Ativistas do mundo participam do Lançamento do Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

Enviado por / FonteRedação

Evento acontecerá em formato virtual no dia 21 de março de 2025, no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial e integra a agenda coletiva do Março de Lutas

As mulheres negras do Brasil estão se organizando e fortalecendo alianças internacionais para a realização da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que acontecerá em novembro de 2025, em Brasília (DF). A Marcha é uma das mais importantes mobilizações voltadas à luta por justiça social, racial e de gênero, representando uma resposta coletiva contra o racismo, o sexismo e as violências que impactam a vida da população negra em todo o mundo.

Inspirada na histórica mobilização de 2015, que reuniu mais de 100 mil mulheres negras de todas as regiões do Brasil na capital federal, a edição de 2025 promete ser ainda mais abrangente, consolidando-se como um espaço de articulação política e fortalecimento da luta por direitos e reparação histórica.

Divulgação

O Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver surge como um elo essencial para expandir essa mobilização para além das fronteiras brasileiras, promovendo alianças entre movimentos internacionais e assegurando que as reivindicações das mulheres negras sejam reconhecidas globalmente. Seu lançamento, marcado para a sexta-feira, 21 de março de 2025, às 11h (horário de Brasília), ocorrerá no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial e integra a agenda coletiva do Março de Lutas, reforçando a urgência do combate ao racismo e a importância da união global das mulheres negras.

O evento reunirá lideranças e ativistas de diversos países, fortalecendo a articulação global e fomentando estratégias coletivas para o enfrentamento das violências estruturais. Para participar do lançamento, é necessário realizar a inscrição por meio do link:  https://forms.gle/XHococTD8cV8MEWW9 

A IMPORTÂNCIA DA LUTA GLOBAL 

O racismo e o patriarcado são sistemas estruturais que operam de forma global, e as mulheres negras enfrentam desafios semelhantes em diferentes contextos. A criação do Comitê Global representa um passo fundamental para conectar essas lutas, promovendo uma rede de solidariedade internacional e fortalecendo a resistência coletiva. Mulheres de diversos países estarão unidas ao lado das brasileiras, reafirmando a busca contra o racismo, machismo, colonialismo e violências que atingem as populações negras no mundo. 

SOBRE
Lançamento do Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver
21 de março de 2025 | 9h (NYC) | 11h (BR) | 16h (SAST) | 17h (EAT)
Inscrições em: https://forms.gle/XHococTD8cV8MEWW9
Mais informações em: www.instagram.com/marchadasmulheresnegras2025/

+ sobre o tema

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...

para lembrar

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...
spot_imgspot_img

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre o ativismo como uma forma de trabalho, no sentido de me profissionalizar para ser uma...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no Brasil mostram avanços expressivos na prática hospitalar. A realização de episiotomia, o corte do canal vaginal com...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda de máscaras e armaduras: toda hierarquia prontamente se dissolve sob sua inexorável escrita. Ao revelar...