Envie seu texto para o Portal
quinta-feira, fevereiro 25, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

    Por ela, por elas, por nós

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

      O vírus da liquidez

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Foto: AdobeStock

          “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

          Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

          Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

          Por ela, por elas, por nós

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Ilustração/ Thaddeus Coates

            Quando eu descobri a negritude

            Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

            O vírus da liquidez

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Uma história negra com certeza: a escrita histórica nos jornais negros paulistanos

              23/12/2020
              em Guest Post, Nossas Histórias
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fonte: Por João Paulo Lopes, enviado para o Portal Geledés

              ArtigosRelacionados

              Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              25/02/2021

              O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico

              24/02/2021
              Redação da Folha no quarto andar do prédio da alameda Barão de Limeira 425, nos Campos Elíseos, em São Paulo - Lalo de Almeida/Folhapress

              Folha lança programa de treinamento destinado a profissionais negros

              19/02/2021

              No ensolarado sábado de 24 de outubro de 2020, algo inusitado ocorreu a um grupo de doze pessoas, a maioria delas negras, que fazia um passeio turístico no centro de São Paulo oferecido pela empresa Black Bird Viagem, que tem o propósito de destacar pontos e lugares importantes da história e da cultura negra da cidade. Ao custo de R$ 60,00 por pessoa, o percurso dura mais ou menos três horas, e começa no antigo Largo da Forca no bairro da Liberdade, passa por vários locais de referência negra e vai até a estátua da Mãe Preta, no Largo do Paissandu. Estando todos paramentados com máscaras e prezando pelo distanciamento social, em respeito aos protocolos de prevenção da Covid-19, o pequeno grupo teve a ingrata surpresa de ser seguido por policiais militares. Mesmo tentando despistar a vigília ostensiva e inexplicável, outras equipes de policiais em suas motocicletas e até na cavalaria os acompanharam a uma distância próxima. 

              O clima de constrangimento foi geral e os sócios da empresa registraram a queixa por racismo e o Ministério Público instaurou inquérito civil, instando a Polícia Militar de São Paulo a prestar esclarecimentos sobre a atuação ostensiva dos seus agentes. Às vésperas de mais um Novembro Negro, diversos sites de comunicação noticiaram o ocorrido. A polícia militar, por sua vez, a princípio, soltou nota dizendo que acompanhou o grupo por achar que se tratava de uma manifestação e que prezaram pela segurança daquelas pessoas, como fazem com qualquer cidadão. Os desdobramentos desse caso podem ser acompanhados nas redes sociais da Black Bird Viagem. 

              Esse episódio da atualidade serve de gancho para pensarmos sobre outro momento de luta ao direito à história negra de São Paulo, vivido por ativistas negros em novembro de 1931, durante a inauguração da herma de Luiz Gama, no Largo do Arouche, cercado de grande pompa e comoção pública. Pelas contas do que se publicou nos jornais O Clarim e Progresso, cerca de três mil pessoas participaram dessa celebração cívica. Cabe registrar que a questão de contar-se uma outra história para e sobre a cidade foi um dos pontos de preocupação e fricção do movimento negro paulistano e era umas das armas para conferir uma identidade positiva à população afrodescendente, em face da política de embranquecimento posta em prática via imigração em massa de europeus; do alinhamento à ideia de civilização europeia; e da naturalização do racismo mesmo antes da abolição. 

              A herma de Luiz Gama, no Largo do Arouche, centro de São Paulo. Na base está escrito: “Luiz Gama. Por iniciativa do Progresso. Homenagem dos Pretos do Brasil”. Fonte: Acervo particular.

              Na ocasião, o Largo do Arouche foi tomado por um grande regozijo público, estampado até mesmo nas páginas dos principais jornais comerciais, fazendo lembrar o próprio enterro de Gama, cinquenta anos antes. As mocinhas e rapazotes negros vestidos em seus melhores trajes, junto com a nata do movimento negro e os figurões da política chamados para falar no evento devem também ter incomodado a Guarda Civil da cidade, que naquela época não aceitava negros em seus quadros. 

              Na segunda metade da década de 1920, aliás, essa exclusão justificou uma campanha para convencer as autoridades sobre a legitimidade de negros na Guarda, tomando como exemplo a figura de Henrique Dias, ícone negro no esforço militar do período colonial para a expulsão dos holandeses do nordeste açucareiro. A ideia de uma vida de sacrifício e sofrimento de Henrique Dias em prol da “pátria” contaria a favor das lutas do presente. A data de celebração do nascimento de Dias era a oportunidade para tratar da sua biografia e a associá-la ao presente: “Um dos brasileiros que honrou o Brasil e enalteceu a sua raça, dentro das suas atividades foi sem dúvida o grande guerreiro Henrique Dias. Este valente cabo de guerra, negro, conseguiu com seus homens, expulsar do solo da Pátria, os invasores, holandeses. Sustentou por largos anos luta aguerrida com os que queriam usufruir as riquezas do Brasil”. 

