros paulistanos. Para Fernanda Oliveira da Silva, as diferenças entre as pessoas associadas e as pessoas não associadas poderiam envolver questões financeiras, mas as agremiações negras sofriam com falta de recursos, ao ponto de interromper suas atividades, o que demonstra que as pessoas de seus quadros associativos viviam “a partir de condições que em nada se assemelhavam a elite”.

              A “Sociedade Beneficente Antônio Bento” passou por muitos problemas financeiros. Dois meses antes da festa de 1902, seu tesoureiro passou a publicar nos jornais um “convite” aos “sócios em atraso com as respectivas mensalidades”, como demonstrou a Gazeta de Piracicaba, em 9 de março de 1902. De acordo com suas atas, alguns sócios se desligavam porque mudavam de cidade por conta de trabalho e/ou por não terem condições de pagar as mensalidades. Por isso, foram comuns campanhas de parcelamentos e/ou perdão das dívidas. Esses problemas de caixa foram determinantes para que a sociedade não funcionasse regularmente e passasse por várias mudanças de sede, até a construção do seu atual prédio na década de 1940. 

              Fachada da sede da Sociedade Beneficente 13 de Maio. Foto Silvia Lara, 2016. Acervo do projeto “As Cores da Cidadania: os clubes negros do estado de São Paulo (1897-1952)” Disponível em https://www.expo.ifch.unicamp.br/portal/SB13/52.

              O clube foi desativado formalmente em 1914, sendo refundado somente em julho de 1921. Depoimentos e notícias jornalísticas apontam, entretanto, que seus sócios continuaram articulados. Félix João da Luz e Firmino Costa, por exemplo, compuseram a diretoria de 1913-1914, depois estiveram na liderança das comissões de “homens de cor” que organizaram os festejos de 13 de maio entre 1914 e 1921 e, ainda, assinaram a ata de refundação. Em seu terceiro estatuto está exposto, pela primeira vez, que a sociedade deveria atender os interesses dos “homens de cor”, desenvolvendo a sua educação. Porém, antes disso, já apareciam ações explícitas voltadas para os interesses das populações negras, como palestras exaltando a contribuição negra na História do Brasil. 

              A “Sociedade Beneficente 13 de Maio” agregou (e agrega) diversas experiências das populações negras de Piracicaba, com vínculos diretos e indiretos. O jornal O Patrocínio (1926-1927) foi criado por um de seus sócios, Alberto Almeida. Existiram escolas de alfabetização, música e samba em sua sede, times de futebol e festas… muitas festas aos sons de sambas e tambu, o que ainda é presente na cidade. Tambu, batuque de umbigada ou caiumba, é um batuque com aspectos semelhantes ao jongo, dança-rito de matriz banto da África-Central e rearranjada no interior paulista, especialmente no oeste paulista conforme indica Amaílton Magno Azevedo e Antonio Filogenio de Paula Junior. 

              Recorte do Jornal Cidade, de Piracicaba, de 12 de maio de 2008, mostrando a jazz-band do Grêmio Recreativo Luiz Gama em 1934. AEL, SB13 PI CI doc 076_002. Disponível em https://www.expo.ifch.unicamp.br/portal/SB13/58

              Em um elogio feito em 1920, com a carga racista da época, fica evidente o êxito de seus fundadores no que se refere à busca pela respeitabilidade e a imagem positiva negra. Na edição de 2 de outubro de 1920 do Jornal de Piracicaba, o jornalista Leandro Guerrini afirmou que o “negro” brasileiro era “gente que parece desunida por índole”, que vivia “quase à parte da sociabilidade”, mas “a classe preta de Piracicaba, salvo pequena exceção, há muito que se tornou um agrupamento que honra a cidade […] é uma bonita exceção à regra. Seus indivíduos são perfeitamente sociáveis e a prova disso está na pujança da Sociedade 13 de Maio, uma agremiação sem favor algum das mais ricas de Piracicaba”. 

              As mulheres negras e homens negros que fizeram parte da história da “Sociedade Beneficente 13 de Maio” de Piracicaba não eram exceções à regra. Ao contrário, estiveram no grupo de pessoas negras que se associaram, em diferentes agremiações, em busca de divertimentos e, ao mesmo tempo, expor, defender e disseminar a ideia de que gente negra é capaz. Em um momento em que se questiona a capacidade das populações negras de conviver em sociedade, quando elas são vistas como criminosas em potenciais, a busca por respeitabilidade é luta! 

               

              Assista ao vídeo do historiador Willian Robson Soares Lucindo no Acervo Cultne sobre este artigo:

               

              Nossas histórias na sala de aula

              O conteúdo desse texto atende ao conteúdo previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC):

              Ensino Fundamental: EF09HI02 (9º ano: Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana, identificando particularidades da história local e regional até 1954); EF09HI03 (Identificar os mecanismos de inserção dos negros na sociedade brasileira pós-abolição e avaliar os seus resultados); EF09HI05 (9º ano: Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive).

              Ensino Médio: EM13CHS502 (Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.); EM13CHS503 (Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos); e EM13CHS601 (Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes – incluindo as quilombolas – no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país).

              Willian Robson Soares Lucindo

              professor da Secretaria Municipal de São Paulo. Doutor em História -Unicamp; Rede de Historiadorx Negrxs; E-mail: [email protected]; Instagram: @wrsl0202

               

              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 
              Tags: Associativismo NegroHistoriadores negrosNossas Histórias.PiracicabaRespeitabilidade
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              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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