Tem mulher na roda! Gênero e capoeira

FONTEPor Letícia Vidor de Sousa Reis, enviado ao Portal Geledés

Introdução

Vivemos em um país onde a violência contra a mulher é naturalizada. Culpá-la pela própria violência, como ocorre em muitos casos, é uma estratégia do patriarcado que encobre e dificulta a identificação do agressor. Em relação especificamente ao universo atual da capoeira do Brasil, um dos principais problemas é o assédio sexual, tanto dentro como fora das rodas. 

Mulheres capoeiras do passado

Ainda que tolerada durante a Monarquia, a partir da publicação do Código Penal de 1890, já na República, a prática da capoeira torna-se um crime. São bastante raros os processos criminais arrolados contra mulheres capoeiras. Pires (2004) busca traçar uma história social da capoeira baiana entre 1890 e 1930. Ainda que exista uma reduzida presença de mulheres (3%) entre os processados por homicídio e lesões corporais, o autor cita um processo relativo à lavadeira baiana, Maria Elisa do Espírito Santo, a qual, em 1910, estava em seu local de trabalho. Segue um trecho do processo criminal.

Alega ter esquecido a toalha de sua patroa na fonte da Baixa das Quintas, local onde lavava suas roupas, para ganhar seu sustento e da sua família. Ela voltou à fonte e passou a procurar a toalha entre os pertences de duas colegas de trabalho, pois, efetivamente só poderia estar com outra lavadeira. (Pires: 2004: 113-114).

Frente à negativa das lavadeiras que estavam lá, Maria Elisa revoltou-se e proferiu “palavras obscenas” a “uma senhora de avançada idade de cor preta”. Manoel de Santana, que tinha uma loja de ferragens perto do local, escutou a discussão e entrou em confronto corporal com Maria Elisa, ferindo seu braço com um facão. A referida senhora de cor preta, ao vê-la ferida, apressou-se em devolver-lhe a toalha. Assim, Maria Elisa envolveu a toalha em seu braço forte. “(…) Eis a prova: a toalha manchada de sangue (…) (Pires: 2004: 114)

Provavelmente por não poder pagá-la e bastante nervosa, Maria Elisa começou uma briga com Manoel Santana. “[Dessa forma], vendo-se acuada e em desvantagem, utilizou-se da única arma disponível naquele momento e atacou seu adversário a golpes de capoeira”. (Pires, 113-114).

Embora, em geral, os capoeiras tenham sido considerados vadios, isso é desmentido pelos dados levantados por Pires (2010), desta vez ao investigar a capoeira carioca da das primeiras décadas do século XX. Partindo do pressuposto de que a capoeira é parte da cultura trabalhadora urbana, ainda que em pequeno número, 7,1% entre os processados pela prática da capoeira são as mulheres.

Ana Maria da Conceição, por exemplo, foi detida em 1906, quando fazia “exercícios de agilidade corporal”, mas apresentou atestado de que trabalhava como cozinheira e, apesar de jogar capoeira, foi absolvida (Pires: 2010: 114). 

Novos caminhos abertos para as capoeiristas

A partir da década de 1970, cresce o número de mulheres interessadas pela capoeira. Como aponta Lima (2016), a etnomusicóloga Emília Biancardi é uma das responsáveis pela divulgação da capoeira, no Brasil e no exterior. Em 1962, ela cria o grupo Viva Bahia, dentro de uma escola pública de Salvador (BA) e, daí em diante, consolidou-se a projeção da capoeira como espetáculo artístico. E mais: isso tornou possível a capoeiristas apresentarem-se no exterior.

Zonzon (2017) propõe-se a enfrentar um dos temas que, como afirma, é um tabu nos estudos sobre capoeira, qual seja, os corpos de mulheres. Seu principal foco de investigação é a invisibilidade das mulheres na roda de Capoeira Angola.

De acordo com a autora, os obstáculos colocados às mulheres capoeiristas não se restringem ao manejo do berimbau ou a puxar o canto, mas incluem também os valores de excelência, como a ascensão na escala hierárquica do grupo. Porém, isso não as impede de dedicar-se com afinco à capoeira são vítimas. Entretanto, Zonzon acredita que:

A integração nas pautas dos grupos da reivindicação de igualdade de gênero (que vem associada à luta antirracista, notadamente pelo viés da “mulher negra”) testemunha esse fenômeno de forma patente, já que questiona a atribuição de saberes e poderes vigentes no universo tradicional. (2017: 306)

A representação da mulher nas cantigas de capoeira

Assim como nas demais manifestações culturais afro-brasileiras, a oralidade está na base da tradição e da transmissão de saberes. Na capoeira, as cantigas são um dos mais importantes registros da memória coletiva. Nestas cantigas, observam-se várias representações da mulher. Uma delas é a da mulher infiel ou “traíra”. Diz uma delas: Ela tem dente de ouro/ Fui eu que mandei botar/ Vou rogar nela uma praga/ Pra esse dente se quebrar/ Ela de mim não se lembra/ Nem dela vou me lembrar (domínio público).

