Sabrina Fidalgo fala sobre seu novo curta “Rainha”, cinema brasileiro e suas referências como mulher negra

A cineasta Sabrina Fidalgo nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, mas, como ela mesma se autodefine, é uma globetrotter. Ela escreveu, dirigiu, atuou e produziu os curtas Sonar – Special Report, Das Gesetz des Stärkeren (A Lei do Mais Forte), Black Berlim, Cinema Mudo, Personal Vivator e o documentário musical de media-metragem Rio Encantado para a TV, além de ter assinado vários videoclipes.

POR STEPHANIE RIBEIRO, do Modefica

Sabrina Fidalgo é, sem dúvidas, maravilhosa. Seus filmes já passaram em mais de 50 festivais nacionais e internacionais. Possui um curriculo invejável, estudou cinema na Escola de TV e Cinema de Munique, na Alemanha, e especialização em roteiro na Universidad de Córdoba, na Espanha. Trabalhou em diferentes funções no cinema em produções brasileiras e internacionais em países como Alemanha, França e Marrocos.

Além de diretora, é também dona da produtora “Fidalgo Produções” e agora se prepara para filmar o curta Rainha no Polo Audiovisual da Zona da Mata, na cidade de Humberto Mauro, Cataguases, em Minas Gerais. O curta é estrelado por Ana Flavia Cavalcanti e abordará questões envolvendo o universo das passistas e a imposição de padrões estéticos.

Conversamos com ela sobre sua carreira, referências e a posição da mulher negra no cinema nacional.

Seu pai era Ubirajara Fidalgo, dramaturgo, ator, diretor e produtor que criou junto com sua mãe, a cenógrafa e produtora Alzira Fidalgo, o TEPRON (Teatro Profissional do Negro). Ou seja, direta ou indiretamente questões que envolvem o empoderamento negro sempre estiveram ao seu redor. Como isso reflete nas suas obras?

Acho que isso se reflete de maneira orgânica nas minhas obras, porque essa questão do empoderamento negro é intrínseca à minha própria vida desde que me entendo por gente, claro, por conta da arte e militância dos meus pais. Eu posso fazer um filme sobre a ditadura em Burma, que, de alguma forma, essa questão estará impressa ali. Seja num frame só, seja na figura de um mero figurante, seja de que maneira for.

Mas isso nunca me impediu de tratar de uma gama de temas em todos os meus curtas. Meu primeiro curta foi um curta-documentário musical sobre o Sonar Festival, em Barcelona, na Espanha, chamado “Sonar 2006 – Special Report” (2006) e o segundo, “Das Gesetz des Staerkeren” (“A Lei do Mais Forte”, 2007), um drama realizado para a Escola de Televisão e TV de Munique, sobre um jovem alemão desempregado que aceita ser o escravo sexual de uma dominatrix.

Foi a partir de “Black Berlim” (2009) que comecei a tratar mais diretamente de temas como a questão social, racial e de gênero. Nesse curta, um jovem negro baiano tenta apagar o seu passado no Brasil através de uma vida hedonista em Berlim, ignorando pessoas que se pareçam com ele e que remetam as suas raizes. Depois teve “Cinema Mudo” (2012), que trata da história de uma garota solitária e viciada em Internet, e meu último curta, “Personal Vivator” (2014), uma ficção-científica afrofuturista onde um extraterrestre vem à Terra e entra em crise ao se deparar com os papéis de subserviência dos empregados no Brasil.

Nesse mesmo ano também realizei um outro documentário musical de média-metragem chamado “Rio Encantado”” sobre o Festival Encantado, um evento que aconteceu durante 3 anos no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, e mostrava a luta da comunidade “Vale Encantado” para se manter naquele lugar, mesmo sofrendo risco de remoção pelo governo. O Festival surgiu para divulgar a causa da comunidade e contou com a participação de artistas como Seu Jorge e Criolo. Meus filmes refletem a diversidade e a desconstrução de estereótipos e estigmas sociais/raciais.

Em filme meu vai ter mulher empoderada, vai ter pretas e pretos empoderados, vai ter trans-empoderada. Esses serão meus protagonistas e/ou personagens importantes sempre. Ninguém será excluído, porque na minha visão de mundo somos diversos e é a diversidade que me interessa e que me inspira. Eu faço filmes para pessoas e pessoas querem ser vistas. É uma opção estética também. Me interessa retratar o meio onde vivo, as pessoas que habitam a minha cultura, as minhas raízes e o que eu vejo. Me interessam narrativas que ajudem a desconstruir séculos de imagens de modelos opressores e de sequelas racistas, homofóbicas e machistas. Não se trata de fazer militância através da arte, que é uma opção também, mas não necessariamente a minha. Mas também não acredito em arte apolítica.