              Esse e tantos outros artigos parecidos faziam referência ao passado negro e à primeira vista se mantinham num tom celebrativo e positivo. Mas, nas entrelinhas, poderia haver ali um recado às autoridades, aos intelectuais paulistas brancos e aos imigrantes europeus privilegiados nas seleções de emprego, nas melhores habitações, com maiores remunerações e benquistos pelos projetos de modernização da cidade, que se queria não-negra pelas elites.

              No caso das narrativas lançadas nos jornais negros da cidade, como O Clarim, Progresso e A Voz da Raça, a gente negra, em sua maioria, teve na escrita da história sua forma de motivar a percepção de um outro passado dos negros no Brasil, baseado no trabalho de construção do país e na luta pela liberdade ou nas negociações contra o horror do cativeiro. Isso tensionava com a história canônica publicada nos livros, ensinada nas escolas, escrita por intelectuais e políticos que não tinham nenhuma neutralidade, a partir do seu lugar senhorial de produtores e detentores do conhecimento histórico. 

              José Bueno Feliciano, no artigo O negro na formação do Brasil, publicado em 1933, no jornal A Voz da Raça, afirmava, categoricamente, que a história do negro, tal como se ensinava, se baseava num “sentimentalismo envenenado de nossas escolas, [e] com suas referências mais ou menos tolas ao ‘pretinho Benedito’, com seus elogios de raposas ao heroísmo de Henrique Dias, têm dado ao negro a impressão de que os seus antepassados foram uns desgraçados e de que os jovens negros, só por isso, têm que ser uns vencidos”. Contra esse estado de coisas, Feliciano convidava a população negra a se educar para engrandecer-se e também se contrapunha aos “caluniadores” da gente negra e apontava que a veracidade dos fatos podia ser consultada em documentos que embasariam outra narrativa para a história negra, para além da escravidão. 

              Esse tipo de revisão certeira e o deslocamento estratégico da história oficial que alguns intelectuais negros fizeram nos anos 1920 e 1930 caracterizam uma emblemática forma de escrita da história negra, tematizando trajetórias desde a África e se conectando com as experiências de outras populações da diáspora africana. Exemplos disso podem ser observados nas traduções de matérias de jornais negros dos Estados Unidos, como o Chicago Defender e o The Negro World, em periódicos negros paulistanos. Havia notícias das populações negras e suas lutas contra o racismo e por inclusão em lugares como os Estados Unidos, Porto Rico, a França e a África do Sul. 

              Capa do número especial d’O Clarim d’Alvorada, nos 39 anos da Abolição, em 13 de maio de 1927.

              A história negra publicada nos jornais negros privilegiava outros entendimentos sobre os patrícios de cor e rejeitava, ainda que parcialmente, valores de supremacia cultural da branquitude contra os afro-paulistanos. A chave disso estava na insistência na luta pela liberdade como marcador da experiência de negros e negras do passado. Assim, realçavam-se os nomes ligados a movimentos antiescravistas e ao abolicionismo do século XIX, produzindo um panteão negro para o país, em que cabia uma ampla variedade de nomes e perfis como Luiz Gama, José do Patrocínio, Luiza Mahin, Henrique Dias, a Mãe Preta, Zumbi e os Palmarinos, Machado de Assis, o sacerdote compositor Nunes Garcia, o psiquiatra Juliano Moreira, entre outros. Expressões da saga de africanos e descendentes no território da América Portuguesa e, depois, do Império Brasileiro. 

              A insistência na ideia de luta pela liberdade ou do horror que a escravidão causou e na humanidade que cada um desses nomes conseguiu preservar, além do brilho de personagens negros e negras em diversas áreas da vida, era o contraponto perfeito à temática única da escravidão que enclausurava historicamente a população negra: como se fosse o seu único passado e a justificativa para o racismo e a exclusão. Esses textos com novas compreensões do passado serviram como ferramenta pedagógica para uma identidade negra positiva e de legitimação das reivindicações políticas e das análises de uma sociedade em transformação. 

              O caso de Luiz Gama vai nessa direção. A trajetória de resistência do homenageado se confundiria com a do próprio país e do que se ajustava para a história negra. Nascido livre de mãe africana também livre, Luiza Mahin, passaria pela injusta e ilegal queda na escravidão pelas mãos do pai de origem portuguesa. Daí viria a resistência ao cativeiro, a afirmação da liberdade que o levou aos estudos das leis, como autodidata, e seu sucesso como rábula nas petições que liberaram do cativeiro cerca de quinhentos escravizados e coroaram-no como herói nacional.

