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    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

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    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

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    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

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      Arquivo Pessoal

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      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Imagem: Arquivo Pessoal

      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

      Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

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      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Pixabay

      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

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        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

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        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

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        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

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              Branqueamento, indígenas e o tráfico de escravos

              13/01/2021
              em Guest Post, Nossas Histórias
              Tempo de leitura: 9 min.

              Fonte: Por Samuel Rocha Ferreira, enviado para o Portal Geledés

              Em sua tese de livre docência, John Monteiro afirmou que “não se pode menosprezar a importância da abolição, em 1850, do tráfico negreiro e a lenta extinção da escravidão no Brasil para o debate indigenista”. Poderíamos, na verdade, afirmar que já na década de 1820 o debate acerca do fim do trato negreiro teve grande relevância na formulação de projetos de políticas indigenistas. 

              Logo após a declaração da independência do Brasil, D. Pedro I iniciou negociações com países europeus em busca de reconhecimento diplomático. A Inglaterra, a nação mais poderosa à época, exigiu a abolição do trato negreiro “dentre em mui curto período” como condição indispensável para reconhecer o novo país. Após aproximadamente quatro anos de negociação, um acordo foi selado entre os dois países: o tráfico de escravos seria abolido três anos após a sua ratificação no Parlamento brasileiro, o que ocorreu em março de 1827. 

              Todavia, como afirmou Rafael Marquese, a estabilidade da escravidão demandava um contínuo abastecimento de africanos escravizados. De fato, a única possibilidade de substituir braços escravos perdidos, fosse pela alta taxa de mortalidade, baixa taxa de reprodução natural entre os cativos ou um nível relativamente alto de alforrias, foi a importação contínua e massiva da mão de obra africana. Mas a proibição do comércio de escravos colocava esta estabilidade em xeque.

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              A despeito da enorme importância do tráfico negreiro para a dinâmica da escravidão no Império do Brasil, poucas foram as vozes que publicamente se opuseram ao pacto anglo-brasileiro durante o Primeiro Reinado, justamente pela percepção de que o tráfico de escravos inevitavelmente iria acabar. Por outro lado, informados por este horizonte de expectativas, políticos e publicistas fizeram circular propostas para a obtenção de braços alternativos aos africanos escravizados. A questão não era apenas sobre mão de obra, mas também mitigar ou acabar com os problemas associados à escravidão africana e ao trato negreiro. 

              O medo de um levante escravo similar à Revolução Haitiana foi frequentemente citado. Em 1821, João Severiano Maciel da Costa publicou uma Memória na qual apresentou argumentos contrários ao comércio de escravos e à escravidão, bem como sugestões para a obtenção de braços alternativos. Na sua crítica à escravidão, Maciel da Costa afirmou que os cativos eram “conduzidos unicamente pelo medo do castigo, e por sua mesma condição inimigo dos brancos”. “Desligados de todo vínculo social”, eles e a própria escravidão representavam uma grande ameaça ao Estado. 

              Mas para além da insegurança, outro mote da época foi a imoralidade associada aos africanos escravizados. Em 1818, José da Silva Lisboa, por exemplo, afirmou que os africanos viviam em “eterna luta doméstica, indizível estrago da Moralidade e escândalo da Religião”. Em 1823, na Representação que apresentou ao Parlamento solicitando o fim do trato negreiro, José Bonifácio escreveu que “nós [proprietários de escravos] tiranizamos os escravos, e os reduzimos a brutos animais, e eles nos inoculam toda a sua imoralidade, e todos os vícios”.

              Capa da Representação sobre a escravatura de José Bonifácio
              Fonte: Biblioteca Brasiliana Guitar e José Mindlin

              Vale mencionar ainda que outro problema associado à escravidão e ao trato negreiro foi o perigo de africanizar o Brasil. Após observar que a introdução anual de milhares de africanos escravizados tornava a população branca minoritária, o já citado João Severiano Maciel da Costa afirmou que, se o tráfico de cativos continuasse, “em breve, a África seria transplantada para o Brasil”. Preocupado com a mesma questão, José da Silva Lisboa exigiu que “não se converta o Brasil em Negroland”. 

              Os políticos e publicistas do Primeiro Reinado viram na importação de imigrantes europeus uma maneira de resolver a carência de mão de obra e os problemas associados à escravidão africana. Na Fala do Trono de 1829, D. Pedro I defendeu “facilitar a entrada, e promover a aquisição de colonos prestadios, que aumentem o número de braços, de que tanto carecemos” para desenvolver a atividade agrícola. Os colonos, claro, seriam provenientes da Europa. 

              A Câmara dos Deputados respondeu à sugestão do Imperador no Voto de Graças do mesmo ano, afirmando que faria “quanto estiver ao seu alcance para promover uma colonização útil, e laboriosa, que aumentando os braços aumente ao mesmo tempo os saudáveis e necessários hábitos da indústria e da moral”. O contraste não poderia ser mais evidente: de um lado a imoralidade dos africanos, de outro, a moral elevada dos imigrantes brancos provenientes da Europa.

              Capa da Memória escrita por João Severiano Maciel da Costa, publicada em 1821.
              Fonte: Biblioteca Brasiliana Guitar e José Mindlin

              Mas a imigração europeia, embora fosse a solução preferencial, não foi o único meio apontado para prover mão de obra e mitigar a imoralidade associada aos africanos. Novamente, João Severiano Maciel da Costa sugeriu que, além da importação de imigrantes europeus, os indígenas fossem “civilizados”. Caso a “civilização” dos índios fosse bem sucedida, seria possível, segundo ele, enviar os africanos escravizados e libertos para a África. 

              Em 1826, o Ministério dos Negócios do Império demandou informações às províncias para construir uma política indigenista em nível nacional, o Plano Geral de Civilização dos Índios. Na resposta da província de Pernambuco, havia a expectativa de que a “civilização” dos indígenas ajudaria a diminuir o “déficit de escravos, dessa gente que não tem servido senão para corromper a moralidade, e a honestidade, e amaldiçoar os trabalhos campestres”.

              Quatro anos antes, José Arouche de Toledo Rendon republicou o seu plano de “civilização” dos índios, que tinha sido escrito e publicado pela primeira vez em 1798. Para Rendon, o sucesso da política indigenista poderia ser medido tanto pelo fornecimento de “milhares de braços à agricultura, [qu]e nos aliviará em parte da necessidade do negro comercio da raça africana”, quanto pela auto identificação dos indígenas como “brancos”. 

              Neste debate, vale a pena observar que a questão posta não era apenas sobre mão de obra, mas sobre a nação brasileira. Para as elites oitocentistas, mitigar a presença africana era fundamental para viabilizar o Brasil enquanto nação civilizada. 

              Vale observar que os membros da nação brasileira deveriam ser, eles próprios, “civilizados”. Neste sentido, é significativo que nas discussões da Constituinte de 1823 foi ponto pacífico que a cidadania brasileira só poderia ser acessada através da “civilização”. Não por acaso, o deputado Souza França afirmou que os indígenas que viviam nas matas não eram cidadãos “enquanto não abraçam a nossa civilização”. 

              A noção de “civilização” esteve associada à teoria dos quatro estágios, desenvolvida a partir da segunda metade do século XVIII. Como afirma Flávia Varella, esta classificação das sociedades humanas estabeleceu um “padrão de desenvolvimento humano que permitia […] delimitar o estágio em que as sociedades se encontravam por meio da descoberta do seu modo de subsistência”. As sociedades caçadoras coletoras estariam no estágio mais primitivo. Com progresso social, estas sociedades passariam a ter o pastoreio como modo de subsistência. O desenvolvimento das atividades pastorais levaria a uma sociedade agrícola. No último estágio do desenvolvimento humano estariam as sociedades civilizadas, marcadas pela opulência, propriedade privada, intensa atividade comercial e desenvolvimento do direito e de desigualdades socioeconômicas. 

              Se sociedades caçadoras coletoras, pastoris ou agrícolas poderiam ser encontradas na América, África ou Ásia, os adeptos da teoria dos quatro estágios concordavam que somente na Europa havia sociedades civilizadas. Ronald Raminelli sugeriu que esta interpretação do desenvolvimento das sociedades foi relevante para a consolidação da ideia de raça, respaldando não apenas a alegada superioridade branca, mas também as nações europeias como portadoras da “civilização”, que deveria ser promovida nas colônias. Assim, é provável que a ideia de “civilizar” os índios fosse informada por alguma noção de branqueamento. Temos, portanto, indícios que apontam que não somente a importação de imigrantes europeus, mas também a “civilização” dos índios foram pensadas como meios para branquear a nação brasileira. 

              É importante observar que estas propostas não saíram do papel durante o Primeiro Reinado. Por um lado, não se constituiu uma política indigenista em nível nacional, deixando a sua formulação ao sabor das elites provinciais. Evidentemente que houve notável resistência dos indígenas às pretensões assimilacionistas das elites locais e imperial. Conforme os seus interesses, eles performaram enquanto indígenas “civilizados” ou a sua antítese, os indígenas “selvagens”. Por outro lado, as propostas para trazer imigrantes europeus não prosperaram. Por fim, vale lembrar que a partir de meados da década de 1830, o tráfico ilegal de escravizados atingiu escala massiva e durou até 1850. 

              Como afirmou John Monteiro, a abolição do trato negreiro em 1850 informou o debate indigenista. Cinco anos antes, tinha sido promulgado o Regulamento das Missões, uma política indigenista de perspectiva nacional. Inúmeros políticos e membros da elite imperial esperavam que esta política indigenista não apenas provesse braços alternativos ao africano, mas também branqueasse o Brasil.

              A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930. Certamente, o estudo dessas conexões possibilita uma melhor compreensão das articulações entre o racismo anti-indígena e o racismo antinegro.

               

              Assista ao vídeo do historiador Samuel Rocha Ferreira no Acervo Cultne sobre este artigo:

              Nossas Histórias na Sala de Aula

              O conteúdo desse texto atende ao conteúdo previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): 

              Ensino Fundamental: EF08HI06 (8° ano: Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflito e tensões); EF08HI14 (8° ano: Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira no final do período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas); EF08HI27 (8° ano: Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios, avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas e as populações negras nas Américas).

              Ensino Médio – EM13CHS105 (Identificar, contextualizar e criticar as tipologias evolutivas (como populações nômades e sedentárias, entre outras) e as oposições dicotômicas (cidade/ campo, cultura/ natureza, civilizados/bárbaros, razão/ sensibilidade, material/ virtual, etc.) explicitando as ambiguidades e a complexidade dos conceitos e dos sujeitos envolvidos em diferentes circunstâncias e processos); EM13CHS601 (Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos históricos das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão precárias desses grupos na ordem econômica atual).

               

              Samuel Rocha Ferreira 

              Mestre em História pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); E-mail: [email protected]; Twitter: @samukblack

              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 
              Tags: branqueamentoCivilização dos ÍndiosHistoriadores negrosNossas Histórias.Racismo anti-indígenaRacismo antinegrotráfico de escravos
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              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
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