Seu novo curta RAINHA tem como o foco tratar a questão do padrão estético imposto para passistas. Quero entender mais sobre o filme, como ele permeia o universo da mulher negra e toda a estética imposta e ao mesmo tempo cobrada sobre o corpo dela?

Não posso falar muito sobre o curta porque vamos entrar no set a partir de amanhã, mas, em resumo, o filme fala sobre a opressão e a angústia que os padrões de beleza estabelecidos exercem sobre os corpos das mulheres de todas as idades. Isso é um fenômeno mundial, mas no Brasil a coisa ganha proporções estarrecedoras. E, sobretudo, o que me assusta mais, é a imposição de um padrão europeu, como sociedade pós-colonizada que somos.

Há muita gente ganhando dinheiro com a propagação desse tipo de alienação e, claro, são sempre as mulheres as primeiras vítimas e as que sofrem as piores consequências. Crianças já se preocupam com seus corpos como se fossem mulheres de 35 anos e isso é apenas o início do fim. O corpo feminino é uma moeda de troca no Brasil tanto para a mulher quanto para o homem. Se a mulher tem um corpo que se encaixa dentro dos padrões estabelecidos, ela tem uma moeda de troca poderosa com a qual pode obter privilégios sociais e pessoais. Se um homem (dentro ou fora desses mesmos padrões) tem uma mulher que se encaixa nesses padrões a seu lado, isso se torna um símbolo de status.

Eu poderia discorrer horas aqui falando sobre isso, mas, voltando à sua pergunta, o que me impressiona na indústria do carnaval são duas coisas: a elitização da mesma, responsável por tirar o poder do carnaval das mãos do povo (negro) levando-o a outras instâncias e à perda do protagonismo. Sobre essa última questão podemos pensar bem na figura emblemática das rainhas de bateria das escolas, que, tradicionalmente, pertenciam às grandes passistas, em sua maioria, mulheres negras de comunidades. Esse posto era uma forma da comunidade dar visibilidade a essas grandes artistas do samba.

Essas figuras sumiram para dar espaço a atrizes e celebridades brancas, que, com raras exceções, pouco ou nada entendem da arte do samba e do saber sambar e não possuem nenhum vínculo com as comunidades das respectivas escolas para as quais desfilam. Estamos falando, mais uma vez, de apropriação cultural, feita da maneira mais sórdida possível à moda brasileira. Esse era um dos poucos espaços onde mulheres negras tinham algum protagonismo e esse espaço foi praticamente dizimado nas últimas décadas na indústria do carnaval.

Já a figura da Globeleza, surgida em meados dos anos 90, representa bem o lugar de estigma e desconstrução que foi imposto pela mídia. Tirou-se a arte e objetificou-se o corpo da mulher negra como um símbolo sexualizado do carnaval, sendo que, nem mais na avenida, ela poderia exercer o esplendor de sua arte e representar o orgulho de sua própria comunidade, porque o seu espaço se resumiu à “coisificação” de seu corpo exposto por uma única representante apenas nas chamadas de TV.

A rainha da bateria, ao contrário da figura da Globeleza, por exemplo, não é uma figura submissa e nem objetificada. Ela é uma rainha, uma mulher de atitude, ela é a mulher poderosa que representa a escola e esta à frente de uma bateria, onde comanda com graça e cadência cerca de 500 homens e algumas poucas mulheres. Ela domina a arte do samba e do seu próprio corpo. Esse lugar de poder foi arrancado das mulheres negras das comunidades e é um pouco nesse lugar que meu curta pretende chegar. Mas, na verdade, é um filme sobre a realização de um sonho e sobre superação.

Saiu recentemente um manifesto e um vídeo sobre a figura da Globeleza, e como ela enfatiza a objetificação de mulheres negras. Qual sua visão sobre isso?

Eu falei já um pouco sobre isso na pergunta anterior, mas reafirmo aqui o que foi falado. O seu texto e da Djamila para a Folha de São Paulo foram um manifesto importantíssimo para que pensemos no significado não só dessa figura, mas em todas as significações que estão atreladas à ela, como a quase total ausência de visibilidade para mulheres negras – que são a maioria da população no Brasil – na mídia.

É praticamente um regime de propaganda nazista onde as coisas só vão começar a mudar quando o povo começar a fazer boicotes reais e concretos, e manifestos como esse. Não podemos mais nos calar diante de uma situação absurda responsável por esteriotipar a maioria da população e ajuda a propagar o preconceito, o racismo e o sexismo. Um canal de TV é uma concessão pública e tem o dever de inserir e propagar os valores culturais de um país, sim.