              Na toada de erguer uma estátua em sua homenagem, um grupo de ativistas negros, liderados por Lino Guedes, ungiu a ideia para coincidir com o centenário de Gama, em junho de 1931. O jornal negro o Progresso, fundado meses antes do início da campanha, serviu de substrato para catapultar e dar publicidade à ação. A elevação do busto no centro da cidade seria um trunfo para o movimento negro paulistano concorrendo com intelectuais paulistas da envergadura de Alfredo Ellis Júnior, por exemplo, que vislumbravam a eliminação paulatina do elemento negro da sociedade paulista e minoravam o papel dos africanos e seus descendentes na constituição do estado. Para dar lustro à campanha e às narrativas dessa história negra, imagens e textos sobre Luiz Gama foram publicados à exaustão também n’O Clarim d’Alvorada.

              Ao mesmo tempo, destacava-se que o trabalho de construção do país, desde a colonização, recaíra sobre os ombros da população afrodescendente, mesmo que sob a escravidão. Era essa a história que se revelava como pujante repertório de luta contra o racismo que embaraçava a vida dos negros na cidade. Em 1929, quando o jornal italiano Fanfula pregava o fechamento dos limites de São Paulo para a entrada de migrantes pretos e mestiços de outros estados da federação, o jornal Progresso recapitulava um rol de negros icônicos, como Machado ou Paulo Gonçalves, para rebater os “fascistas”. Deixava-se evidente que o trabalhador negro brasileiro era legitimamente o “nacional do país”, porque “antes do europeu aportar no Brasil, já aqui se desenvolvera uma agricultura graças ao braço negro. Não foi o estrangeiro que derrubou florestas seculares e plantou o nosso café, mas sim o preto”.

              Outra personagem marcante das narrativas históricas, principalmente no jornal O Clarim, foi a Mãe Preta. A celebração das milhares de mulheres negras escravizadas, criadas das casas-grandes e cuidadoras das crianças das elites brancas foi feita por uma ala do movimento negro do período. A ideia geral era que elas eram as grandes promotoras da educação moral do país, responsáveis pela formação da maior parte dos homens da elite política nacional. José Correia Leite foi um dos maiores entusiastas da ideia de elevar uma estátua e dedicar um feriado nacional àquelas mulheres, que seria celebrado em 28 de Setembro, em referência à Lei do Ventre Livre de 1871. O projeto foi ventilado desde 1926 e ganhou força e apoio de políticos da capital federal e também em São Paulo na segunda metade da década de 1920, mas não se concretizou.

              A história negra nesses jornais foi forjada pelas mãos de vários intelectuais negros e negras que nem sempre concordavam na apreensão e no entendimento que faziam do passado. Várias vozes atuaram na costura plural das narrativas históricas que deram uma interessante medida das trajetórias negras no pós-abolição. Se os corpos escravizados de antes desapareceram, o corpo negro livre permaneceu. Se a história escrita pelas elites foi um dos saberes a serviço da criação dos mitos da nacionalidade e dos regionalismos que legitimaram o racismo ou o silenciamento de populações negras, é preciso reconhecer que muita gente negra reagiu a tudo isso, também escrevendo outras histórias. 

               

              Assista ao vídeo do historiador João Paulo Lopes no Acervo Cultne sobre este artigo:

               

              Nossas Histórias na Sala de Aula

              O conteúdo desse texto atende ao conteúdo previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): 

               

              Ensino Fundamental: EF09HI03 (9º ano: Identificar os mecanismos de inserção dos negros na sociedade brasileira do pós-abolição e avaliar os seus resultados).

               

              Ensino Médio: EM13CHS601 (Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos históricos das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual).

              João Paulo Lopes

              Doutor em História/UERJ, graduado e mestre em História/UFMG; pesquisador visitante da Boston University/EUA; professor do IFSULDEMINAS; E-mail: [email protected]; Instagram: @joao.do.caminhao

              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 
              Tags: aboliçãohistóriajornal negrojornalismoNossas Histórias.Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Mulheres são as maiores vítimas da pandemia no mercado de trabalho

              Próxima Postagem

              Um grito de desabafo

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress
              Questão Racial

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              25/02/2021
              Nossas Histórias

              O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico

              24/02/2021
              Redação da Folha no quarto andar do prédio da alameda Barão de Limeira 425, nos Campos Elíseos, em São Paulo - Lalo de Almeida/Folhapress
              Mercado de Trabalho

              Folha lança programa de treinamento destinado a profissionais negros

              19/02/2021
              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              Estratégias Coletivas de Liberdade em Goiás do séc. XIX

              17/02/2021
              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              Mobilizações de professores negros em Salvador na Primeira República

              10/02/2021
              Nossas Histórias

              O trânsito para a liberdade e a precarização do trabalho livre no final do século XIX

              03/02/2021
              Próxima Postagem
              crédito: Gomez/Correio Braziliense

              Um grito de desabafo

              Últimas Postagens

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

              Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              Artigos mais vistos (7dias)

              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              Katie Edwards Getty Images

              14 sinais de que você é vitima de abuso psicológico – o Gaslighting

              10/09/2016

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021
              Foto: AdobeStock

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              25/02/2021
              Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              25/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist