Envie seu texto para o Portal
sábado, março 6, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Adobe

    Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

    Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

    Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

    Reprodução/Facebook

    Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

    Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

    Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

    Foto: GETTY

    Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

    Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

    58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

    Reprodução/Facebook

    Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

    Getty Images

    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

      Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

      Reprodução/Small Axe

      ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

        Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

        Foto: Divulgação

        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Adobe

          Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

          Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

          Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

          Reprodução/Facebook

          Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

          Carteira de trabalho Foto: Agência O Globo/Jornal Extra

          Mulheres negras trabalham mais que os homens em funções não remuneradas em AL, diz IBGE

          Foto: GETTY

          Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

          Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

          58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

          Reprodução/Facebook

          Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

          Ceam/GDF

          Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

          Getty Images

          Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

            Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

            Reprodução/Small Axe

            ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

            Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

            Um ano depois, a dúvida é sobre nós

            Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

            Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

            Parem de nos matar (Portal Geledés)

            Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

            Foto: Pedro Kirilos/Riotur

            O Rio de janeiro continua… segregacionista

            Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

            Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

            Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

            Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

            O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

            Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

              Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

              Foto: Divulgação

              Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

              Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

              Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

              Beth Belisário (Foto: Divulgação)

              Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

              Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

              Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

               Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

              Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil

              26/06/2015
              em Patrimônio Cultural
              10 min.

              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)

              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)

              Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil[1]

              Pedro Henrique Souza da Silva* via Guest Post para o Portal Geledés

              Em tempos de recrudescimento do racismo –  vide a situação de Ferguson nos Estados Unidos, ou ainda os recorrentes casos brasileiros –, o devir do afrodescendente se torna algo obscuro e incerto. Ao negro ainda são impostas determinadas posições sociais que, via de regra, não escapam das páginas policiais, ou a personificação da luxúria (por parte da negra, mulata) e da virilidade (homem negro). De certo, muito ainda há que se fazer até que tal condição – imposição – seja superada, contudo da parte dos oprimidos são criadas táticas de resistência que buscam marcar uma episteme negra-ancestral frente aos constantes silenciamen-tos provenientes do discurso hege-mônico. É nessa posição de embate que podemos enquadrar a escritora afro-brasileira Cidinha da Silva, mineira, autora de diversos livros, dentre os quais Cada Tridente em seu lugar e outras crônicas (2007), Você me deixe, viu? Eu vou bater meu tambor! (2008), Os nove pentes d´África (2009), Oh margem!: reinventa os rios! (2011), Mar de Manu (2011),  Kuami (2011),  Baú de miudezas, sol e chuva (2014) e Racismo no Brasil e Afetos Correlatos (2014). Fortemente engajada na luta pelos direitos dos afrodescendentes bem como na questão da paridade de gênero, fundou o Instituto Kuanza em 2005, além de ter sido gestora da Fundação Cultural Palmares.

              ArtigosRelacionados

              Divulgação

              Um crítico no front

              08/02/2021
              iStockphoto

              ‘Afrofuturo’, ‘Vidas Negras’ e ‘Ficções Selvagens’ valorizam negritude ao sair da mesmice

              11/01/2021
              A mineira Cidinha da Silva lança o livro "Oh, margem! Reinventa os rios!" Imagem: Divulgação

              Margens moldam o rio da literatura brasileira na prosa de Cidinha da Silva

              05/11/2020

              Em sua mais recente empreitada, o volume Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil (2014), organiza as vozes de 48 autores com o intento de construir um “diagnóstico robusto da realidade sociocultural do setor do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil, transversalizado pelas dimensões de raça e africanidades” (SILVA, 2014, p. 14). Trabalho de fôlego, com 402 páginas, dividido em oito capítulos, inicia-se pela apresentação de doze conceitos necessários à organização do pensamento cultural negro de modo a marcar o tom da argumentação em defesa das políticas públicas da leitura e do livro em seu recorte racial. A saber: africanidades, bibliodiversidade, cultura negra, favela, letramento, literatura afro-brasileira, literatura periférica, oralitura, periferia, quilombos urbanos, racismo institucional, relações raciais.