Acho estranho que ninguém fale sobre isso, por isso achei importantíssimo o manifesto sobre a figura da Globeleza e acredito que devemos continuar escrevendo e falando sobre esses temas sistematicamente até que esses sistemas caiam por completo. Esse manifesto, inclusive, deveria ser traduzido, e enviado para grandes jornais estrangeiros. Porque é só quando saem matérias lá é que as coisas aqui começam a mudar mais rapidamente, infelizmente.

Você morou um bom tempo na Alemanha. Existe uma objetificação da mulher negra aqui e fora. Como você analisa sua vivência no exterior, era muito pesado o assédio? Ou no Brasil lida com questões piores?

Quando eu fui morar na Alemanha, há quinze anos, eu era muito nova, tinha 20 anos e pouca vivência. O que eu observei logo que cheguei foi uma estigmatização da mulher brasileira, de todas as cores. Na maioria dos casos, lidas como prostitutas. Havia muitos clichês e estereotipos negativos acerca do Brasil naquela época.

Hoje é diferente, houve um boom econômico, o país prosperou, o bolsa-família tirou uma enorme parcela da população da extrema miséria, as cotas ampliaram os espaços demarcados nas universidades, o país entrou para o G8, virou a bola da vez em meio a um cenário de caos e crise econômica mundial, o que fez muitos europeus e americanos buscarem oportunidades aqui invertendo a ordem do status quo, além de atrair investidores. Tivemos a Copa do Mundo e agora teremos Olimpíadas. Isso tudo mudou a nossa imagem no exterior, que passou de absolutamente negativa para ultrapositiva, na maioria dos casos.

Eu me incomodava muito com a hipersexualização da imagem da mulher brasileira durante a época em que morei lá. Eu me perguntava muito como um povo tão esclarecido quanto o alemão não conseguia enxergar além do pitoresco e do estereotipado. Depois eu entendi que eles faziam isso com todos os outros países. A Alemanha não é uma nação afeita ao reconhecimento das qualidades de outros povos. Ao contrário da França e, até mesmo dos EUA, não há um grande interesse em mostrar aspectos positivos que não sejam os deles. E isso se reflete no cotidiano do estrangeiro que vive lá.

No Brasil lidamos com questões mais estruturais como o machismo e o racismo institucionais, falta de infraestruturas e afins, questões que já foram melhor resolvidas por lá. Mas, no geral, foi uma experiência muito enriquecedora. Eu sou uma globetrotter, gosto do mundo, gosto de viajar, de passar temporadas fora, da experiência de recomeçar em lugares novos, de aprender novas línguas, de olhar o mundo como estrangeira… Sou dessas.

O seu novo curta diferente dos demais, tem como protagonista uma personagem que também é negra como você, e fala de cobranças estéticas e profissionais. Como você lida com isso no cinema?

Esse é o meu primeiro curta com uma personagem mulher e negra como protagonista. O curta vai um pouco além dessas questões, mas, no momento, por motivos óbvios, não quero falar muito dos detalhes do filme. No cinema, aqui no Brasil, acho tudo ainda bem complicado, apesar de saber, que, de alguma forma, estou em um lugar privilegiado.

Esse será o meu primeiro curta realizado com patrocínio (da empresa Energisa via Lei de Incentivo do Estado do Rio de Janeiro) e contemplado com recursos de um edital (“Rainha” foi vencedor na categoria diretor convidado pelo edital do Projeto Usina Criativa de Cinema do Instituto Fábrica do Futuro em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona Mata de Minas Gerais). Estou prestes a finalizar meu primeiro longa, o documentário Cidade do Funk, que também já foi contemplado em dois editais. Mas, até então, foram muitos curtas-guerrilhas financiados com dinheiro de outros trabalhos que realizei.

Filmes de realizadores negros ainda são preteridos em grandes festivais no Brasil. Existe um pequeno grupo de cineastas, em sua maioria homens brancos pertencentes a uma elite econômica e sempre privilegiados em editais de fomento, difusão, entre outras coisas. Quando um curador de um grande festival internacional vem ao Brasil participar de programas para assistir longas, esses longas, em sua maioria, nunca são de diretores negros, periféricos e indígenas. E o número de filmes dirigidos e escritos por mulheres ainda são minoria a figurar nessas listas citadas.

A representação do Brasil nas mostras competitivas oficiais dos maiores e mais importantes festivais de cinema mundiais é praticamente inexistente. Ficamos sempre na periferia, nas mostras paralelas, raramente somos agraciados com os maiores e mais importantes prêmios. O Brasil disponibiliza muito mais recursos para o seu audiovisual do que países como Portugal, Argentina, Colombia e Uruguai e, mesmo assim, comparando difusão, impacto e representação no mercado internacional, estamos muito atrás. Há de se pensar a razão disso tudo.

A pergunta mais importante: para quem são essas narrativas? Porque o cinema reflete a cultura de um país. Se eu, aqui no Rio de Janeiro, vejo um filme de um diretor israelense, de um lugar onde nunca estive, tudo vai me levar a crer que aquele filme esta me introduzindo a uma parte importante da cultura daquele lugar, de maneira universal, é claro, mas com todas as suas simbologias e representações peculiares dessa cultura. E isso inclui a questão da representação de um povo. Será que nossos filmes, sendo realizados quase sempre pelo mesmo tipo de perfil de gênero-classe e cor estão conseguindo cumprir esse papel? Então, são essas algumas questões que me aflingem no meu campo profissional.

Acredita que a mulher negra no cinema brasileiro é mais desvalorizada ainda que mulheres em geral?

Com certeza. Eu e Yasmin Thayna (diretora do curta “Kbela”) estamos há meses conversando muito sobre essas questões. Primeiro, existe esse movimento de querer nos “enquadrar” no dito “cinema negro”, que, para mim, é uma forma perversa de nos tirar do lugar do cinema, pura e simplesmente. Nós fazemos cinema.

Essa nomenclatura só poderia existir se, de fato, houvesse uma corrente/manifesto ideológico e estético articulado de forma coletiva com outros realizadores como foram os casos de outros movimentos como o Cinema Novo, aqui no Brasil, e a Nouvelle Vague, na França, na década de 60. Entretanto, esse não é o caso. É apenas uma nomenclatura inventada para resumir a pouca presença de realizadores negros e gerar mostras e festivais temáticos.

Esse tipo de “carimbo” deslegitima o nosso fazer cinema, pois temos que nos contentar com os pequenos espaços “exóticos” para a difusão dos nossos filmes. Dessa maneira, os filmes não ganham editais, não ganham prêmio de difusão, não são selecionados para os maiores festivais do país, não serão vistos pelos curadores internacionais porque os filmes serão parte de um cinema “étnico”. É a legitimação do chamado “exotismo local”, uma das formas mais perversas do racismo institucional brasileiro.

No quesito mulheres, os números são bem dramáticos. A última pesquisa do instituto GEMAA definiu a situação atua do cinema brasileiro: “apresenta desigualdade de raça e gênero, com intensa sub-representação de mulheres negras”. Ou seja, até mesmo no audiovisual, que na maioria dos casos é financiado com dinheiro público – advindo do povo brasileiro, que, em sua maioria, é do sexo feminino e de cor negra – a representação e representatividade da mulher negra ainda permanece na base da pirâmide. Isso é apenas vergonhoso para uma nação que pretende ser, minimamente, civilizada.

Você diria que seu trabalho ganha ares militantes ou prefere não carregar esse estigma?

Prefiro não carregar esse estigma. Prefiro ser uma artista que cria, narra e dirige suas histórias e histórias são universais. O fato de eu ir contra a corrente ao criar personagens fora dos estereótipos – minorias que na verdade são maiorias – aqui no meu próprio país, tornam meus filmes, de certa forma, políticos, mas não quero que isso me enclausure numa militância.

Faço filmes porque, sobretudo, me interesso em contar histórias que passaram pela minha cabeça e, por algum motivo, me fascinaram e me inspiraram. Eu adoraria, por exemplo, participar de mesas onde eu só pudesse falar sobre filmes e não sobre política. É bem cansativo isso de ter que se colocar sempre nesse lugar de militância quando você é apenas uma artista querendo expressar a sua visão de mundo. E isso só acontece porque ainda há poucas de nós nesse lugar de privilégio, de ser uma realizadora e poder viver disso. Não dá para ter uma ou duas realizadoras negras que são “casos especiais” num país diverso como o nosso. A conclusão é que, infelizmente, ainda não tem como fingir que nada acontece e só falar sobre filmes.

Além do curta “Rainha”e do longa-documentário “Cidade do Funk” quais são os seus próximos projetos?

Tenho o projeto do meu primeiro longa de ficção que já está em captação para desenvolvimento de roteiro, uma série documental para a TV sobre um grande astro da MPB, que agora não posso revelar o nome, e também tenho um projeto com a Thalma de Freitas, que hoje mora em San Diego, na Califórnia, e que é segredo ainda.

Para finalizar, se pudesse dizer para mulheres negras alguma coisa, o que diria?

Eu diria que vocês são maravilhosas e que vocês podem tudo. Absolutamente TUDO.

Foto Capa: Norbert Kuepper // Reprodução

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