Outra representação é a da mulher ciumenta, que, certamente por isso, dificulta que seu companheiro mantenha relações paralelas com outras mulheres, como se percebe nessa cantiga: Casa de palha é palhoça/Se eu fosse o fogo eu queimava/ Toda mulher ciumenta/ Se eu fosse a morte eu matava, camará (domínio público).

A mulher desempenha ainda o papel de mãe, às vezes descuidada, já que, supostamente, só ela é responsável pela criança: Chora menino!/Nhem, nhem, nhem/Menino chorou/Nhem, nhem, nhem/Se menino chorou/ Nhem, nhem, nhem/ É porque não mamou/ Nhem, nhem, nhem/ Cala a boca menino!/ Nhem, nhem, nhem (domínio público).

Outra imagem é a que a vê como a mãe de Deus beatificada, como podemos ver nessa cantiga de despedida, cantada ao final da roda de capoeira: Adeus, adeus!/Boa viagem!/Eu vou-me embora/Boa viagem!/ Eu vou com Deus/ Boa viagem!/ E Nossa Senhora/ Boa viagem! (domínio público).

O problema do assédio sexual às mulheres, como já dissemos, é um dos principais problemas atuais e foi debatido num encontro em Campos (RJ) em 2019. De acordo com Mannu, coordenadora da Juventude do Movimento Negro Unificado (MNURJ):

No século XXI, com a entrada de mulheres no esporte, como a capoeira, ainda se enfrenta o machismo e o sexismo (…) [Por meio de debates, é possível] desnaturalizar a questão do assédio.

Iniciativas para empoderar as mulheres na capoeira

A redemocratização do Brasil, a partir de meados da década de 1980, tornou possível o reaparecimento dos movimentos sociais, inclusive o ressurgimento de associações e coletivos feministas. 

Mestra Janja

Rosângela Costa Araújo, (Professora do Departamento de Estudos e de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBa), conhecida como Mestra Janja, nasceu em 1959 na cidade de Salvador (BA). Como conta numa entrevista dada ao Almanaque Brasil, em 2018, durante sua adolescência, ela jamais pensara em praticar capoeira. E isso porque sua família materna, composta de pessoas brancas, não mostrava nenhum vínculo com a cultura afro-brasileira.

Mestra Janja (Foto: nzinga.org.br)

No ano de 1983, Janja começou a treinar no Grupo de Capoeira Angola Pelourinho-GCAP, em Salvador, dirigido por Mestre Moraes e referência na divulgação da Capoeira Angola em nosso país e no exterior. Foi ali que encontrou algo que procurava até então: pensar, ao mesmo tempo, o corpo e a identidade histórica, a partir da perspectiva da cultura africana.

O Grupo Nzinga de Capoeira Angola nasceu em 1995, quando Janja mudou de sua cidade natal – onde havia se graduado em História pela Universidade Federal da Bahia – para a capital paulistana e ingressou no Mestrado e no Doutorado, junto à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Na década de 1990, vieram unir-se ao Grupo Nzinga, Paula Barreto (hoje Mestra Paulinha) e Paulo Barreto (atual Mestre Poloca) que participavam do GCAP em Salvador desde a sua fundação. Como está postado no site do grupo:

O Grupo Nzinga volta-se para a preservação dos valores e fundamentos da Capoeira Angola, segundo a linhagem do seu maior expoente: Mestre Pastinha […] (1889-1981) […] Tem como princípios a luta contra a opressão, a preservação dos valores que herdamos da diáspora africana, o cuidado com as crianças e jovens, principalmente através da cultura e da educação. Daí destaca-se o enfrentamento do racismo e a luta contra a discriminação de gênero.

Aos poucos, o Nzinga tornou-se uma referência de luta pela igualdade das mulheres, dentro e fora das rodas. Em 2004, Mestra Janja recebe o título de Cidadã Paulistana, concedido pela Câmara de Vereadores de São Paulo, por sua importante atuação na preservação e luta dos valores da comunidade negra. Em 2013 também lhe foi concedido o título de Cidadã Soteropolitana, pela Câmara Municipal de Salvador. Em

8 de março (Dia Internacional da Mulher) de 2020, o Grupo Nzinga comemorou seu aniversário de 25 anos, quando celebrou a realização de seus trabalhos em cinco cidades brasileiras e em outras doze no exterior.

Mestra Cigana Capoeira

Nascida em Volta Redonda (RJ), Fátima Colombiano é mais conhecida como Mestra Cigana Capoeira. Numa entrevista que deu à Série As Mestras das Artes Marciais, em 2016, conta que começou a praticar capoeira em Belém do Pará (PA) com Mestre Bezerra, na década de 1970.

Nos anos 1970, o preconceito contra a mulher capoeirista era bastante evidente. Cigana casou-se com um engenheiro bem-sucedido, porque não suportava mais viver com sua família que a rechaçava por ser capoeirista. Pelo mesmo motivo, seu marido exigiu que ela optasse pela capoeira ou por continuar ao lado dele e de seus três filhos, todos ainda crianças. Ela lamenta:

Nunca me esquecerei da Audiência da guarda de meu filho de 1 ano de idade; meu ex-marido exclamou: “Excelência, ela é capoeirista!” E a juíza respondeu: “Mas vai largar a capoeira, não vai?”

E explica à jornalista: “(…) Capoeira era meu ideal, minha filosofia de vida e optei pela mesma”. Única mulher a participar das rodas de seu mestre, recorda-se da sua dificuldade em interagir com os demais capoeiras, já que como mulher “era invisível”. Ela reclama: “(…) eu ficava horas ao pé do berimbau, pedindo licença para entrar e, quando finalmente, conseguia entrar, não ficava nem 30 segundos e já me tiravam”.

Mestra Cigana (de pé, à direita) (Foto: Enviado ao Portal Geledés pela autora)

Em 1975, conheceu Mestre Canjiquinha, em São Paulo e com ele seguiu para Salvador (BA). Após cinco anos de treinamento, tornou-se a primeira mestra de capoeira do Brasil. Mestra Cigana não se fixou muito tempo em nenhum grupo. Um dos principais motivos, como revela, é que se recusava a ceder aos assédios sexuais dos mestres.

Ao voltar à sua cidade natal, Cigana abriu a Associação Mestre Canjiquinha, onde teve mais de cem alunos. Depois, fundou a Associação Cigana Capoeira, onde se graduaram cerca de 20 instrutores. É graduada em Educação Física, Pedagogia.

Coletivos Femininos de Capoeira

Outra ação para o empoderamento feminino foi a criação de alguns coletivos formados por mulheres, como, por exemplo, Mulher & Capoeira, Obirimbau – Berimbau Feminino e o Movimento Mulher-Capoeira, do qual faço parte. Nós o formamos em Piracicaba no início de 2018 e suas participantes são capoeiristas (entre elas, contramestras e professoras de diferentes grupos de capoeira da cidade, bem como pesquisadoras) que, por meio da partilha de conhecimentos e vivências, buscam fortalecer a representatividade do feminino na capoeira.

O Coletivo de Estudos e Intervenções Musicais Marias Felipas é composto por mulheres capoeiristas, pesquisadoras, educadoras e ativistas. Em 20 de julho de 2019, lançou em Salvador (BA), o Documentário Mulheres da Pá Virada. Do meu ponto de vista, este documentário é um contundente registro de mulheres capoeiristas de distintas gerações. Mestra Ritinha da Bahia, que faleceu precocemente aos 52 anos, no começo das filmagens, teve uma trajetória importante na Capoeira Angola, que, praticamente, não teve visibilidade. O resgate de suas entrevistas realizadas nos seus dois últimos anos de vida, assim como de fotos, audiovisuais etc., possibilitou que Ritinha fosse não só o fio condutor do roteiro, mas também a principal referência do filme.

Considerações finais

Faço minhas as palavras do Grupo Nzinga de Capoeira Angola, o qual afirma que:

[É] tomando a capoeiragem como espaço de formação política que inserimos questionamentos sobre a necessidade de deslocamentos de papéis e valores [formatados em um contexto marcado por distintos tipos de violência]. (Nota do Grupo Nzinga de Capoeira pelo fim da violência de gênero, 2020).

Penso que a crescente presença feminina na capoeira pode vir a promover novos paradigmas no mundo da capoeira, já que parte de outro lugar social – daquelas que são objeto da violência – no interior de uma sociedade marcada pelo machismo tóxico e, nunca é demais lembrar, pelo racismo. A partir dos anos 1980, mestras de capoeira e pesquisadoras de capoeira vêm publicando livros, teses de doutorado, dissertações de mestrado e artigos – como, por exemplo, na Coletânea Capoeira em Múltiplos Olhares – Estudos e Pesquisas em Jogo que já conta com uma segunda edição.

Nesta coletânea os artigos buscam um maior aprofundamento do tema de capoeira e gênero, a qual é composta de 32 artigos, dos quais 18 foram escritos por autores e 14 por autoras: Franciane Simplício, Sara Abreu da Mata Machado, Rosângela Costa Araújo – Mestra Janja (dois artigos) Adriana Albert Dias, Simone Pondé Vassalo, Letícia Vidor de Sousa Reis, Flávia Diniz, Cecília Tamplenizza, Lia Seoggia (com Guilherme Bertissolo), Christine Nicole Zonzon, Gabriela Santos Cavalcante Santana, Tãmara Azevedo, Ariana Gomes com Magda Luiza Mascarello, Vivian Fonseca (com Luiz Renato Vieira), Priscila Soares de Paiva Moreira. 

Em minha opinião, tudo isso contribui, não apenas para a singularidade da percepção do corpo feminino na capoeira e, mais do que isso: para a conquista da legitimidade do espaço feminino, como na bela cantiga de capoeira: A mulher para ser bonita, Paraná/ Não precisa se pintar, Paraná/ A pintura é do demônio, camará/ Beleza é Deus quem dá, Paraná. (domínio público) 

Referências bibliográficas

Livros

Capoeira em múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo/Organizado por Antônio Liberac Cardoso Simões Pires, Franciane Simplício, Paulo Andrade Magalhães Filho, Sara Abreu da Mata Machado. 1ª.ed. – cruz das Almas: EDUFRB: BELO HORIZONTE: FINO TRAÇO, 2016.

LIMA, Correia Lucia. Mandinga em Manhattan: internacionalização da capoeira. Rio de Janeiro: MC&G; Salvador: Fundação Gregório Matos, 2016.

PIRES, Antonio Liberac Cardoso Simões. A capoeira na Bahia de Todos os Santos: um estudo sobre cultura e classes trabalhadoras (1890-1937). Tocantins/Goiânia: NEAB/Grafset, 2004.

______. Culturas Circulares: a formação histórica da capoeira contemporânea no Rio de Janeiro. Curitiba: Editora Progressiva/Salvador: Fundação Jair Moura, 2010.

REIS, Letícia Vidor de Sousa. A capoeira no Brasil: o mundo de pernas para o ar. 3ª ed. Curitiba: CRV, 2010.

______; Elisabeth Vidor. Capoeira: uma herança cultural afro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2013.

ZONZON, Christine Nicole. Nas rodas da capoeira e da vida: corpo, experiência e tradição. Salvador: EDUFBA, 2017.

Sites

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Disponível em: https://portalcapoeira.com/capoeira/capoeira-mulheres/documentario-sobre-mestra-cigana/ Acesso em 03 mar. 2020

Disponível em: https://www.geledes.org.br/as-varias-faces-da-violencia-contra-as-mulheres/ Acesso em 05 mar. 2020

Disponível em: https://almanaquebrasil.com.br/2018/01/31/mestra-janja-se-penso-na-africa-estranho-menos-a-presenca-da-mulher-na-capo Acesso em: 05 mar.2020

Disponível em: http://mundoafro.atarde.uol.com.br/ Acesso em: 05 mar. 2020

Disponível em: http://nzinga.org.br/pt-br/grupo_nzinga Acesso em: 05 mar. 2020

Disponível em: http://mulheresnoaikido.blogspot.com/2016/06/serie-as-mestras-das-artes-marciais.html Acesso em: 05 mar. 2020

Disponível em: https://www.facebook.com/mestraciganacapoeira/?__xts__[0]=68.ARDUvDw6ecUb2A45b-D18o3iAIgMrv7XBdWIJt2Eii8qhEJlirTBkfeQm2ngENUxImH08ubzS9pWJz_3S3RagMqbGkkuzxT4l2A-3YiGBhnsmVeNrUdvircc2ieQ1Y_kcZFUwQ-wVbfW7r5LjXf3yW6cALpbNnEXYYzAAXbrABZe-7wzYGu2_w17kWUOhpxrabZDDcYADqjxy3xXBX0KCMl4rxNlSM1SGS56XlUvDoOYAgsbkdn1Q5fDvsY5DoYYRRGjB8TJqHD0H7VsdhF1sebtwA7rH7ztgznD-X8W_nzvr-2FeW1c9hR_7yCpE3mSwdBieh-jGYDpue2LQ0TVdCjqDQ&__tn__=HHH-R Acesso em: 17 mar. 2020

Disponível em: https://www.facebook.com/grupo.nzinga.5/photos/pb.629045683815350.-2207520000../2786655948054302/?type=3&theater Acesso em: 17 mar. 2020

Disponível em: https://www.jornalterceiravia.com.br/2019/05/01/mulheres-da-capoeira-discutem-assedio-em-campos/ Acesso em 09 mar. 2020

Disponível em: https://images.app.goo.gl/QL2F7kegzZpsgWyr9 Acesso em 17 mar. 2020

Disponível em: https://capoeirahistory.com/pt-br/geral/capoeira-e-genero-o-empoderamento-feminino/ Acesso em: 30 jul 2021

Disponível em: https://portalcapoeira.com/capoeira/capoeira-mulheres/tem-mulher-na-roda-o-empoderamento-feminino/ Acesso em: 30 jul 2021

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

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