25/08: Luciana Oliveira lança CD O verde do Mar

Dia 25 de agosto (quarta-feira) a cantora Luciana Oliveira lança seu CD ” O verde do Mar” na Sala Crisantempo, espaço que já recebeu nomes como Winton Marsalis e Madeleine Pierroux.

Luciana Oliveira estará acompanhada pelos músicos Rafa Moraes (violão e guitarra), Jairon Black (contrabaixo), Nenê (bateria) e Maurício Alves (percussão).

O show conta ainda com a participação da bailarina e coreógrafa Luli Ramos e na abertura um lounge com vídeo-instalação de DJ Ôga Mendonça e Pedro Matallo.

 

Serviço:

Lançamento do Cd ” O verde do Mar”

quando: 25 de agosto (quarta-feira)

onde: Sala Crisantempo (Rua Fidalga, 521, Vila Madalena)

Informações: 3819-2287

Ingressos: R$15,00 (meia) e R$30,00 (inteira)

 

Transmissão ao vivo do show pelo site:

www.havana6463.com.br

Show no Teatro Oi em Brasília dia 16/09 as 21h!
ingressos: www.teatrobrasilia.com.br

Cantora e compositora Luciana Oliveira (Crédito: Pedro Matallo)

Pedro Antunes

O mar lembra música, e a música lembra o mar. Inúmeras canções na bossa nova, na MPB, no rock e no samba mostram que a relação entre o balanço das ondas e os compositores sempre foi próxima. A brasiliense Luciana Oliveira foi tocada por essa proximidade ainda na infância. Desde quando consegue se lembrar, a cantora e compositora de 33 anos viajava anualmente com os pais cariocas para o Rio de Janeiro. Na adolescência, o roteiro mudou, mas não o tipo de paisagem: o mar da praia de Vila Velha, no Espírito Santo.

Quando o Sol se punha, o resto da família se recolhia e Luciana caminhava sozinha pela beira do mar. “Gostava de ficar observando aquele momento em que o céu e a água parecem um só”, conta. Tamanha fixação foi traduzida numa canção: Marujá. “Me guio pelas estrelas/ Pra encontrar um lugar/ Onde o escuro do céu/ Se funde ao escuro do mar”, canta Luciana, backing vocal do Natiruts, que lança seu primeiro disco solo, com o sugestivo nome O Verde do Mar. Hoje, ela faz a primeira apresentação deste álbum na sala Crisantempo, na Vila Madalena.

Tão forte é a relação dessa brasiliense com o oceano que as três músicas compostas por ela para o CD o têm como temática. Ouvi-las é quase como ser teletransportado para Vila Velha. “É sempre esse mar que vem à minha cabeça quando componho”, diz.

Em Rainha das Águas, Luciana tenta desvendar os segredos das águas. “Ondas do mar que me contam os seus medos/ Ondas do mar que me contam os segredos”. Tudo ao som de um belo dedilhado de João Ferreira e percussão de Lander Mota. O baixo acústico de Oswaldo Amorim sustenta o peso necessário para a canção, que soa triste e melancólica. Outra composição de Luciana mostra sua forte ligação com a música afro-brasileira, iniciada quando cursava Artes Cênicas na Universidade de Brasília, em 2000.

Lá, ela teve contato com maracatus e afro-sambas, estilos pelos quais se apaixonou. “Foi uma identificação natural. Primeiro porque sou negra e todas as tradições que remetem à chegada dos negros no Brasil me interessam. Gosto de saber como essa cultura foi difundida”, conta Luciana. “Tudo está na música, na cultura brasileira”. Foi também em Brasília que ela conheceu a obra da sambista Clementina de Jesus e da cantora Clara Nunes. “Comecei a buscar e pesquisar mais. Estudei samba de roda, música do recôncavo baiano”. Essas referências aparecem no disco, ligadas ao samba ou ao afoxé.

Mas nos palcos, a cultura africana vai ganhar ainda mais evidência. No repertório, além das faixas do CD, Luciana irá se aventurar por músicas africanas. Entre elas, Vazulina, do cabo-verdiano Pantera. “Ouço muito canções de países como Cabo Verde, Mali e Nigéria”, explica a artista.

A cantora confessa, ainda, ser fã de Michael Jackson – e promete fazer ao vivo uma releitura do Rei do Pop. “Adoro o trabalho dele. Quando pensamos em fazer o show, propus que cantássemos uma música de Michael, mas com a nossa pegada”. A escolhida foi Wanna Be Starting Something, primeira faixa do emblemático disco Thriller, de 1982.

É possível também que os fãs de reggae reconheçam logo o timbre firme da voz de Luciana. Desde 2006 ela faz os backing vocals da também brasiliense banda Natiruts, liderada pelo seu primo, Alexandre Carlo. O que causa um certo problema para conciliar as agendas. “Priorizo minhas apresentações para o meio da semana, enquanto as do Natiruts ocorrem aos finais de semana”. E assim Luciana segue. Indo e vindo, como o balanço do mar de Vila Velha.

 

Links:

tv.trama.uol.com.br

 

http://catracalivre.folha.uol.com.br/

 

http://www.tvcultura.com.br/metropolis/blog/28626

 

http://www.sortimentos.net/?p=35760

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