              No segundo capítulo, “Padê”, a leitura é transferida à atmosfera do livro por meio do pensamento de pesquisadores que dissertam sobre a formação do sujeito escritor/leitor negro, sua ausência no mercado editorial e nas representações pouco comuns entre os personagens literários. No terceiro, “Dimensões de Africanidades e Relações Raciais nas Políticas Públicas para o Livro no Brasil”, propõe-se uma reflexão a partir das editoras especializadas em autores e temáticas periféricas e a constante resistência ao monopólio das grandes editoras. No quarto, “Dimensões de Africanidades e Relações Raciais nas Políticas Públicas para a Leitura no Brasil”, são debatidos a construção da afrodescendência e o combate ao racismo a partir das políticas para a formação de leitoras/leitores. O quinto, “Políticas Públicas para a Literatura Negra e Periférica”, traz à baila ambos os conceitos de modo a apresentar as suas similitudes, não restritas aos temas, e evidenciar a produção de autores negros e moradores da periferia.

              Por seu turno, no sexto capítulo “Políticas Públicas para as Bibliotecas Negras e/ou Periféricas” é emoldurado o atual quadro dessas bibliotecas, que constituem um importante ponto da resistência e formação de leitores. Por sua vez, o sétimo, “Ações Afirmativas na Cultura”, mostra a importância dessas políticas no enfrentamento a uma cultura de exclusão racial. Por fim, o oitavo, “Uma Canção para Duas Escritoras de Sobrenome Jesus: Maria Tereza e Carolina Maria”, encerra o livro com um texto ficcional de Cidinha da Silva em homenagem a Maria Tereza Moreira de Jesus – representada na capa do impresso –, além da celebração da obra de Carolina Maria de Jesus pela passagem, em 2014, do centenário de nascimento da autora.

              Um volume com tão vasto horizonte de reflexões em torno da leitura e do papel por ela exercido na construção identitária e cultural não podia deixar de fora os posicionamentos de escritores e críticos literários. E, consequentemente, discussões sobre o estatuto do texto literário e, em especial, sobre a literatura negra ou afro-brasileira. Para o poeta e crítico Edimilson de Almeida Pereira, “se há na literatura um viés libertário, questionador das ordens instituídas, não há como negar o contraponto que lhe confere um caráter ‘formador’ de identidades e de relações” (p. 198). Assim, o autor revela-se atento à sua responsabilidade de criador, empenhado em defender a liberdade de pesquisa e invenção estéticas – sempre comprometidas quando se submete a uma literatura programática –, mas, ao mesmo tempo, consciente do poder que tem nas mãos, sobretudo quando escreve para crianças e jovens: “somos artistas antes de tudo e, ao mesmo tempo, desejando ou não, pedagogos” (p. 198).

              O artigo de Regina Dalcastagnè – “Por que precisamos de escritoras e escritores negros?” – sintetiza, a nosso ver, o espírito do livro ao refletir sobre o contexto histórico de produção da literatura no Brasil. A pesquisadora inicia destacando que entre nós o escritor conserva a imagem e o papel social adquiridos no século XIX, de porta-voz da “coletividade” e do “espírito do tempo”. Em seguida, destaca o caráter “homogêneo” e de classe predominante em nossas letras: “nosso cânone literário é feito de brancos, de negros que não são vistos como tal (caso de Machado de Assis) e de negros deixados às margens (como Lima Barreto ou Cruz e Sousa)” (p. 66). Dalcastagnè lembra a seguir a exaustiva pesquisa que realizou com centenas de romances brasileiros publicados a partir de 1990 em nossas principais editoras para destacar que somente 5% dos autores desses livros são pretos ou pardos, números estes que se repetem quanto ao levantamento de personagens, o que implica em quase total ausência da temática do racismo. A ensaísta questiona os critérios de valoração e o próprio conceito de literatura vigente e conclui:

              E é por isso que precisamos de escritoras e escritores negros, porque são eles que trazem para dentro de nossa literatura outra perspectiva, outras experiências de vida, outra dicção. Na sociedade brasileira, a cor da pele – assim como o gênero ou a classe social – estrutura vivências distintas. Precisamos de mais negras e negros, moradoras e moradores da periferia, trabalhadoras e trabalhadores escrevendo, não para coletar um punho de “testemunhos” (o nicho em que em geral são colocados), mas para que sua sensibilidade e imaginação deem forma a novas criações, que refletirão, tal como ocorre entre os escritores da elite, uma visão de mundo formada a partir tanto de uma trajetória de vida única quanto de disposições estruturais compartilhadas. (p. 68).

              De fato, a existência de olhares outros, marcados pela diferença cultural, está também presente nas reflexões de outros autores. Como a poeta Lívia Natália que, em seu texto “Meu pai não montava a cavalo, nem ia para o campo: algumas questões sobre a formação da escritora e do escritor negro no Brasil contemporâneo”, aborda a problemática da formação da escritora e escritor negro. Ou ainda, Ronald Augusto, um “escritor moderno” que adentra a seara das multifacetadas definições e adjetivos da literatura produzida por afrodescendentes, a respeito disso afirma o autor “o que me parece ser fundamental admitir é que, antes de qualquer coisa, literatura negra só pode ser mesmo literatura, isto é, uma forma de discurso que tem sua autonomia conectada ao campo estético” (p. 207). Por sua vez, Esmeralda Ribeiro, apresenta a experiência do grupo Quilombhoje que, há 37 anos, se afirma no campo literário brasileiro com a publicação de escritoras e escritores negros.

              Destarte, Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil, marca um importante avanço no que cerca as discussões da afirmação da afro-brasilidade. Além de apontar para um futuro otimista ao passo que, conforme a autora, o livro “é para ser usado como ferramenta na construção e efetivação de políticas públicas e não como souvenir” (SILVA, 2015). Cidinha da Silva conversou com o Portal literafro sobre o volume e o mercado do livro no Brasil em seu recorte racial.

               

              ****

               

              Portal literafro: Maria Mazarello Rodrigues afirmou em seu texto “Relação da Mazza edições com o poder público em seus 33 anos de existência” que antes da promulgação da lei 10.639/03 as publicações da Mazza Edições entravam nas escolas “apenas pela porta dos fundos”. Em sua opinião o que mudou no mercado editorial brasileiro em pouco mais de uma década da lei e como essa mudança é refletida na escola e em outros ambientes de formação de leitores.

               

              Cidinha da Silva: Boa pergunta, muito boa, porque toca no ponto fulcral do mercado editorial para as publicações que tratam de africanidades (história e cultura africana, história e cultura da diáspora africana positivadas), racismo, relações raciais (assimétricas, resultado das práticas reiteradas, multifacetadas e mutantes de racismo e discriminação racial), para além de questões didáticas e militantes.

              Mercado é dinheiro, mercado é o dinheiro e vivemos ainda sob a névoa do mito colonial de que o negro que vende, o negro que gera dinheiro é o negro representado por estereótipos e estigmas ligados à escravidão e sua herança maldita (não é preciso dizer que não existe qualquer aspecto bendito nesta seara), ao racismo, à branquitude e seus instrumentos eficazes e também mutantes de inferiorização e subalternização da pessoa negra.

              Assim, vemos a cada edição do Salão do Livro Infantil e Juvenil da FNLIJ, número crescente de obras sobre a temática, algumas com tratamento estético belo e arrojado, mas, em larga medida (essas e as demais publicações) desassociadas de um projeto ético que informe a trama, as personagens, as imagens, o lugar de fala da autoria.

              Por via de consequência, se em 2003 eram poucas as publicações existentes, em 2015 são muitas, mas há que usar bateia e lupa para separar cascalho num canto e pedras preciosas noutro.

