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    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mães e gestantes negras na pandemia de covid-19: O desafio está ainda maior

    Ana Fontes, criadora do Instituto Rede Mulher Empreendedora e da iniciativa "Heróis Usam Máscaras", que distribuiu 12 milhões de máscaras na pandemia - Foto: Renato Stockler

    ‘Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas’, diz finalista do Prêmio Empreendedor Social

    A jornalista e comentarista da CNN Brasil Basília Rodrigues (Foto: Divulgação/ CNN)

    Se fosse loira e de olhos azuis, você não estaria enchendo o saco dela

    Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

    Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

    Getty Images

    A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

    Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou idosa em condição análoga à escravidão nesta semana | Foto: Divulgação/Imagem retirada do site Sul 21

    Na pandemia, aumentam denúncias de empregadas domésticas mantidas em cárcere privado

    Imagem: POLONEZ/SHUTTERSTOCK

    Mulheres de favelas sofrem com dificuldade de acesso a programas contra violência doméstica

    Decretos que facilitam acesso à armas de fogo são vetados por ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber Foto: arte de André Mello

    Feminicídio terá aumento expressivo se STF revogar decisão de Rosa Weber sobre armas, analisam especialistas

    Foto: Editoria de Arte/G1

    Senado aprova formulário de registro de violência doméstica e familiar

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      Joey Bada$$ e Andrew Howard em cena de 'Dois Estranhos', da Netflix - Divulgação/Netflix

      ‘Dois Estranhos’ mostra que pretos são alvos não importa o que façam

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

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      Foto: Reprodução/Instagram

      ‘A fama e o poder não me livraram de sofrer com o racismo’, diz Ludmilla

      Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

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      Eduardo Pereira da Silva é juiz Federal em Goiânia (Arquivo Pessoal)

      Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

      Vacinação completou dois meses em São Paulo | Magno Borges/Agência Mural

      São Paulo vacinou 3 vezes mais pessoas identificadas como brancas do que negras

      Atila Roque (Foto: Reprodução Fopir/Youtube)

      Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

      Concurso visa à propagação do debate contra todas as formas de discriminação (Foto: Michelle Tantussi/Efe)

      Enajun seleciona artigos sobre questão racial e antidiscriminatória

      (Foto: @ Artsy Solomon/ Nappy)

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      A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

      Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

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        Chadwick Boseman: Portrait of an Artist (Reprodução/Youtube)

        Ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman ganha documentário da Netflix

        Foto: Imagem retirada do site HQ's com Café

        Livro: Negritude, Poderes e Heroísmos

        Foto: Duda Viana

        Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

        O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

        Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

        Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

        Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

        Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

        A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

        Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

        Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

        Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

        7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

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              A utopia de Angela Davis

              11/06/2016
              em Mulher Negra
              Tempo de leitura: 8 mins read
              A A

              Angela Davis consegue capturar de forma profunda e sofisticada as nuances das diferentes formas de opressão e mostrar como elas agem e ainda constituem a sociedade.

              Por  Djamila Ribeiro, do Blog da Boitempo

              Em Mulher, raça e classe, Angela Davis faz um estudo elaborado sobre as condições da população negra nos Estados Unidos por um viés interseccional, ou seja, analisando como racismo, capitalismo e sexismo estruturam as relações gerando formas combinadas de opressão. Davis inicia o livro com o capítulo “O legado da escravidão: parâmetros para uma nova condição feminina” falando sobre o modo pelo qual a mulher negra escravizada era tratada de modo a ofuscar uma “condição feminina” já que elas eram forçadas a desempenhar o mesmo trabalho dos homens negros escravizados. O que as diferenciavam dos homens, e essa se torna uma diferença crucial, era o fato de terem seus corpos violados pelo estupro. Essa outra construção de feminino irá contrastar diretamente com a qual as mulheres brancas lutarão para derrubar: a da mulher frágil, submissa e dependente do homem.

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              Luana Barbosa dos Reis morreu após abordagem da PM em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

              Negra, lésbica, periférica: morte de Luana Barbosa faz 5 anos sem resolução

              15/04/2021

              “Proporcionalmente, as mulheres negras sempre trabalharam mais fora de casa do que suas irmãs brancas. O enorme espaço que o trabalho ocupa na vida das mulheres negras da atualidade reproduz um padrão estabelecido durante os primeiros anos da escravidão. Como escravas, o trabalho compulsório ofuscava todos os outros aspectos da existência dessas mulheres. Aparentemente, portanto, o ponto de partida de qualquer exploração da vida das mulheres negras na escravidão seria uma valorização de seu papel como trabalhadoras.

              O sistema escravista definia o povo negro como propriedade. Já que as mulheres, não menos do que os homens, eram vistas como unidades de trabalho lucrativas, para os proprietários de escravos, elas poderiam ser desprovidas de gênero. Nas palavras de um intelectual, “a mulher escrava era, antes de tudo, uma trabalhadora em tempo integral para seu proprietário, e apenas ocasionalmente esposa, mãe e dona de casa”. A julgar pela crescente ideologia da feminilidade do século XIX, que enfatizava o papel das mulheres como mães protetoras, parceiras e donas de casa amáveis com seus maridos, as mulheres negras eram, praticamente, anomalias.”

              Mulheres, raça e classe. (São Paulo, Boitempo: 2016. No prelo)

              É muito importante Davis iniciar sua análise pela escravidão porque a mão de obra escrava representava muito para a economia da época e mostra como o racismo é um elemento estruturante e deve ser tido como fundamental para uma análise profunda de sociedades com herança escravagista. Uma análise econômica deve passar necessariamente por essa questão pelo fato do racismo ser uma de suas bases de sustentação.

              Guardadas as devidas proporções, podemos falar sobre essa relação no Brasil, país com mais de 354 anos de escravidão negra e último do mundo a aboli-la. Logo, não se pode fazer uma leitura de opressão de classe que desconsidera o racismo, elemento fundante dessa sociedade. Assim como da opressão de gênero. Angela Davis consegue capturar de forma profunda e sofisticada as nuances das diferentes formas de opressão e mostrar como elas agem e ainda constituem a sociedade.

              Davis vai apontar a relação direta entre escravismo e trabalho doméstico, que no Brasil ainda se mantém fortemente sendo um trabalho feito em sua maioria por mulheres negras. Do mesmo modo, a escravidão foi usada como modelo para a precarização do trabalho para a população negra.

              “Devido ao sistema de contratação de pessoas encarceradas, a população negra foi forçada a representar o mesmo papel que a escravidão anteriormente lhe reservava. Homens e mulheres eram igualmente vítimas de detenções e prisões sob os menores pretextos – para que fossem cedidos pelas autoridades como mão de obra carcerária. Se os proprietários de escravos estabeleciam limites à crueldade com que exploravam sua ‘valiosa’ propriedade humana, esse tipo de precaução não era necessário para os proprietários de terras que empregavam a mão de obra carcerária negra por períodos relativamente curtos. ‘Em muitos casos, detentos doentes eram forçados a trabalhar pesado até caírem mortos’ [Herbert Aptheker, A Documentary History, Vol. 2, cit., p. 689. Texas State Convention of Negroes, 1883.].”

              Mulheres, raça e classe. (São Paulo, Boitempo: 2016. No prelo)

              Davis explica que a escravidão foi utilizada como modelo para o sistema de aluguel de condenados que exploravam homens e mulheres juntos.

              “Essa distorção do sistema de justiça criminal era opressiva para toda a população saída da escravidão. Mas as mulheres eram especialmente suscetíveis aos ataques brutais do sistema judiciário. Os abusos sexuais que elas sofriam frequentemente durante o período de escravidão não foram interrompidos pelo advento da emancipação. Na realidade, ainda constituía uma verdade que “mulheres de cor eram consideradas presas autênticas dos homens brancos” – e se elas resistissem aos ataques sexuais dos homens brancos, com frequência eram jogadas na prisão para se tornar vítimas de um sistema que era um “retorno a outra forma de escravidão” [W. E. B. DuBois, Black Reconstruction in America, cit., pp.698-9].”

              Angela Davis, Mulheres, raça e classe. (São Paulo, Boitempo: 2016. No prelo)

              Durante o período pós-escravidão, as mulheres negras trabalhadoras que não enfrentavam a dureza dos campos eram, em sua maioria, obrigadas a se tornarem serviçais domésticas. Sua situação, assim como a de suas irmãs que trabalhavam em sistema de parceria ou das operárias encarceradas, era marcada pelo selo da escravidão. Aliás, a escravidão tinha sido chamada, com eufemismo, de “instituição doméstica” e as escravas eram designadas pelo inofensivo termo “serviçais domésticas”. Aos olhos dos antigos proprietários de escravos, “serviço doméstico” devia ser um termo polido para uma ocupação servil que não estava nem a meio passo de distância da escravidão. Enquanto as mulheres negras trabalharam como cozinheiras, amas-secas, camareiras e domésticas de todo tipo, as mulheres brancas do Sul rejeitaram unanimemente esse tipo de trabalho. Nas outras regiões, as mulheres brancas que trabalhavam como domésticas eram geralmente as imigrantes que, como suas irmãs ex-escravas, eram obrigadas a aceitar qualquer emprego que conseguissem encontrar.”

              Davis é uma grande crítica do sistema judicial e tem realizado discussões acerca do abolicionismo penal justamente por entender sua relação com a escravidão e ser um mecanismo de encarceramento em massa da população negra. Levando em consideração que nos últimos anos aumentou significativamente o número de mulheres negras encarceradas tanto no Brasil como nos EUA, Davis evidencia o fato importante de também se pensar a categoria de gênero nessa equação.  Em “A prisão como fronteira: uma conversa sobre gênero, globalização e punição”, Davis diz “[…]estamos reconceitualizando a relação entre o Complexo Industrial Carcerário e a globalização – desde uma discussão de como a prisão está sendo afetada pela globalização da economia (em que a prisão se encaixa na globalização) até a utilização da prisão como uma instituição histórica contingente que não só prognostica/pressagia a globalização, mas nos permite pensar hoje sobre as intersecções entre punição, gênero e raça, dentro e além das fronteiras dos Estados Unidos”.

              Davis enfatiza a importância de se pensar as intersecções das opressões, como a combinação delas colocam grupos em situações de maior vulnerabilidade social e como agem de forma entrecruzada de forma que não é possível hierarquizá-las.

              “As organizações de esquerda têm argumentado dentro de uma visão marxista e ortodoxa que a classe é a coisa mais importante. Claro que classe é importante. É preciso compreender que classe informa a raça. Mas raça, também, informa a classe. E gênero informa a classe. Raça é a maneira como a classe é vivida. Da mesma forma que gênero é a maneira como a raça é vivida. A gente precisa refletir bastante para perceber as intersecções entre raça, classe e gênero, de forma a perceber que entre essas categorias existem relações que são mutuas e outras que são cruzadas. Ninguém pode assumir a primazia de uma categoria sobre as outras.”

              Angela Davis. “As mulheres negras na construção de uma nova utopia“

              Esse olhar interseccional das opressões faz com Angela Davis realize um diagnóstico sofisticado da sociedade entendendo a não possibilidade de pensar as categorias de raça, classe e gênero de forma isolada. Davis se mostra aberta às diferenças e as consideram importantes para se pensar outro modelo de sociedade. A ativista pensa as diferenças como fagulhas criativas que podem auxiliar a criar pontes de comunicação com pessoas de outros campos. Para ela é necessário não forçar todas as pessoas a concordar com uma determinada forma de pensar e a respeitar essas diferentes formas.

              Estudar Angela Davis é tarefa essencial para nos aprofundarmos nas questões de nosso tempo. Suas obras revelam um olhar apurado, uma perspectiva revolucionária sempre por viés anti capitalista, sexista e antirracista. Importante também acompanhar suas entrevistas, como a que deu em 2014 para Alice Harrold e Olivia Blair quando do Seminário sobre Stuart Hall na qual foi a conferencista principal. Entre variados temas como o movimento Occupy! e o sistema prisional, fala sobre a cantora pop Beyoncé.

              “Claro que, quando se fala em indústria corporativa de cultura de massa e da mercantilização de corpos e da música – claro que tudo isso está posto, mas eu realmente gostei do fato de Beyoncé ter trazido uma das mais interessantes escritoras do nosso tempo, na minha opinião, Chimamanda Ngozi Adichiee – que tenha sampleado o seu discurso sobre feminismo. Estou certa de que muitas mulheres jovens e, espero, homens jovens ou pessoas jovens que não necessariamente se identifiquem como homens ou mulheres se comoveram com isso, para, pelo menos, começar a pensar sobre o que pode significar o feminismo. Isto significa que eles podem ser conduzidos por uma jornada que lhes permitirá adotar uma noção mais ampla do que significa o feminismo, suas metodologias e suas abordagens com relação à militância e à pesquisa. Estou confiante de que ela tocou algumas pessoas com isso.”

              Davis ainda se põe a discutir sobre nosso tempo. Uma ativista, intelectual cuja obra e vida foram colocadas para pensar a transformação da sociedade de modo fundamental. Entre várias concepções de utopia pensadas por alguns escritores e intelectuais, a de Davis nos guia para a construção de um modo se interligar as lutas rompendo com uma visão ortodoxa e com a hierarquia de vidas colocada pela lógica opressora:

              “Eu realmente penso que utopia é quando a gente se move em novas direções e visões. Utopia no sentido de que necessitamos de visões para nos inspirar e ir para frente. Isso tem que ser global. Precisamos achar um modo de dar conta e saber como vamos interligar nossas lutas e visões e chegar a algumas conclusões sobre como desenvolver novos valores revolucionários e, principalmente, como desatrelar valores capitalistas de valores democráticos.”

               

               


              REFERÊNCIAS:

              Davis, Angela. Mulheres, raça e classe. Boitempo, 2016, no prelo.
              ____. “As mulheres negras na construção de uma nova utopia”. (site geledés)
              ____. “A prisão como fronteira: uma conversa sobre gênero, globalização e punição”, in Rev. Estud. Fem. vol.11 no.2. Florianópolis July/Dec. 2003
              ____. “Angela Davis sobre racismo, feminismo e Beyoncé“. Blogueiras Feministas. Fevereiro de 2016.
              ____. “Angela Daivs talks: Black Lives Matter, Beyoncé and feminism“. Oakland Voices. 14 de março de 2016..

              ***

               

              RICARDO MATSUKAWA

              Djamila Ribeiro é professora de Filosofia Política na Unifesp, uma das criadoras do “Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, Raça e Sexualidades”, e feminista negra. Secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, é também colunista da CartaCapital e do Blog da Boitempo. Dela, leia também o artigo “A perspectiva do feminismo negro sobre violências históricas e simbólicas“, escrito para o dossiê “Violência policial: uso e abuso“. Colabora com oBlog da Boitempo mensalmente, às quintas.

              Tags: Angela DavisDjamila RibeiroMulher Negra
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              • No artigo da Coletiva Negras que Movem de hoje, a Mestre em Desenvolvimento Econômico Clara Marinho Pereira, mostra como a trajetoria de mulheres negras é mercada por ensinamentos e aprendizados. Confira um trecho:"Que lições as mulheres negras que ocupam a cena pública em presença e espírito têm deixado para nós? Apresentando-nos a negritude como lugar de força, criatividade e conquistas, pretas de diferentes segmentos têm nos deixado ensinamentos preciosos, partilhados conosco a partir da certeza da influência positiva na nossa autonomia. Neste texto, listo 7 lições aprendidas que busco recordar continuamente, por entender que elas nos dão régua e compasso para seguir em frente." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Esse texto não é o definitivo. Mas, se constitui em sementes introdutórias lançadas no bom terreno do diálogo ampliado, adocicado pela poesia lancinante da alma feminina/masculina e de outras definições para Masculinidades e Feminilidades." Leia o Guest Post de Rosangela Aparecida Hilário em www.geledes.org.br
              • "Hamilton Bernardes Cardoso (1953 – 1999) foi aquele que em meio aos processos de redemocratização brasileira da década de 1970 e dos movimentos políticos negros que fizeram parte a esse momento histórico da nossa sociedade, encarnou a figura do intelectual revolucionário orgânico, que originário das forças temporais que circulam pelas eras torna-se a representação viva de uma geração" Leia o Guest Post de Christian Ribeiro em www.geledes.org.br
              • Na coluna desta semana, Marina Vieira de Carvalho investiga a trajetória da poeta Gilka da Costa Machado e a luta pelo reconhecimento da produção intelectual das mulheres negras no pós-abolição. A despeito da qualidade de suas letras, Gilka não escapou ao silenciamento imposto pela sociedade patriarcal brasileira. Esse silenciamento, observado na trajetória de Gilka, é presente, ainda hoje, no desafio enfrentado pelas intelectuais negras contemporâneas. Mas o texto (re) apresenta Gilka da Costa Machado e a potência de sua obra feminista ao público. Confira um trecho do artigo"Musas Negras: raça, gênero e classe na vida de Gilka da Costa Machado":"Imagine o escândalo que foi (e ainda é para muitas pessoas) a visibilidade de uma mulher cujos poemas não eram considerados"femininos" - como as"flores", o"lar", o"recato" - e sim de letras deliberadamente eróticas. E se essa escritora, além disso tudo, fosse afro-brasileira e periférica? Aí começamos a entender os significados dos medos e esperanças que atravessam a revolução chamada Gilka da Costa Machado". Acesse o texto e o vídeo completos no Portal Geledés e no Acervo Cultne. https://youtu.be/GAwq2GaugGY A Coluna Nossas Histórias é uma parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultne. #Raça #Genero #Classe #GilkadaCostaMachado #EscritorasNegras #HistoriadorasNegras #NossasHistórias
              • O Itaú Cultural lança, em seu site www.itaucultural.org.br, a publicação Ocupação Itaú Cultural 50 – uma celebração, que comemora a marca de 50 exposições, alcançada em dezembro de 2020, desta série realizada pela organização desde 2009. Saiba mais em www.geledes.org.br
              • A designer Taís Nascimento faz uma análise de sobre a importância de mulheres negras ocuparem o mercado tecnologico Confira um trecho:"A imagem da mulher negra não está associada à imagem do sucesso profissional, das profissões mais bem remuneradas e ainda mais longe está das ciências e da tecnologia. Dito isto, entendo que antes de pensar nós mulheres negras enquanto trabalhadoras da tecnologia é importante refletir sobre nós mulheres negras na sociedade..." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Sou a mais velha de três irmãos, fomos criados todos numa casa de madeira muito simples, onde o chão era encerado com pasta de cera, cujo cheiro lembro até hoje." Leia o Guest Post de Rosemeri da Silva Madrid em www.geledes.org.br
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