As Negas de lá

‘How to get away with murder’, nova série de Shonda Rhimes com Viola Davis, estreia lá fora

Assistimos ao primeiro episódio da atração, que só chega em 2015 ao Brasil, e avisamos: parece ser um programaço

POR THAÍS BRITTO

Infelizmente, “How to get away with murder” só chega ao Brasil em 2015, segundo o canal Sony, que exibirá a série aqui. Mas quando a nova produção estrear nos EUA no próximo dia 25 — e Shonda Rhimes mandar um beijinho no ombro para as inimigas sendo a única produtora executiva a contar com um horário nobre só seu, toda quinta, com o trio “Grey’s anatomy”, “Scandal” e “HTGAWM” — temos certeza que você não vai escapar de ouvir os comentários sobre a série, desde já uma das mais aguardadas da nova temporada.

Assistimos ao primeiro episódio da série na última TCA Press Tour, em Los Angeles, evento em que os canais apresentam aos jornalistas suas novidades, e a trama promete! Viola Davis é a protagonista Annalise Keating, uma professora de Direito que apelida o curso ministrado por ela de “how to get away with murder” (algo na linha de “como cometer assassinato e ficar livre”). Na estreia, vemos a mestra recrutando um time de alunos para trabalhar na firma de advocacia que ela mantém. Mas os jovens vão se meter numa enrascada e precisar realmente se livrar de uma acusação de assassinato.

O episódio é sofisticado, cheio de idas e vindas no tempo, nem sempre nos apresentando os personagens de forma mastigadinha. Demanda atenção, mas oferece qualidade em troca. O criador da série é Peter Nowalk, parceiro de Shonda de longa data. O elenco jovem dá conta do recado direitinho e, além de nomes menos conhecidos tem, por exemplo, Liza Weil (a eterna Paris Geller de “Gilmore girls”) como uma assistente de Annalise, e Katie Findlay (de “The killing” e “Carrie diaries”) como a vizinha gótica de um dos alunos.

O modelo novelão de “Scandal” está lá, mas o suspense e as reviravoltas parecem apimentar bem mais esta produção. E, além do mais, convenhamos, Viola Davis está alguns degraus acima de Kerry Washington… A tendência é ser um programaço.

 

Leia também:

“Aquelas negas” de Sueli Carneiro

Empregada, não! Viola Davis protesta: ‘Cansei de fazer domésticas’

Indicado ao Oscar, Histórias Cruzadas é exibido em pré-estreia neste sábado

Fonte: O Globo

+ sobre o tema

Ministério das Mulheres lança guia sobre prevenção a feminicídios

O Ministério das Mulheres está divulgando uma cartilha do...

Metade dos brasileiros já sofreu assédio no trabalho, aponta pesquisa

Mariana teve um fax esfregado em seu rosto pela...

O vácuo jurídico entre o estupro e a importunação ofensiva ao pudor

Nessa lacuna, muitos casos de violência contra a mulher...

para lembrar

Três Excelentes Documentários Sobre A História Do Feminismo

Mulher suspeita (memória e sexualidade 1930-1980) História Crítica do Feminismo...

5 coisas que aprendi sendo uma mulher negra com depressão

Quando fui diagnosticada vários anos atrás com ansiedade e...

Universidade Johns Hopkins em Baltimore cria “Bolsa de Estudos Marielle Franco”

O Programa de Estudos Latino-Americanos (LASP) da Escola de...
spot_imgspot_img

A representatividade de mulheres negras na área de tecnologia e inovação

As mulheres negras estão entre os piores índices no que diz respeito a tecnologia e inovação no Brasil, atualmente. A PretaLab — plataforma de...

A Deusa do Ébano é o título mais relevante do Carnaval de Salvador

A 44ª Noite da Beleza Negra, realizada no sábado (15), na Senzala do Barro Preto, no bairro do Curuzu, em Salvador, foi marcada pela...

Beatriz Nascimento, mulher negra atlântica, deixou legado de muitas lutas

Em "Uma História Feita por Mãos Negras" (ed.Zahar, organização Alex Ratts), Beatriz Nascimento partilha suas angústias como mulher negra, militante e ativista, numa sociedade onde o racismo, de...
-+=