              Ainda, há que considerar no campo das publicações bem-intencionadas, a proliferação dos informativos (equivocadamente chamados de paradidáticos, como se fazia no período da ditadura civil-militar) destinados à produção de conforto e acolhimento para sujeitos sociais não hegemônicos (pessoas negras, indígenas, com deficiências, homoafetivas, entre outras), tratados, via de regra, de maneira estanque, alijados de participação em trama social mais abrangente do que sua identidade específica permite, afastados da encruzilhada de identidades que formam um indivíduo, aprisionados em único aspecto dissonante que interessa à publicação, às editoras com seu olhar sectário e às vendas institucionais, de maneira quase sempre simultânea.

              Desse modo, somadas as duas vertentes acima mencionadas (os livros oportunistas e os bem-intencionados, cujo objetivo final resulta semelhante), consolida-se uma linha de autoajuda para crianças, nomeada por algumas editoras como literatura, por outras como paradidáticos, que intenta “ensinar” às crianças negras a serem afirmadas, às brancas, como conviver com as questões consideradas negras (problemas decorrentes da falta de amor próprio, condições precárias de vida, aceitação da estética de origem africana, criminalidade). E essa linha, previsivelmente (porque ninguém é inocente no mercado editorial), é afluente caudaloso das compras institucionais de livros realizadas pelo Estado, destinadas à formação de leitores na escola.

              Trata-se mesmo de quimera editorial alimentada por um círculo vicioso. 

              Portal literafro: Parafraseando a pesquisadora Regina Dalcastagnè, “para que o Brasil precisa de escritora(e)s negros?”

              Cidinha da Silva: Para humanizar o Brasil e a literatura. Para integrar estética e ética. Para produzir polifonia no olhar. Para polinizar oralituras mil. Para fazer com que esse país se orgulhe de se ver no espelho africano-diaspórico.

              Portal literafro: Nos últimos tempos vemos que grande parte dos escritores negros foca a sua produção em obras destinadas ao publico infantil, isso pode ser atribuída a uma demanda do mercado, ou a um projeto de formação de futuros leitores?

              Cidinha da Silva: Caro entrevistador, confesso que você me oferece uma informação nova, desconhecida, não sabia que “grande parte dos escritores negros foca sua produção em obras destinadas ao público infantil na atualidade”. Em verdade, vejo pouca renovação (pode ser por desconhecimento) da literatura destinada a crianças produzida por autoras e autores negros excelentes, mesmo que insuficientemente conhecidos, tais como Edimilson de Almeida Pereira, Inaldete Pinheiro e a falecida Ruth Guimarães; ou mesmo os consagrados, Heloísa Pires Lima, Joel Rufino dos Santos, Júlio Emílio Braz e as incursões pontuais de Elisa Lucinda, Ricardo Aleixo e Ferréz.

              Vejo muitos livros de autoajuda produzidos por performers e professoras negras, mas essa larga produção literária que você menciona, feita por escritoras e escritores negros, está distante do meu campo de visão, até gostaria de conhecer.

              Quanto à segunda parte da pergunta (alternativas hipotéticas para explicar o problema), posso responder por mim, Cidinha da Silva, e pela obra que estou a construir. Até o momento publiquei 8 livros autorais, 5 de crônicas e 3 para crianças e adolescentes, uma novela, um conto e um romance. Não me enquadro em qualquer das duas alternativas apresentadas por você, ou seja, não viso o mercado editorial, tampouco estou empenhada na formação de futuros leitores, via produção literária, isso para mim é papel do ativismo literário, não do escritor, da escritora na literatura produzida.

              Sobre o mercado editorial, não vejo nenhum ilícito em quem o visa desde que, produza literatura. Paulo Mendes Campos, conhecido largamente por sua produção adulta, publicou dezenas de livros infantis pouco divulgados para o grande público, cuja venda institucional deve ter-lhe garantido cruzeiros substanciais para subsidiar a vida material.

              Eu não escrevo para o mercado, porque não escrevo para vender, escrevo para materializar minha necessidade de criação. Também não escrevo para formar novos leitores, como já disse, entendo isso como trabalho do ativismo literário. O meu trabalho, minha exigência de ofício é ouvir o texto e dar a ele o formato desejado por ele, o texto. Se o texto quiser ser literatura para crianças e adolescentes, ele será, estou a serviço do texto, da palavra. Quero que estes sejam os únicos entes que me pautem.

               


              Referências

              AUGUSTO, Ronald. Os escritores negros: além da recepção convencional. In: SILVA, Cidinha da (Org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014. p. 202-210.

              DALCASTAGNÈ, Regina. Por que precisamos de escritoras e escritores negros? In: SILVA, Cidinha da (Org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014. p. 66-69.

              PEREIRA, Edimilson de Almeida. O país que desejo ler para meus filhos e filhas. In: SILVA, Cidinha da (Org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014. p. 194-199.

              SILVA, Cidinha da. Entrevista. 2015. In: PORTAL BRASIL. Disponível em:

              <http://www.brasil.gov.br/cultura/2015/04/palmares-lanca-obra-africanidades-e-relacoes-raciais>. Acesso em: 25 maio 2015.

              SILVA, Cidinha da (Org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014.

              SILVA, Cidinha da. Prefácio. In: SILVA, Cidinha da (Org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014.

               

               

               

               

               

               

               

               

               

              [1] Esta resenha foi publicada na Newsletter n.14 do Literafro – Portal da literatura afro-brasileira. Disponível em: <http://150.164.100.248/literafro/news.asp>.

              * Pedro Henrique Souza da Silva é graduando da Faculdade de Letras da UFMG; bolsista de iniciação cientifica pelo Probic/FAPEMIG e pesquisador do Neia/UFMG.

              Tags: África e sua diásporaafricanidadesCidinha da Silvaliteratura afro-brasileira
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              V Congresso de Advogadas e Advogados Afrobrasileiros

              Próxima Postagem

              Documentário e tributo aumentam febre por Nina Simone. Conheça produtos da diva

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Divulgação
              Artigos e Reflexões

              Um crítico no front

              08/02/2021
              iStockphoto
              Questão Racial

              ‘Afrofuturo’, ‘Vidas Negras’ e ‘Ficções Selvagens’ valorizam negritude ao sair da mesmice

              11/01/2021
              A mineira Cidinha da Silva lança o livro "Oh, margem! Reinventa os rios!" Imagem: Divulgação
              Mulher Negra

              Margens moldam o rio da literatura brasileira na prosa de Cidinha da Silva

              05/11/2020
              Escritora Cidinha da Silva (Foto: Elaine Campos)
              Mulher Negra

              Quem é a autora negra que mesmo sem contrato grande será lida por milhões?

              27/10/2020
              Divulgação
              Mulher Negra

              O Teatro Negro de Cidinha da Silva

              22/10/2020
              Mulher Negra

              Conversa de Portão #4: A literatura de Cidinha de Silva

              09/10/2020
              Próxima Postagem
              blank

              Documentário e tributo aumentam febre por Nina Simone. Conheça produtos da diva

              Últimas Postagens

              Adobe

              Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

              05/03/2021

              Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

              Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

              ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

              Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

              Ministério da Saúde prevê que Brasil tenha 3 mil mortes por dia de Covid-19, diz Valor

              blank

              Artigos mais vistos (7dias)

              ACERVO ABDIAS NASCIMENTO/ IPEAFRO Abdias Nascimento em Nova York, 1997.

              Quando um herói nacional é negro: Abdias do Nascimento e a História que não aprendemos

              02/08/2019
              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              blank

              Definições sobre a branquitude

              10/09/2011
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade O Instituto Marielle Franco (@institutomariellefranco), criado pela família da vereadora, abriu um chamado para ONG’s,  coletivos, associações, sindicatos e indivíduos que queiram participar da Agenda Colaborativa de  Ações. A atividade faz parte da programação do #MarçoPorMarielleEAnderson – movimento  criado pelo Instituto para lembrar o crime ocorrido em 14 de março de 2018.   📷Reprodução/Facebook
              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • blank
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              blank
              Adobe

              Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

              05/03/2021
              Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

              Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

              05/03/2021
              Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

              Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

              05/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist