Viola Davis é, provavelmente, uma das maiores atrizes norte-americanas da atualidade. Tanto que no último Oscar, ela só não ficou com a estatueta dourada por “Histórias Cruzadas” porque estava concorrendo com a imbatível Meryl Streep e sua recriação de Margaret Thatcher em “Dama de Ferro”.
Só que ela – que também foi indicada a melhor coadjuvante por “Dúvida”, no qual (vejam só, que coincidência) contracenava com a própria Streep – não parece nada contente com os papéis que costumam ser propostos para ela.
“Estou cansada disso. Nós todas– eu, Octavia [Spencer, que ficou com o prêmio de coadjuvante], Aunjanue Ellis, Roslyn Ruff – interpretamos empregadas em “Histórias Cruzadas” e foi maravilhoso. É uma história fabulosa porque nós incorporamos uma série de coisas daquela época, mas eu acredito que as pessoas precisam ver uma afro-americana do século 21 integrada na vida da sua comunidade e família”, afirmou a atriz em entrevista à rede norte-americana CNN.
Viola protesta e agora quer fugir totalmente dos rótulos e clichês. Apesar disso, ela assume que a tarefa é difícil, principalmente num meio que aposta apenas no histórico de sucessos recentes, como Hollywood. Seu último filme, “Dezesseis Luas”, é uma história de amor que flerta com o sobrenatural no melhor estilo “Crepúsculo”.
Adivinhe quem ela é no filme? Amma, a governanta.